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Metodos Contraceptivos

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Por:   •  22/3/2014  •  1.246 Palavras (5 Páginas)  •  330 Visualizações

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O diafragma

O diafragma, um método anticoncepcional de barreira, é uma cúpula rasa feita de silicone (ou látex), com bordas firmes e flexíveis. Cobrindo o colo do útero, impede a passagem dos espermatozoides, evitando a fecundação.

Além de prevenir contra a gravidez, não tem efeitos hormonais, seu uso pode ser interrompido a qualquer momento, é relativamente fácil de ser usado, pode ser colocado em até seis horas antes da relação sexual, não é sentido pelo parceiro, e pode durar por até dois anos.

Alguns estudos preliminares afirmam que o diafragma pode diminuir a manifestação de doenças como a gonorreia, doença inflamatória pélvica aguda e câncer de colo de útero, este por evitar uma possível passagem do HPV para esta região. Porém, como a vulva e a parede vaginal não são protegidas, a camisinha se mostra, ainda, o único método anticoncepcional com alta eficácia de prevenção contra DSTs.

Largamente utilizado antes do advento das pílulas anticoncepcionais, este método se mostra seguramente eficaz neste sentido, quando utilizado da forma correta. Quanto a isso, primeiramente a mulher deve se consultar com um médico ginecologista, a fim de verificar se há alguma contraindicação e, caso não exista, receber as orientações de uso e checar o tamanho exato do diafragma que deverá adquirir.

Informações adicionais:

O diafragma deve ser retirado pelo menos seis horas após o coito, não se estendendo por período superior a vinte e quatro horas. No primeiro caso, tal cuidado é para evitar que espermatozoides, ainda vivos, se direcionem às trompas; no segundo, a fim de evitar infecções.

Após a retirada, o diafragma deve ser lavado com água fria e sabão neutro; e secado naturalmente, ou com auxílio de uma toalha macia e limpa. Depois, deve ser guardado em sua caixinha.

Gravidez, aborto, operação do períneo e ganho de peso acima de 5kg requerem uma nova medição para possível mudança de diafragma.

DIU – Dispositivo intra uterino

O DIU, ou Dispositivo Intrauterino, é uma pequena peça de plástico recoberta (na maioria das vezes) com cobre que é colocado dentro do útero.

O DIU é tão eficiente quanto a pílula e é uma boa escolha para aquelas mulheres que já tem filhos e que desejam espaçar a próxima gravidez por mais de dois anos, ou para aquelas que tem dúvidas sobre uma solução definitiva.

Os DIUs mais modernos duram de cinco a 10 anos no organismo da mulher.

São colocados dentro do útero pelo médico e é necessário que a mulher faça controle periódico do DIU.

Nem sempre mulheres que não tiveram filhos se adaptam bem ao DIU.

O DIU é inserido no consultório médico com todas as técnicas de antissepsia em um procedimento que leva em média cinco minutos e que causa certa dor ou desconforto tipo cólica.

Os DIUs atualmente usados são à base de fios de cobre que destroem os espermatozoides dentro do útero, não permitindo, portanto, a fecundação.

Como funciona o DIU?

O DIU de cobre impede a subida dos espermatozoides pelas trompas (tubas uterinas), não havendo, portanto, a fecundação do óvulo.

Dependendo da quantidade de cobre existente no DIU, ele vai ter maior tempo de uso (permanência no útero) de acordo com a orientação do fabricante.

O DIU é um método eficaz?

O DIU é um dos métodos anticoncepcionais mais eficazes. Os índices de eficácia são semelhantes aos das pílulas anticoncepcionais, ou seja, 0,1% de falha.

Espermicida

Os espermicidas são substâncias químicas utilizadas como método contraceptivo, evitando inoportuna gravidez. Atuam de forma destrutiva aos espermatozoides, inativando a funcionalidade desses gametas ou matando-os, impedindo que fecundem o óvulo.

Sua administração é de uso tópico, utilizado na forma de cremes, espumas ou geleia, aplicado por meio de um aparato apropriado na superfície interna do canal vaginal, em momento anterior ao ato sexual (minutos antes da penetração).

Trata-se de um método pouco divulgado, e não muito recomendado, devido a sua eficiência variável, sendo normalmente um método falho, representando média anual igual a 30% de casos ineficazes, ou seja, onde o emprego deste anticonceptivo coincide com o período fértil feminino, resultando em gravidez.

Portanto, devendo ser adotado outro artifício junto à aplicação de espermaticidas, por exemplo, a utilização de um dos seguintes dispositivos: DIU (dispositivo intra-uterino), camisinha (masculina ou feminina) ou diafragma vaginal. Alguns desses já são lubrificados por espermicida.

Contudo, esse produto confere duas vantagens e duas desvantagens:

• - É antisséptico, diminuindo os riscos de infecções causadas por doenças sexualmente transmissíveis;

• - E não provoca efeitos colaterais (não interferindo no ciclo menstrual), se comparado às distintas formulações

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