Motor Eletrostatico Com Latas E Copo Plastico

é um dispositivo que gera movimento

mecânico em decorrência da atração e repulsão de cargas elétricas. É um

conversor de energia eletrostática em energia mecânica.

Como o conjugado de forças eletrostáticas age continuamente, a

velocidade de rotação do rotor tende a se tornar cada vez mais elevada. Na

prática, essa velocidade não aumenta indefinidamente, mas tende a se

estabilizar. Isto se deve ao atrito existente entre os eixos e o suporte do rotor,

bem como à resistência do ar (escoamento turbulento).

Quando se aplica alta voltagem entre os “rótulos” das duas garrafas que

funcionam como estatores, uma delas adquire cargas negativas não balanceadas,

enquanto na outra as cargas são positivas. Essas cargas são transferidas por meio

das “escovas” até o setor metalizado do rotor que esteja mais próximo dela. Na

ponta das “escova” e em seu redor, o ar se ioniza, transforma-se em plasma, a

constante dielétrica do ar é rompida (efeito Corona) e cargas elétricas do

estator são transferidas para um dos setores metalizados do rotor, que fica

carregado com cargas de mesma espécie.

A situação final é que dois setores metalizados diametralmente opostos

são repelidos (ou repelem) pela ponta das “escovas” que estão à sua frente. As

forças de repulsão eletrostáticas correspondentes fazem surgir torques entre

esses setores e as “escova”, dando origem a um conjugado que movimenta o

rotor.

Na seqüência, um novo par de tiras metalizadas do rotor é trazido à

frente das pontas. Mais uma vez por meio de uma descarga Corona as tiras

adquirem cargas de mesmo sinal que as pontas e são por elas repelidas.

A tira metalizada do rotor que está sob uma determinada “escova” é

sempre carregada com carga elétrica da mesma espécie que a “escova”, de

modo que ela sempre está sendo repelida.