Mudanças no espaço ocupacional

RESUMO

A desqualificação profissional deixa milhares de indivíduos à margem da Sociedade.

A nova tendência Sócio - Econômica buscara no Assistente Social uma nova forma de inserção deste individuo a Sociedade.

Na era da tecnologia cada vez mais avançada os trabalhadores estão condenados a serem substituídos por máquinas corre-se o risco de desemprego de inúmeras pessoas.

Durante a revolução industrial a mão de obra qualificada já era exigida, é preciso que na atualidade este mesmo indivíduo tenha capacitação para esse novo mercado de trabalho.

Dessa forma não haverá total desemprego. Toda essa transição durante o período do capitalismo ao neoliberalismo trouxe uma mudança facetada que prometeu igualdade de oportunidades a Sociedade e que na verdade a população continua na Exclusão Social encontrando pouca orientação.

Mudanças no espaço ocupacional do Serviço Social

Segundo Carlos Montaño, as políticas sociais se constituem em fator de sustentação funcional ocupacional dos Assistentes Sociais, se estas foram significativamente alteradas no atual contexto socioeconômico e político, podemos pois, afirmar que a base de sustentação funcional-ocupacional do Serviço Social, tem sofrido transformações relevantes.

Com base nessas observações, é importante destacar que a apesar do maior empregador ser o Estado, também existe uma tendência de abertura para novos postos de trabalho em outras esferas, como nas Organizações Não Governamentais, ampliação das consultorias devido a terceirização dos serviços, e nos serviços privados de saúde entre outros.

No atual contexto, há mudanças nas atividades que já foram atribuídas ao Assistente Social, pois atualmente exige-se cada vez mais que esses Assistentes Sociais integrem equipes interdisciplinares, que atuem no âmbito da formulação e implementação das políticas sociais.

No centro das discussões, a preocupação que é mais saliente refere-se ao Serviço Social como profissão, que deve ir de encontro a esta nova realidade, pois, existe o perigo latente deste vir a tornar-se uma prática residual. Quanto a este problema, sustentamos que é possível e necessário que a profissão como um todo inicie um debate e participe ativamente na definição de sua base de sustentação ocupacional.

Como afirma Netto, as profissões não são só os resultados de processo macroscópicos e devem também ser tratadas, cada qual como corpus teórico e políticos que condensam projetos sociais.

Através da formação profissional, de acordo com as novas exigências do mercado de trabalho, poderemos assim competir lado a lado com outras profissões da área humana.

O desafio para o Serviço Social, como profissão no liminar do próximo século, é participar como um agente ativo na formulação de políticas públicas, bem como realizar uma leitura reflexiva processual para determinar as repercussões das transformações, especificamente o processo de avance do neoliberalismo, como suas particularidades próprias.