O Desmatamento Na Floresta Amazônica Brasileira

Há mais de 500 anos com o advento dos primeiros humanos civilizados no Brasil, todo o aglomerado de florestas, conhecido popularmente como Mata Atlântica, possuía uma extensão territorial superior a 1,3 milhões de km². Durante um longo período, famílias inteiras puderam observar e se maravilhar com a imensidão que era apresentada por estas florestas, que apresentava uma riqueza de biodiversidade incrível.

Hoje, podemos observar e conhecer apenas 7% do que restou da Mata Atlântica. O território original se encontra em 17 Estados do país, incluindo as maiores metrópoles (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba), que apresentam um espaço total habitado por mais de 100 milhões de pessoas, incluídas em três mil municípios.

As áreas de conservação da Mata Atlântica, que podemos observar nos dias de hoje, apresentam apenas um pequeno exemplo, quase que insignificante, do que foi outrora uma colossal floresta. O que pode ser feito hoje é procurar aprender com os erros do desenvolvimento da sociedade brasileira, e fazer o possível para que o que restou das florestas não desapareça em meio às indústrias, poluições, superlotações entre outros fatores de desenvolvimento insustentável do ser humano que simplesmente podem extinguir cada vez mais o que restou das nossas florestas.

Veja, abaixo, o desenvolvimento do desmatamento da Floresta Amazônia de 2001 a 2009, outra região que sofre muito com o desmatamento, sendo esta uma das florestas mais importantes do nosso país:

Ano - Área (km²)

2001 – 18.165

2002 – 21.393

2003 – 25.247

2004 – 27.423

2005 – 18.846

2006 – 14.109

2007 – 11.532

2008 – 12.911

2009 – 7.464

O que podemos observar é que, ao longo de apenas oito anos, a Floresta Amazônia teve 10.701 km² de área desmatada.

Fonte: http://www.projetofundao.ufrj.br/matematica/atividades/portaldoprofessor/pdf/Atividade1DesmatamentoemNumeros.pdf

Já estão sendo realizados métodos para a diminuição do desmatamento da Amazônia e da Mata Atlântica. Os resultados estão sendo promissores, mostrando que o desmatamento da Amazônia, por exemplo, apresenta tendências de diminuição de 24% comparadas aos dados de agosto a outubro de 2013, dados estes divulgados pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter) e também do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Estes e outros dados podem ser a esperança de manter as florestas que restaram em nosso país intactas, de modo que toda a destruição causada possa ser detida, fazendo com que não contribua para inúmeros problemas ecológicos que podem ser sentidos não apenas no Brasil, mas como no mundo inteiro, pois o mesmo depende da preservação para poder continuar a realizar os seus ciclos biológicos de maneira natural, sem a intervenção do homem que até, então, somente prejudicava esta evolução da natureza.