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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO AS METRÓPOLES ?

Por:   •  26/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.210 Palavras (9 Páginas)  •  149 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 CONSEQUÊNCIAS SOCIASI 4

2.2 PREVENÇÃO 4

2.3 O PAPEL DO PROFISSIONAL NA PREVENÇÃO 4

2.4 POLÍTICAS PÚBLICAS 4

2.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL.........................................................................

3 CONCLUSÃO 7

4 REFERÊNCIA............................................................................................................

1.INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir trata-se de um estudo que tem o intuito de fazer uma compreensão do contexto das drogas. Será tratado de forma especifica o uso do crack e sua complexidade dentro de uma sociedade com ideais diferentes pois cada indivíduo tem a sua forma de pensar porém serão abordados assuntos relevantes para o entendimento de que trata-se não de um problema isolado mas sim tanto social quanto político não restrito somente à um segmento da sociedade. Atingindo indiscriminadamente as diferentes classes sociais uma vez que os sujeitos encontram-se em diferentes contextos socioculturais, assim a relação é com o local ao qual pertencem, as experiências individuais e coletivas, suas crenças e os sentimentos compartilhados por grupos com os quais se relacionam. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Municípios (CNM) comprova que o problema das drogas já está presente em 89,4% de um total de 4.907 municípios pesquisados em todo o país, desse total 98% relatavam problemas com a presença do crack.

A questão do crack se tornou um desafio para as gestões municipais devido a sua proliferação dinâmica proveniente da transformação nos hábitos dos usuários uma vez que entre 1960 e inicio de 1990 as drogas mais consumidas eram maconha, LSD e anfetaminas variadas, mas a repressão sobre a oferta dessas drogas convergiu para o aparacimento de novos produtos obtidos em processos diversos assim surgiu, inicialmente em São Paulo, o crack que era oferecido por um preço bem mais acessível aos usuários. Atualmente existem vários centros de apoio ao usuário ( CAPS – AD), que trabalham para atender os pacientes (usuários), que procuram uma melhor condição de vida através de atividades de grupo e de lazer que se misturam a consultas com psicólogos, assistentes sociais e psiquiatras mas ainda se mostra pouco efetivo havendo a necessidade de uma maior articulação entre governo e sociedade na construção de um programa de intervenção integrada , que inclua ações relacionadas à promoção de saúde, de conscientização e informação sobre o uso do crack, dentre outros.

2 DESENVOLVIMENTO

O crack é uma substância oriunda da mistura da pasta não refinada de cocaína com bicarbonato de sódio mas para se chegar a produto final, pequenas pedras de crack que podem ser até cinco vezes mais potente que a cocaína, são misturadas outras substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até água de bateria. A pedra em si não pode ser diluída em água e assim também não pode ser injetada. Ela é fumada em itens adaptados pelos usuários como cachimbos, tubos de PVC ou aquecidas em latas, ao atingir a temperatura média de 95°C ocorre a modificação de estado sólido para o vapor , é nesse momento de que produz um ruído de onde é proveniente o seu nome.

O efeito da da pedra é muito veloz, atingindo rapidamente o cérebro, o uso estimula um neurotransmissor químico conhecido como dopamina que tem a função de gerenciar um mecanismo de respostas químicas, ela é liberada durante atividades prazerosas como comer ou fazer sexo, em usuários ela permanece estimulando as células causando durante tempo que varia de 5 a 15 minutos uma intensa sensação de euforia após esse efeito passar o usuário se deprime e desanima, na ânsia de recuperar essa sensação le vai em busca de mais crack, fazendo com que seja um ciclo continuo mas após certo tempo torna-se mais resistente aos efeitos gerando o aumento do consumo para chegar a satisfação estabelecendo uma dependência química rápida com danos,em alguns casos o crack pode levar o usuário até a óbito em pouco tempo de uso. Os efeitos causados pelo o consumo do crack são: taquicardia, hipertensão,taquipneia e hipertermia( dilatação das pupilas), tensão muscular, tremores e suor intenso.

Para Maria Cristina Venâncio, psicóloga e coordenadora do Cape da Divisão de Narcóticos (Dinarc) de Curitiba (PR), o crack, por ser fumado, alcança o pulmão, leva a uma absorção instantânea. "Através do pulmão, cai quase imediatamente na circulação, chegando rapidamente ao cérebro. Com isso, pela via pulmonar, o crack encurta o caminho para chegar ao cérebro, e os efeitos surgem muito mais rapidamente do que por outras vias. Em 10 a 15 segundos, os primeiros efeitos já ocorrem, enquanto os efeitos após 'cheirar pó' surgem após 10 a 15 minutos, e, após injetar entorpecentes, entre 3 e 5 minutos", explica Cristina. (terra)

É conhecido que o uso de crack altera quimicamente a parte do cérebro responsável pelo chamado “sistema de recompensa”. O uso da droga estimula um neurotransmissor químico conhecido como dopamina, que tem por função gerenciar um mecanismo de respostas químicas do corpo ao prazer. Naturalmente, a dopamina é liberada por células do sistema nervoso durantes atividades prazerosas como comer ou fazer sexo. Em usuários do crack, a dopamina permanece estimulando as células, criando intensa sensação de euforia, que dura de 5 a 15 minutos. Após esse curto período, o usuário se deprime e desanima , então tem o inicio o processo de abstinência onde o usuário sente: fadiga, desgaste físico,desânimo, tristeza intensa, inquietação, ansiedade e irritabilidade. Isso gera

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