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O USO DO CRACK UM PROBLEMA SOCIAL, RESTRITO ÀS METRÓPOLES

Por:   •  23/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.657 Palavras (7 Páginas)  •  141 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE ENSINO PRESENCIAL E À DISTÂNCIA – UNOPAR            [pic 1]

CURSO: SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA

ALUNA: LUDMILA DE SOUSA SILVA

PROFs: ROSANE APARECIDO BELIEIRO MALVEZZI, CLARICE DA LUZ KERNQAMP, GLEITON LUIZ DE LIMA, ADARLY ROSANA MOREIRA GOES, MARIANA DE OLIVEIRA LOPES VIEIRA.

O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL, RESTRITO ÀS METRÓPOLES?

São Raimundo Nonato, maio de 2015.

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ...........................................................................................................3

DESENVOLVIMENTO ...............................................................................................4

CONCLUSÃO ............................................................................................................7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................8

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda a questão do consumo do crack, problema esse  que não se restringe apenas às grandes metrópoles,  mas já se alastrou pelo país, atingindo sem distinção grandes centros urbanos e cidades do interior; deixando de ser apenas um problema de polícia e passando a um problema de ordem social, atingindo todas as classes sociais, sem escolher também cor ou raça. Aborda também como o Assistente Social pode lida com este problema junto à população.

E tem como objetivo compreender sobre o contexto da droga, como é feito, seus efeitos, consequências, como cresceu e desenvolveu. O crack não é mais uma droga restrita a grandes centros urbanos, migrou para os demais Estados da Federação e o mercado da droga se consolidou em todas as cidades onde existam pessoas com muito, com pouco dinheiro, mas com muita disposição para serem transformadas em lixo social, devido a ser uma droga muito barata. Ao falar sobre drogas hoje, o país expressa uma das maiores preocupações. O medo é justificável a disseminação do comércio e do consumo do crack na sociedade é um fenômeno incontestável, atingindo tanto a população urbana quanto a rural, indistintamente, envolvendo homens e mulheres, jovens e adultos, pobres e ricos.

        

2. DESENVOLVIMENTO

        Vivemos em uma sociedade com diversas problemáticas na qual, várias famílias vêm enfrentando, dentre elas está o crack, droga muito potente, até cinco vezes mais que a cocaína; sendo a juventude o principal alvo dessa triste realidade. 

“A dependência química é uma das mais sérias questões da atualidade, se não a maior dela, por aprisionar e envelhecer a emoção, o que é inaceitável. O uso contínuo de drogas pode queimar etapas na vida de um jovem, fazendo com que ele envelheça no único lugar em que não é permitido envelhecer no território da emoção. Infelizmente, a dependência de drogas tem gerado velhos em corpos de jovens.” (MOCELIN, C. E; MOREIRA, N. da S. apud CURY, 2000)

Pesquisas apontam números absurdos; 600.000 pessoas apenas no Brasil são dependentes de crack, segundo Souza:

“Nos últimos cinco anos o número de usuários dessa droga em todo o país quase dobrou, passando de 380 mil para 610 mil (dados do MS), apesar das mortes constantes advindas do crack e pelo crack, pois se assim não fosse, por certo já teríamos ultrapassado a casa de um milhão de viciados, devido a sua rápida proliferação e difícil recuperação curativa.” (SOUZA 2011, apud MARQUES, 2010).

Seu uso tem aumentado em ritmo alarmante e atingindo todas as classes sociais e etnias, independentemente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo, agravando os problemas sociais já existentes no Brasil. O que pressionou o país a criar políticas públicas visando a prevenção e o tratamento dos usuários da droga. Mas é necessário que essas ações sejam eficazes, pois ações militares e agressivas não costumam ter respostas positivas neste âmbito. Quanto a isso, Espínola apud Ayres, 2004, em: “Vários discursos e debates no campo da Saúde Pública revelam a necessidade de renovação das práticas sanitárias [...] Entretanto, para consolidação dessas propostas, são necessárias transformações bastante radicais no pensar e agir em saúde, para que essas práticas sejam mais expressivas.” E é possível que a falta dessa intervenção eficaz na prevenção e no combate ao uso de drogas que tenha proporcionado o aumento de usuários e de cidades atingidas; deixando de ser restrito às grandes cidades, mas sim em todo o Brasil inclusive nas pequenas cidades.

A droga surgiu no inicio dos anos de 1980 nos bairros pobres de Nova York, chegando ao Brasil nos primeiros anos da década de 1990, infiltrando-se em todas as classes sociais. Ela é uma droga psicoativa euforizante, estimulante, preparada da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio; e para virar pedra a cocaína é misturada à várias substâncias tóxicas e é fumada em cachimbos. A sua absorção é feita via pulmonar, chegando ao cérebro em poucos segundos.

A diversidade de problemas e de pessoas envolvidas com as drogas permite dizer que o abuso de substâncias psicoativas é um problema de saúde pública da maior importância. a dependência química é determinada por uma série de motivos, todos com papel importante, como: fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais. A dependência de drogas é um estado mental e, muitas vezes, físico, que resulta da interação entre um organismo vivo e uma droga psicoativa, e sempre inclui uma compulsão de usar a droga para experimentar seu efeito psíquico ou evitar o desconforto provocado pela sua ausência.

E por ser uma questão social, qual o papel do Assistente social nessas situações como pode contribuir para a população.
Como hoje é visto politicamente o crack no Brasil e as medidas em que estão tomando para combater esse desafio.

Por muito tempo a dependência química foi considerada uma doença masculina; aspectos sociais e culturais que propiciavam mais acesso masculino às drogas levavam a crer que eles seriam mais suscetíveis. No entanto, atualmente, o consumo de substâncias ilícitas e o álcool são indiscriminados entre mulheres e homens adultos e adolescentes. No caso do crack, implicam-se no uso até mesmo crianças de várias idades.

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