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Os resultados do monitoramento dos fatores de risco e da proteção de doenças crônicas

Seminário: Os resultados do monitoramento dos fatores de risco e da proteção de doenças crônicas. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/4/2014  •  Seminário  •  466 Palavras (2 Páginas)  •  318 Visualizações

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Resultados da Pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde apontou aumento dos índices de obesidade entre brasileiros (Moura et al. 2007), especialmente decorrente de baixo nível de atividade física e alto consumo de alimentos processados industrializados.

À distância-tempo necessária para se ir e vir da casa ao trabalho tem aumentado, principalmente nas grandes metrópoles, o que leva algumas pessoas a se adaptarem ao que o ambiente próximo lhes oferece. Neste sentido, as lanchonetes de serviço rápido vêm curar tais dificuldades, oferecendo lanches e refeições rápidas, serviço eficiente e menor preço. Entretanto, no que concerne à qualidade do “produto comida”, é no mínimo questionável, pois se tratam de uma alimentação incompleta, totalmente industrializada, à base de conservantes, com muita energia, calorias e pouca vitamina.

A obesidade é considerada uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura no organismo com desproporção na distribuição da gordura pelo corpo. Cerca de 250 milhões de pessoas no mundo apresentam sobrepeso ou obesidade, sendo que quase todos os países sofrem dessa epidemia, inclusive o Brasil.

O Brasil apresenta prevalência de sobrepeso em aproximadamente 50% da população, sendo que a obesidade triplicou entre homens e quase dobrou entre mulheres no período entre 1975 a 2003. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam tais resultados. Entre quintil de maior renda da população, o excesso de peso atinge 61,8% da população adulta (IBGE 2010). Resultados da Pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde apontou aumento dos índices de obesidade entre brasileiros (Moura et al. 2007), especialmente decorrente de baixo nível de atividade física e alto consumo de alimentos processados industrializados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos anos houve um aumento global do consumo de alimentos altamente calóricos e ricos em gordura, sal e açúcar, mas pobres em vitaminas, minerais e outros micronutrientes. Ao mesmo tempo, ocorreu uma queda na atividade física por causa do aumento de atividades laborais de natureza sedentária, mudança nos meios de transporte e aumento da urbanização.

Hoje em dia, a alimentação é caracterizada pelo estilo de vida moderno, marcada pela escassez de tempo para preparo e consumo de alimentos, o que leva à emergência de alimentos do tipo fast food.

A transição nutricional pela qual a sociedade tem passado é caracterizada por uma dieta extremamente calórica, rica em açúcares e gorduras, e insatisfatória quanto ao aporte nutricional, revelando as consequências que uma alimentação sem qualidade pode trazer do ponto de vista da saúde. O surgimento e/ou agravamento de patologias como a obesidade, e com ela dislipidemias, hipertensão, diabetes, cardiopatias, dentre outras, além da diminuição qualidade de vida da população, estão intimamente ligadas à alimentação do indivíduo.

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