Padronização De Solução Alcalina

Resumo

Nessa prática realizamos a padronização da solução de NaOH onde foi realizada a partir da utilização do Biftalato, juntamente com a fenolftaleína. O Biftalato foi utilizado por ser considerado o reagente tipo padrão primário, proporcionando uma confiabilidade dos resultados. E com isso obtivemos os cálculos de normalidade e equivalente-grama e calculamos a média e o desvio-padrão. Foram apresentadas seis amostras contendo a solução e os resultados foram analisados, obtendo-se as massas reais das concentrações do NaOH nas respectivas soluções.

Palavras-chaves: padronização, Biftalato, NaOH.

Introdução

As titulações são amplamente utilizadas em química analítica para determinar ácidos, bases, oxidantes, redutores, íons metálicos, proteínas e muitas outras espécies. Para entendermos melhor a titulação, o seu princípio refere-se a um processo no qual o reagente padrão é adicionado à solução de um analito até que a reação entre os dois seja julgada completa. Seu mecanismo consiste na adição lenta de uma solução padrão de uma bureta, ou outro aparelho dosador de líquidos, a uma solução de analito até que a reação entre os dois seja julgada completa. O volume, ou massa, de reagente necessário para completar a titulação é determinado pela diferença entre as leituras inicial e final. Em uma titulação ácido-base, realiza o experimento utilizando um ácido com uma base até atingir o ponto de equivalência, que pode ser determinado empregando-se um indicador ácido-base, aula prática foi utilizado o Fenolftaleína, ou por meio do ponto de inflexão da curva de titulação, que pode ser obtida empregando-se um medidor de pH (pHmetro). Normalmente, para se fazer uma titulação, utiliza-se um frasco de erlenmeyer (no qual é colocado o titulado) e uma bureta (na qual está contido o titulante). Nesse experimento existe um ponto fundamental, que é o ponto de equivalência, que baseia-se no alcance da quantidade adicionada de titulante é quimicamente equivalente à quantidade de analito na amostra. Existe um exemplo dado na literatura que corresponde por exemplo, o ponto de equivalência na titulação de cloreto de sódio com nitrato de prata ocorre exatamente depois da adição de 1 mol de íons prata para cada mol de íon cloreto na amostra. O ponto de equivalência na titulação do ácido sulfúrico com hidróxido de sódio é alcançado após a introdução de 2 mols de base para cada mol de ácido.

Para ocorrer a mudança de cor, e necessário um indicador, que na prática foi utilizado a fenolftaleína. Esse indicador tem a função de produzir uma alteração física visível (o ponto final) próximo ao ponto de equivalência. As grandes alterações na concentração relativa ao analito ou ao titulante ocorrem na região do ponto de equivalência. Essas alterações nas concentrações causam uma alteração na aparência do indicador. As alterações típicas do indicador incluem o aparecimento ou desaparecimento de uma cor, na prática foi o aparecimento de uma cor rosa, uma alteração na cor ou aparecimento e desaparecimento de turbidez.

A importância dessa prática consiste em tornar uma solução padrão. Essa análise de uma quantidade de amostra é determinada através de uma reação desta espécie química com outra em solução chamada de solução padrão, da qual conhece a concentração em mol/L.

Referencial teórico

Segundo o CONSTANTINO et al, (2004) a análise volumétrica consiste em determinar quantidades de substância desconhecidas, ou concentrações desconhecidas através de medida de volumes, fazendo reagir uma solução de concentração conhecida (padrão) com a amostra cuja concentração ou quantidade é desconhecida. Para que o desconhecido possa ser determinado é preciso ser possível reconhecer em que ponto a reação termina, e saber exatamente o volume da solução padrão que foi utilizado.

A titulação segundo Skoog estão entre os procedimentos analíticos mais exatos. Em uma titulação, o analito reage com um reagente padronizado (o titulante) em uma reação de estequiometria conhecida. Geralmente, a quantidade de titulante é variada até que a equivalência química seja alcançada, como indicado pela mudança de cor de um indicador químico ou pela mudança na resposta de um instrumento. A quantidade do reagente padronizado necessária para atingir a equivalência química pode ser relacionada com a quantidade de analito presente. Portanto, a titulação é um tipo de comparação química.

Parte experimental (Material e Metodologias)

Material:

Bureta

Béquer

Erlenmeyer

Indicador: Fenolftaleína

Solução de NaOH a 0,01 N

Biftalado

Suporte

Pipeta

Balança de Precisão

Bastão de Plástico

Metodologia:

A prática iniciou-se com o docente realizando o preparo da solução de NaOH com concentração de 0,01 N, na quantidade de 1 L para todos os discentes. Da seguinte forma pesou-se a massa de NaOH calculado em um béquer. Dissolveu-se o NaOH em água destilada agitando com o auxílio de um bastão de vidro. Transferiu-se a solução para um balão volumétrico. Completou-se o balão com água até a marca da aferição.

A metodologia consistiu na medição do Biftalado numa balança de precisão, na quantidade de massa de 0,3 a 0,4 g em um béquer. A este foi adicionado 20 mL água destilada e solubilizado mecanicamente com bastão de vidro. Adicionou-se esse conteúdo a um Erlenmeyer, juntamente com 2 gotas do indicador fenolftaleína. Este conteúdo foi titulado com solução de NaOH de concentração de 0,01 N ambientado em bureta 100 mL. O conteúdo do béquer foi titulado com a solução até o momento de viragem de liquido transparente para rosa claro.

Resultados e Discursão

O processo foi repetido para cada discente da equipe, com a finalidade de obter uma média e um desvio padrão. Os valores estão listados na tabela abaixo:

Desvio

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