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Pec Das Domenticas

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Por:   •  14/5/2014  •  Tese  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  203 Visualizações

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A nomeação de Di Domenico para a presidência da empresa foi uma sinalização dos japoneses de que o processo de gestão teria um caráter de continuidade e não de ruptura. Apesar disso, a Kirin – holding que movimenta R$ 52,7 bilhões por ano com as suas 270 empresas no mundo – nomeou um conselho de administração para dar a sua cara à sua mais nova “filha” brasileira.

Reprodução

Novo logo da Brasil Kirin: campanha começa dia 25

O conselho de transição iniciou os trabalhos no dia seguinte à compra da empresa e passou o bastão a Di Domenico, em fevereiro. Atualmente, um grupo composto por três japoneses – dois deles residentes no Brasil e o outro na matriz – e três brasileiros se reúne mensalmente para traçar as estratégias da fabricante.

E o estilo japonês já pode ser sentido na gestão da empresa. Para José Francischinelli, o Rosan, diretor de Relações Institucionais da Brasil Kirin – funcionário com 26 anos de Schincariol -, a principal mudança trazida pelos japoneses da Kirin foi a implantação de um claro planejamento estratégico. “Hoje, temos um planejamento pronto até 2015, com inúmeras variáveis”, diz. Na metodologia japonesa estão os mais distintos cenários com todas as suas implicações. “Claro que o mercado pode mudar, mas tudo está projetado.”

Desafios

A Brasil Kirin “nasce” com uma participação de 5% no faturamento global da Kirin, despontando como um dos cinco principais negócios dos japoneses no mundo – somente a matriz responde por mais de 50% do faturamento do grupo. Entre janeiro e outubro, o faturamento da empresa no Brasil cresceu 12% frente a igual período do ano anterior e de 9,9% no volume de cerveja – enquanto o mercado cresce a uma média de 3%.

A geração de caixa da Kirin Brasil deve encerrar 2012 com R$ 550 milhões, um crescimento de 80% frente aos R$ 330 milhões do ano passado. “No mês de agosto já tínhamos alcançado o Ebtida total de 2011”, disse Di Domenico.

No ano passado, a empresa teve prejuízo líquido consolidado de R$ 78,1 milhões, 59,8% maior que os R$ 48,8 milhões de 2010. O resultado foi atribuído às elevações nos custos da matéria-prima e no investimento em marketing do lançamento da cerveja Devassa Bem Loura.

Com a nova marca institucional, a Brasil Kirin projeta alcançar presença em 1 milhão de pontos de venda no país – contra os 600 mil estabelecimentos atuais. Apesar de ter o nordeste como uma de suas prioridades, o presidente da Brasil Kirin reconhece que o maior desafio na distribuição está na região sudeste, “onde o mercado potencial ainda é maior”.

A Brasil Kirin estuda para 2013 a implantação de produtos da marca japonesa no portfólio brasileiro, com bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Neste momento, os japoneses não estudam a possibilidade de trazer outros produtos alimentícios do grupo para o Brasil.

Para ganhar mais mercado por aqui, a receita da Brasil Kirin é a inovação. “Uma empresa de consumo não sobrevive se não inovar”, completa Gino Di Domenico.

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