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Perspectivas Do Uso De células Tronco

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Por:   •  7/12/2014  •  722 Palavras (3 Páginas)  •  323 Visualizações

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Perspectivas futuras do uso de células tronco em PRÓTESE BUCOMAXILOFACIAL

Na Prótese Bucomaxilofacial, as técnicas e materiais são adaptações que vieram da engenharia, física e química e se adequaram muito bem na Odontologia, tornando os trabalhos protéticos cada vez mais estéticos, funcionais e resistentes. Essa interação entre as áreas é essencial para o aperfeiçoamento técnico e científico, em busca de alternativas mais precisas e eficientes.

Biomateriais nanofásicos são materiais promissores para várias bioaplicações, porque os tecidos humanos são compostos de tecidos nanométricos (ex. proteínas, substâncias inorgânicas). O osso natural é composto de HA nanoestruturada e fibras colágenas que continuamente fornecem uma superfície na matriz extracelular para osteoblastos com um alto grau de aspereza nanométrica. Crescimento, proliferação, adesão, diferenciação e viabilidade de osteoblastos são pré-requisitos cruciais para a satisfatória qualidade óssea10. Huang et al., in-vitro, formulou nano partículas de hidroxiapatita e as incorporou em uma matriz PHEMA/PCL (Poli-2-Hidroxietilmetacrilato/polycaprolactone), imitando o osso natural, para produzir nano compósitos densos e porosos. Esse estudo mostrou que o nano compósito é bioativo e suporta o crescimento e proliferação de camada de osteoblastos. Os osteoblastos desenvolveram uma proteína citoesquelética bem organizada na superfície do nano compósito. Os resultados demonstram potencial aplicação para aplicações em reparos ósseos.

As perspectivas do uso de células tronco em prótese bucomaxilofacial apontam para a osseointegração e regeneração tecidual guiada de tecidos ósseos o que será o destino-ouro das reabilitações protéticas extensas, em substituição ao padrão-ouro atual, o autoenxerto , que embora seja considerado a primeira opção para enxertos ósseos ou “padrão-ouro” devido ao seu potencial osteogênico, osteoindutor e osteocondutor, sua disponibilidade é baixa, incorre em maiores custos operacionais e morbidade (sensibilidade aumentada) do sítio doador a curto e longo prazo. A previsibilidade de resultados clínicos com a utilização de substitutos ósseos alógenos, xenógenos e aloplásticos levam a considerar essas opções como válidas para o processo de reparo tecidual. (CASTRO-SILVA I. I., COUTINHO L. A. C. R., 2012)

Yamada et al. investigaram a correlação entre osteointegração em implantes dentais com defeito ósseo vestibular e um tecido elaborado de osso injetável em cachorro, usando células-tronco mesenquimais de cachorro (dMSCs) e PRP, apenas PRP, e partículas de osso esponjoso e medula autógenos (PCBM); e constatou que o grupo que recebeu dMSCs/PRP apresentou formação de osso maduro e neovascularização maior comparada aos grupos controle, PRP e PCBM. Observou-se um nível ósseo marginal mais alto ao redor dos implantes com PRP, PCBM, e dMSCs/PRP comparados com o controle. Células-tronco existem em vários tecidos humanos, sendo encontradas em grande número no cordão umbilical, nas placentas e nos embriões (fase de blastócito). Existem inúmeros motivos para acreditar que a regeneração de dente é viável; o tecido da polpa dentária humana tem o potencial de regenerar dentina em resposta a um estímulo, como a doença cárie. Apesar dos benefícios que se esperam das

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