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Plantas Briófitas

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Por:   •  8/9/2013  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  517 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Briófitas (bryon [grego]-musgo; e phyton [grego]-planta) são plantas características de ambientes terrestre úmido, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes. São avasculares (não possuem vasos condutores). Resistem tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozóide flagelado até a oosfera.

Primeiros vegetais que se adaptaram à vida terrestre, apresentando tecidos verdadeiros, porém não possuem tecidos de condução (são avasculares) ou flores. Esta Divisão não possui representante marinha.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Morfologia

As briófitas são diplobiontes , fotossintetizante e independente e possuem esporófito não ramificado e ao menos parcialmente dependente do gametófito.

Os gametófitos podem ser divididos em rizóides, filídios e caulídios. Os mais simples não apresentam diferenciação entre filídio e caulídio e geralmente são prostrados, sendo denominados talosos, enquanto aqueles onde onde se distinguem essas estruturas, normalmente eretos, são deno minados folhosos.

No ápice dos gametófitos surgem estruturas de reprodução características, denominados arquegônios, onde se diferencia o gameta feminino (oosfera) e anterídios, onde se diferenciam os gametas masculinos (anterozóides).

2.2 Classificação

• Classe Hepaticae: hepatos (grego)-fígado: É constituída por cerca de 300 gêneros e 10.000 espécies.

• Classe Anthocerotae: anthos (grego)-flor: É constituída por apenas 4 gêneros e 300 espécies.

• Classe Musci: muscus (latim)-musgo: É constituída por cerca de 700 gêneros e 14.000 espécies.

Hepáticas

São tanto aquáticas quanto terrestres e seu talo é uma lâmina extremamente delgada. Seu talo lembra muito um vegetal superior: apresenta-se ereto, crescendo a partir do solo. Nos musgos, como, aliás, em todas as briófitas, há duas gerações adultas somáticas com aspectos totalmente diferentes e que se alternam em um ciclo reprodutivo (gametófito e o esporófito).

Antóceros;

O gametófito dos antóceros é taloso, pequeno (normalmente 1 a 2 centímetros de comprimento). O esporófito dos antóceros é duradouro e cresce constantemente durante a vida da planta, ocorrência exclusiva a esta classe de plantas. Isto ocorre devido a um grupo de células próximas a base que nunca param de se multiplicar. Nenhum outro tipo de planta possui esta característica.

Musgos:

Apesar do aspecto modesto, os musgos têm grande importância para os ecossistemas. Juntamente com os liquens, os musgos foram as primeiras plantas a crescer sobre rochas, as quais desgastam por meio de substâncias produzidas por sua atividade biológica. Desse modo, permitem que, depois deles, outros vegetais possam crescer sobre essas rochas. Daí seu importante papel nas primeiras etapas de formação dos solos.

2.3 Características

• Possuem clorofila a e b;

• Possuem amido como polissacarídeo de reserva;

• As células possuem parede (composta por celulose);

• Presença de cutícula;

• Ciclo de vida diplobionte heteromórfico, esporófito parcial ou completamente dependente do gametófito;

• Reprodução oogâmica;

• Esporófito não ramificado, com um único esporângio terminal;

• Gametângio e esporângios envolvidos por camada de células estéreis.

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