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Plástico O Vilão Dos Oceanos

Trabalho Escolar: Plástico O Vilão Dos Oceanos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/12/2013  •  2.894 Palavras (12 Páginas)  •  376 Visualizações

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Oceano de plástico

Ana Lúcia;

Daiane Anacleto;

Daianne Elicia;

Franciele;

Isabel cristina;

José Antônio;

Karen Oliveira.

Resumo

Introdução

De acordo com Andrade et al., (2001), os plásticos são materiais orgânicos poliméricos dotados de grande maleabilidade, assim facilmente moldáveis mediante a ação de calor e/ou pressão. A palavra plástico se origina do grego plastikos, “próprio para ser moldado ou modelado”. Hoje em dia o plástico trás inúmeras opções que facilitam nosso cotidiano, servindo como matéria prima para a fabricação dos mais variados objetos, tais como: vasos, sacolas, sandálias, garrafas, embalagens no geral.

No entanto o plástico quando não reciclado e descartado em locais inapropriados, trás enorme dano para a nossa natureza e principalmente para nossos oceanos, já que o mesmo vem sendo prejudicado pela falta de consciência do ser humano em descartar de forma errada os plásticos que não servem mais para uso. De acordo com o site Na natureza, o plástico leva cerca de 100 anos para se decompor, e no mar esse tempo é estendido para 400 anos, trazendo assim um prejuízo enorme para a vida marinha.

Para Nucci (2010), os resíduos plásticos podem causar a morte de animais por estrangulamento ou ingestão, que levam ao sufocamento, obstrução do trato digestório ou diminuição do volume funcional do estômago, além de adsorverem compostos químicos tóxicos e bioacumuláveis que podem levará deficiência do sistema imune, alterações no sistema endócrino, carcinogenia e mutagenia; por serem substratos inertes, suas substâncias possuem prolonga da persistência e restrito controle ambiental.

Consequentemente, os seres humanos estão também expostos a estes riscos, sendo ainda afetados pelo desequilíbrio ambiental que compromete importantes atividades comerciais como as associadas à pesca. Os estudos sobre esta questão são recentes e muitas ações ainda devem ser realizadas envolvendo tanto a conscientização da sociedade quanto a implementação de medidas legislativas visando a mitigação do despejo de resíduos plásticos no ambiente marinho. (NUCCI, 2010)

O presente trabalho tem como objetivo conscientizar alunos da 1° serie da Escola Municipal Feliciano Alves Diniz na cidade de Esmeraldas através de palestras e de forma esquematizada indagar o interesse dos alunos a tratar de maneira correta os lixos principalmente plásticos para que esses não poluam os oceanos.

titulo

Uma forma particular de impacto antropogênico constitui a maior ameaça ao ecossistema marinho: a poluição por resíduos plásticos (DERRAIK, 2002). A predição de que plásticos e outros produtos derivados do petróleo (nylon, borracha, etc) poderiam vir a ser um dos mais importantes poluentes em torno do século XX, hoje se tornou um fato (IVAR DO SUL; COSTA, 2007).

Os plásticos têm inúmeras qualidades e utilidades que trazem praticidade a nossa vida. Apesar disso, uma vez descartados no ambiente podem causar sérios prejuízos à biota e ao ecossistema. Hoje em dia, os plásticos são considerados poluentes emergentes e constituem um problema global. Por este motivo, pesquisadores de todo o mundo tem se preocupado com este tema e diversos estudos sobre a poluição por plásticos tem sido desenvolvidos.

Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra, mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida em suas regiões mais recônditas. Segundo estimativas de oceanógrafos, há ainda 2 milhões de espécies desconhecidas nas profundezas dos mares, por ironia, as notícias mais frequentes produzidas pelas pesquisas científicas relatam não a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões aos oceanos pela ação humana. Uma enorme capa tóxica de plástico cobrindo os oceanos, dezenas de pelicanos estranhamente mortos com isqueiros, soldadinhos de plástico e outros fragmentos do mesmo material no estômago. Baleias azuis e uma misteriosa síndrome que as deixa famintas. Pode parecer um cenário de ficção, mas trata-se de um alerta bastante real, a poluição das águas por plásticos, uma ameaça à biodiversidade marinha e à vida humana. "É absolutamente chocante quando se navega no meio do nada, a milhares de quilômetros da costa, e se descobre a alta concentração de plástico na água", diz o inglês Adam Walters (2008), um dos pesquisadores que viajam a bordo dos barcos do Greenpeace. Entretanto, se analisarmos o custo ambiental destas vantagens, perceberemos que vale a pena repensar nossos hábitos.

Essas substâncias, que chegam ao mar principalmente pela ação das chuvas que varrem os aterros sanitários, sacos, garrafas e embalagens de plástico descartáveis. Para onde vai tudo isso? Segundo a WWF (“World Wildlife Fund” - “Fundo Mundial da Natureza”) e o Greenpeace, fabricou-se, na última década, mais plástico do que em todo o século 20, das cerca de 300 milhões de toneladas produzidas por ano, metade é descartada após um único uso, mas pode permanecer na natureza por mais de 400 anos. “Todo o plástico produzido nos últimos 60 anos continua no ambiente. Jogamos fora sem nos preocupar, mas está voltando para nós”, afirma John Craig (2012). Muito desse lixo plástico acaba em rios e mares, onde pode afundar e contaminar o fundo dos oceanos ou ficar em suspensão, quebrando-se em pequenas partículas após anos de exposição no ambiente. “Percebemos que a existência de um grande aglomerado de lixo no meio do oceano é um mito; o que existe é uma sopa tóxica, mais perigosa e menos visível, logo abaixo da superfície das águas”, avalia Ruxton (2012).

A primeira vítima dos plásticos que se depositam nos oceanos é a vida animal. Calcula-se que aproximadamente 267 espécies, principalmente pássaros e mamíferos marinhos, engulam resíduos plásticos ou os levem para seus filhotes julgando tratar-se de alimento. Segundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, existem 46.000 fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados da superfície dos oceanos. Isso significa que a substância já responde por 70% da poluição marinha por resíduos sólidos. A ingestão de plásticos por animais marinhos, como tartarugas e aves, é um assunto em particular que tem chamado muito a atenção dos pesquisadores, devido aos danos causados a estes animais. Os efeitos físicos causados pela ingestão de plásticos são os mais conhecidos. Dentre

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