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Politica Social Fundamentos e Historia, Capitulo 4

Por:   •  5/5/2019  •  Resenha  •  1.236 Palavras (5 Páginas)  •  1.097 Visualizações

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1.Para entender as causas da crise dos “anos de ouro”.

        A reação burguesa a crise do capital se inicia em 1970. O capitalismo após 1945 é considerado maduro, pois já esgoto-se seu papel civilizatório, ficam visíveis suas contradições e também a barbarização da vida social. O desenvolvimento desigual da sociedade é inerente ao capital. Uma das principais características foi a busca de rendas tecnologicas. Nos anos 80 e 90 do seculo XX a maior fonte de extração de lucro (mais-valia) e ao mundo do trabalho: o forte deslocamentodo trambalho vivo pelo morto; a perda ainda maior da importancia do trabalho inviduvidual: mudança para o trabalhador, agora ele é multi-funcional. A socialização crescente do trabalho agregado a reducao do emprego e a apropriacao privada; a producao de valores de uso e a realizacao de valores de troca; o processo de trabalho e o de valorizacao. E aí que se dá a maturidade do capital, com forte desenvolvimento das forças produtivas em contradições com as relação de produção.

        Nesta crise o EUA perdeu parte de seu poder economico. Com a crise o desemprego aumenta. Em 1980 – 1982 começa-se uma nova crise no EUA, as saidas monetárias deparam-se com a crise fiscal de Estado, o capital tentou recuperar a economia, reduzindo a mao de obra, produzindo somente o necessário, introdução de tecnicas de produçao avançada, racionalizaçao de materia-prima, energia. A crise tem como função de se constituir como meio de expressão da lei de valor, ela é a expressão da dificuldade de extração de mais valia, gerando superproduçao, associada a superacumulacao.

        Processos que levaram a queda da taxa de lucros: a resistencia a exploração; generalização da revolução tecnológica que diminui o diferencial de produtividade, dificuldade de extração de mais-valia.

        (mandel) Carater de Estagnação – inicio dos anos 70 foi propiciada por: crises de super superprodução, cujos esforcos de limitação por meio de credito perderam eficacia; contenção busca de rendimentos tecnológicos; crise do sistema imperialista; crise social e política nos paises imperialistas; crise de credibilidade do capitalismo, enquanto sistema capaz de garantir o pleno emprego, o nivel de vida e as liberdades democraticas.

 Para Harvey o periodo da acumulaçao flexível, operam em 3 condiçoes necessárias do mundo capital: o capitalismo orienta-se p/ o crescimento, tendo valores reais em apoio na exploraçao do trabalho vivo, ou sendo a criação de valor é fundada na relação capital/trabalho, relacao de classe, de controle e dominaçao. Para ele a crise que começa em 1973 é de superacumulação. Estratégias de fazer frente a acumulação e assegurar o sistema: desvalorização de mercadorias; capacidade produtiva e dinheiro; controle macroeconômico; a absorçao da superacumulaçao. A produtividade tem um papel central na determinação da taxa de lucro: salários real, eficácia do capital e produtividade. Duas taxas permeiam a crise: taxa de lucro e taxa de crescimento (ambas diminuindo). No EUA e na Inglaterra as politicas que surgem não são para sustentar a demanda, mas sim restaurar o lucro. Nos anos de ouro parte do ganho ou produtividade se dava para o salario real e realizar algumas reduções no pleno emprego, isso foi possível pelos altos níveis de produtividade que assegurava contratos sociais.

        Processos que caracterizam o capitalismo atual: o esgotamento da procura dos bens fordistas (transportes e equipamentos para casa) e incapacidade de aumentar essa procura. A acumulação capitalista não depende so de assegurar a reprodução do capitalismo, mas também de criar esferas que gerem altos ganhos de produtividade. A reestruturação produtiva se deve nos anos 1980 que foi uma revolução tecnológica e organizacional na produção para alcançar super lucros, cuja principal estratégia é o desemprego crônico, isso gerou desordem na organizao politica dos trabalhadores. A mundialização da economia foi uma reformulação de estratégias que leva a uma redivisão social e internacional do trabalho, é combinada com o processo de financeirização. Com a crise o capital restringe direitos e politicas sociais.

2. A desestruturação do Welfare State em tempo neoliberais.

        Com um componente intrínseco do processo de produção e reprodução capitalista, marca um período de esgotamento da perspectiva de regulação keynesiana das relações econômicas, políticas e sociais e do compromisso firmado entre grupos e classes sociais para gerar crescimento econômico, com impacto na estrutura das desigualdades sociais, oq só foi possível pelo estabelecimento de políticos sociais amplas e universais.        

        Os ideias neoliberais ganham força em 1970 com a crise do Estado Social. A crise é resultado do poder excessivo dos sindicatos e do movimento operario. A intervençao estatal nas relações de trabalho é negativa pois impede o crescimento econômico e a criação de empregos (p/ os neoliberais). Principios neoliberais: 1- contraiu a emissao monetaria 2- elevou as taxas de juros, Aboliu controle dos fluxos financeiros; 3- criou niveis de desemprego maciço 4-baixar de impostos sobre altos rendimentos; 5-legislações anti-sindicais e instituiu um amplo porograma de privatizaçao.

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