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Prática profissional do Assistente Social

Por:   •  10/3/2016  •  Artigo  •  1.566 Palavras (7 Páginas)  •  336 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

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PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL

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JACOBINA - BA

2015

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PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado ao Curso SERVIÇO SOCIAL da UNOPAR, como Atividade Interdisciplinar com eixo integrador das disciplinas: Gestão Social - Oficina de Formação: Pesquisa Social; Serviço Social e Terceiro Setor – TCC.

Professores: Maria Angela Santini – Valquíria Apª. Dias Caprioli – Clarice Kerkamp

JACOBINA - BA

2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------03
  2. DESENVOLVIMENTO-------------------------------------------------05
  3. CONCLUSÃO------------------------------------------------------------09

REFERÊNCIAS--------------------------------------------------------------10

1. INTRODUÇÃO

As políticas sociais surgiram em nosso país na fase final da República Velha, na fase de elevado da industrialização e de um significativo avanço no desenvolvimento cultural, político, social e econômico, social, conseguindo um espaço no contexto caracterizado por muita repressão e manipulação dos movimentos da causa operária, marcado pelo período getulista.

O verdadeiro motivo das políticas sociais surgirem no Brasil naquela época, não era simplesmente o fato de promover o bem-estar social, mas como uma alternativa para conter os conflitos que existiam entre a classe dos trabalhadores e a classe dominante.

A política social relativa à prestação de serviços, que se refere às demandas gerais da população saúde, educação, saneamento, etc., como não tinha grupos específicos que a demandassem, foi delegada a segundo plano na agenda social do governo, haja vista o reconhecimento social de grupos profissionais (OLIVEIRA, 1989 apud RIZOTTI, 2001. p. 42)

Os interesses "em primeiro lugar, nessa sociedade, a mercadoria é o caráter predominante e determinante do produto: o caráter do produto como mercadoria e a mercadoria como produto do capital", afirma IAMAMOTO, (2007, p. 58).

Após décadas sobre o governo militar, que segundo NETTO (1994, p. 26), "implicou, em relação ao passado recente da formação social brasileira, um movimento simultaneamente de continuidade e ruptura", a década de 80 estréia um novo patamar na relação Estado e sociedade. Marcada pela mudança de governo e pela democracia, apresentando uma nova face ao processo de reorganização política e também ampliando a desigualdade social, índices altos de desempregos, desmantelo dos direitos trabalhistas e privatizações. Deixando as claras a fragilidade do sistema, em ações que ousavam a erradicar a fome e a miséria.

Nesse período, explora-se o desenvolvimento de construção do sistema de proteção social no Brasil. Onde "para garantir uma sintonia do serviço social com os tempos atuais, é necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão "de dentro" do serviço social, prisioneira em seus muros internos". (IAMAMOTO 1998, p. 20)

2. DESENVOLVIMENTO

        Com a criação e a promulgação da Lei Orgânica de Assistência Social (LOA) e a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), amplia-se as oportunidades do trabalho profissional do Assistente Social nos novos espaços sócio-ocupacionais.

A expansão da política de assistência social vem demandando cada vez mais a inserção de assistentes sociais comprometidos com a consolidação do Estado democrático dos direitos, a universalização da seguridade social e das políticas públicas e o fortalecimento dos espaços de controle social democrático. Isso requer fortalecer uma intervenção profissional crítica, autônoma, ética e politicamente comprometida com a classe trabalhadora e as organizações populares de defesa de direitos (CFESS, 2009, p. 2)

Nos dias atuais a sociedade está composta em três importantes setores: o primeiro: o Estado; o segundo: o Mercado; e o terceiro setor: as Organizações da Sociedade Civil Organizada, que desenvolve um trabalho sem a intenção de conseguir lucro, priorizando o interesse público. Dessa forma, o Estado atua no âmbito público estatal, o Mercado no âmbito privado e o Terceiro Setor no âmbito público não estatal.

O SUAS prevê a participação das organizações do terceiro setor como parte de seu princípio de descentralização, abrangendo para os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), exigindo dos assistentes sociais competências criticas, técnicas, éticas e políticas, para desenvolverem suas habilidades profissionais nessa nova perspectiva, onde se mostra "a necessidade do Serviço Social, enquanto mediador das classes fundamentais de então: burguesia industrial e proletariado fabril" (IAMAMOTO e CARVALHO, 1982).

Ao longo dos últimos (20) vinte anos, o Terceiro Setor se estruturou dentro de uma conjuntura política, econômica e social, marcado pela incerteza, mudanças aceleradas, instabilidade e complexidade, em uma dimensão globalizada e de um significativo desenvolvimento científico e tecnológico. Em compensação, de bastante desigualdade social e pobreza.

Onde em épocas passadas segundo Martinelli (2007, p.131),

o exercício profissional do Assistente social, além de levar a produção de práticas esvaziadas de realidade política e social, distanciadas das demandas da classe trabalhadora, acabava por gerar uma dessolidarização da própria categoria profissional, entre si e com as demais categorias. 

       

A década de 90 confirma Guerra (2007) apud Piana (2009p. 103) que:

confere maturidade teórica ao Projeto Ético Político Profissional do Serviço Social brasileiro que, no legado marxiano e na tradição marxista, apresenta sua referência teórica hegemônica. Enfeixa um conjunto de leis e de regulamentações que dão sustentabilidade institucional, legal, ao projeto de profissão nos marcos do processo de ruptura com o conservadorismo: a) o Novo Código de Ética Profissional de 1993; b) a nova Lei de Regulamentação da Profissão em 1993; c) as Diretrizes Curriculares dos cursos de Serviço Social em 1996; d) as legislações sociais que referenciam o exercício profissional e vinculam-se à garantia de direitos como: o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA de 1990, a Lei Orgânica da Assistência Social – Loas de 1993, a Lei Orgânica da Saúde em 1990.

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