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RELATÓRIO REFERENTE A TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  14/8/2015  •  Resenha  •  2.970 Palavras (12 Páginas)  •  163 Visualizações

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RELATÓRIO REFERENTE A TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL

s-Go

Março –

INTRODUÇÃO:

O Assistente social é o profissional qualificado que atua na formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que visam à preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social.

Este profissional ocupa um lugar especial no mercado de trabalho: na, medida em que ele atua diretamente no cotidiano dos grupos sociais, ele tem a real possibilidade de produzir um conhecimento sobre essa mesma realidade, fazendo desse conhecimento o seu principal instrumento de trabalho.

Portanto, o atual cenário exige do profissional uma visão crítica desta realidade, buscando apreender os processos de mudanças sociais e assim, identificar novas possibilidades de intervenção profissional, procurando sempre o objetivo de materializar o projeto ético-político, e o serviço social tradicional e ao sistema vigorante que abrangeu obstáculos, crises e recebeu vitalidade com questionamentos, impugnação, reelaborações que apresentaram distintas fases, gerando rompimento e fazendo crítica as novas abordagens. Apresentando dois fatores importantes um direto com a classe trabalhadora e outra para com os trabalhadores na defesa de seus direitos.

Etapa 1

Fundamentando na leitura realizada de Faleiros (2005) sobre a reconceituação do serviço social, que busca identificar no serviço social do Brasil suas origens e distingue se unidas à igreja católica, e os movimentos delas resultantes, tendo como instrumento de avaliação o aspecto marxista.

Portanto, a reconceituação do serviço social passa a existir como desenvolvimento da atuação social e da ação da igreja católica, uma vez que as escolas iniciais do serviço social foram estabelecidas por grupos cristãos, que era fundamentada por alunos da classe media que procuravam a preparação para a prática, recompensado e do mesmo modo a gratificação pessoal.

O movimento de reconceituação deu-se início por volta de 1965, era um procedimento de rompimento com o serviço social norte-americano – vigorante no Brasil depois a IIª guerra mundial. Consistir em ser uma proposta na acepção de adaptar o serviço social à problemática dos países latino-americanos, procurando um limite referencial e teórico para o exercício do serviço social e preparação de uma literatura independente.

Por conseguinte, o movimento de reconceituação do serviço social foi caracterizado por três ocasiões distintas:

No primeiro período, o julgamento da união com os países dominantes, com seu estilo importado da Europa e EUA, foi o período movimentado pelo Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços sociais – CBCISS, originando os seminários de Araxá (1967) e Teresópolis (1970). Foi a exposição do serviço social que se voltou para a relação social na expectativa da modernização (neopositivista).

No segundo período prossegue o questionamento sem união do serviço social com os valores e classes que eram dominantes, foi o momento dos novos padrões científicos, do reaparecimento dos movimentos sociais e estudantis na política brasileira.

No terceiro período foi resgatado das teorias marxistas, pelas obras de Iamamoto e diversos. Com embasamento no pensamento de Gramsci, coloca-se o estabelecimento como o espaço das batalhas de classes, buscando se fortificar a prática do serviço social coligada aos movimentos populares.

Compreende-se que o movimento de reconceituação abrangeu reelaborações por um grande número de profissionais na procura de baseamentos, de conhecimentos e teorias novas, fundamentado em uma percepção de homem e de mundo e na elaboração de metodologias inovadas que tivesse a capacidade de instrumentalizar uma atuação lógica com um novo parecer.

No entanto, percebe-se que o Serviço Social após o desenvolvimentismo conquistou uma visão nova que fosse capaz de ser possível da profissão e das funções do assistente social, na acepção de reformulações teóricas e práticas, que consistisse em ser através da operacionalização da nova proposição, á luz de disposições ideológicos o que é uma conquista que passou a existir com o movimento de reconceituação.

Por fim, conclui-se que a fase da reconceituação foi distinguida por analises criticas ao Serviço Social tradicional e ao sistema vigorante que abrangeu obstáculos, crises e recebeu vitalidade com questionamentos, impugnação, reelaborações que apresentaram distintas fases, gerando rompimento e fazendo crítica as novas abordagens.

Etapa 2 fundamentos

Teorização do Serviço Social

O Serviço Social é uma categoria que como algumas outras se uniram formando grupos ente si, com objetivo de mudar o rumo de uma historia. Que para conquistar o direito de renovação é o fim da forma tradicional assistencialista em que os profissionais eram obrigados a atuarem. Fatos que iniciou com os agentes, que eram recrutados pela Igreja Católica, dentre os membros da classe dominante para atuarem com propósitos na caridade e na repressão ao mesmo tempo. Satisfazendo os interesses da oligarquia de se manter como classe dominante, as agentes sociais eram moças ou as esposas da sociedade, que prestavam auxilio junto as classes menos favorecidas, através de entrevistas, visitas domiciliares, ajuda material direta ou indireta, aconselhamento, com a finalidade de apaziguar conflitos sociais gerados pela exploração do trabalho e crescimento da pobreza, propiciando profundas desigualdades sociais.

A primeira expressão do processo de renovação do Serviço Social no Brasil foram os eventos realizados durante a ditadura militar os seminários de teorização do Serviço Social de Araxá (19-26/03/1967) e Teresópolis (10-17/01/1970), Teresópolis constam das publicações do CBCISS (1986) e constituem uma importante fonte de pesquisa, esses dois documentos podem ser considerados a tentativa de adequar o Serviço Social às tendências políticas ditatórias e dominantes.

O Movimento de reconceituação do Serviço Social na América Latina constituiu-se numa expressão de ruptura com o Serviço Social tradicional e conservador, na possibilidade de uma nova identidade profissional com ações voltadas às demandas da classe trabalhadora. Estabeleceu uma reelaboração por parte de um grande numero de profissionais na busca de fundamentos, novos conhecimentos

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