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Relatório Determinação De Cobalto Co2+

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Por:   •  1/3/2015  •  1.590 Palavras (7 Páginas)  •  468 Visualizações

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DISCIPLINA: Química analítica instrumental experimental

Prática III – Determinação de Co2+ em água por espectrometria de absorção molecular UV – Vis

Nova Cruz – RN

25/02/2014

INTRODUÇÃO

A absorção molecular UV-Vis é um método usado para quantificar a absorção que determinada espécie absorve. O princípio que fundamenta esse fenômeno baseia-se na interação do analito com a radiação eletromagnética emitida por um espectrofotômetro.

Conforme a lei de Lambert Beer, quanto maior for a concentração da espécie, maior será a absorbância da citada, esse último fator também é diretamente proporcional ao caminho ótico (largura). Isso pode ser visualizado melhor com base na equação abaixo:

A = ebC

Em mãos tanto de tais concentrações quanto dos resultados dessa análise, faz-se mister traçar um gráfico chamado de curva padrão, na qual as concentrações e as absorbâncias são diretamente proporcionais e a porção linear corresponde ao limite de sensibilidade desse método para o analito, geralmente até 10 ppm;

Outra vantagem desse método é o seguinte: visando determinar a concentração desconhecida de um componente da amostra, realiza-se a comparação da absorbância da amostra com as soluções padrão (cujas concentração são conhecidas). Dessa forma, essas soluções devem possuir diferentes concentrações para quem assim possa ser possível analisar suas absorbâncias.

REFERENCIAL TEÓRICO:

Esta técnica de Determinação de substancias por espectrometria de absorção molecular UV – Vis constitui um dos mais amplos caminhos usados pelos químicos analíticos para determinação de espécies moleculares em solução. A grande maioria dos elementos da tabela periódica pode ser determinada usando uma técnica apropriada de absorção molecular. (SKOOG, D. A.; WEST, D. M. ; HOLLER, F. J.)

Seguindo tal conceito, se subentende que o cobalto, analito que se pretende conhecer a concentração, se adéqua a tais fundamentos.

Portanto, na determinação de um composto, considerando a determinação da concentração do soluto em uma amostra, compara-se a absorbância da amostra com uma solução padrão. Para isso, esses padrões são preparados diluindo-se a solução padrão em proporção adequada para obtenção das concentrações desejadas (SKOOG et al, 2006).

Desta forma, torna o procedimento em uma forma mais viável de ser feito, já que, se conhecendo todos os padrões é possível de se obter as concentrações desconhecidas facilmente.

OBJETIVOS:

- Analisar concentrações conhecidas de Co2+ mediante um Espectrofotômetro de absorção molecular UV-Vis, a fim de se obter suas absorbâncias.

- Usar essas concentrações para determinar, por intermédio da equação da reta, as concentrações reais de cobalto das águas analisadas.

Equação da reta → y = a + bx

Onde:

y = absorção

a e b = valores dados pelo software Origin.

x = concentração

MATERIAIS E MÉTODOS:

Tiocianato (SCN-)

Ácido nítrico (HNO3-)

Acetona (C3H6O)

Cobalto (Co2+)

Proveta de 10 ml

Pipetas graduadas de 1, 2 e 10 ml.

Amostras de água desconhecidas

Papel filme

Tubo de ensaio

Cubeta de quartzo

Espectrofotômetro de absorção molecular UV-VIS, feixe simples.

Preparação das amostras:

Em uma proveta de 10 ml (que foi usada para todas as amostras durante toda a prática) foram adicionados:

Volumes de referência:

1 ml de SCN-

1 ml de HNO3-

6 ml de acetona

Tais volumes foram referência para todas as 10 amostras preparadas nesta prática.

Amostras com o cobalto (analito)

Foram preparadas seis amostras, cada qual foi acrescida dos volumes de referência, e ainda ? ml de cobalto. Esse metal, na forma do íon Co2+, foi o analito, por isso, houve variação na quantidade dele.

As concentrações de cobalto utilizadas foram em ppm: 1 ,2 ,4, 6, 8 e 10. Dessa forma, calculou-se o volume necessário, por meio da seguinte fórmula:

Ci x Vi = Cf x Vf

Onde a Cf são as concentrações de cobalto.

Substituíndo, temos, para a concentração de 1 ppm:

100 ml x Vi = 1 ppm x 10 ml

Vi = 0,1 ml

Assim, usando o mesmo esquema para as outras concentrações, obtiveram-se os volumes, respectivamente, em ml, de 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 ml.

Tais volumes foram adicionados , um por vez, à proveta, junto com os volumes de referência (SCN-, HNO3- e C3H6O); obtendo-se, por sua vez, seis amostras, que foram completadas com água destilada até a aferição, vertidas em um tubo de ensaio e, por fim, vedadas , com papel toalha, para posterior análise.

Amostra do ensaio em branco: Preparou-se, na mesma proveta da etapa anterior, o ensaio em branco usando os mesmos volumes de referência, mas sem o íon cobalto, completou-a com água até os 10 ml e, em seguida, a mistura foi derramada no tubo de ensaio e vedada.

Amostras das águas desconhecidas: Ainda na mesma proveta, foram preparadas três amostras, cada uma foi acrescida dos volumes de referência, ainda acrescentaram-se nelas 1 ml de três águas desconhecidas e completou a vidraria com água destilada

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