Relatório I

A Química, assim como qualquer outra ciência, não se aplica somente na teoria. É no laboratório que o estudante de química coloca em prática o que ele aprendeu na sala de aula, mas de um jeito diferente. Nos livros, o estudo é muitas vezes focado na parte microscópica da matéria. No laboratório, serão abordados experimentos que necessitarão ser observados de forma macroscópica, mas sem deixar de lado o que ocorre microscopicamente.

É de extrema importante que o aluno saiba se comportar no laboratório e utilizar corretamente os equipamentos nele existentes. Reagentes e vidrarias devem ser manipulados com cuidado a fim de evitar acidentes e alcançar resultados satisfatórios nas práticas realizadas.

A leitura de medições também é de grande importância para que o estudante saiba como proceder com os valores obtidos durante a prática.

Neste relatório, serão descritos experimentos simples, mas de grande importância para o aluno iniciar sua rotina de aprendizagem em um laboratório de química.

II. Objetivo

Apresentar ao aluno os equipamentos e vidrarias de uso corrente em trabalhos práticos, bem como a maneira correta de empregá-los. Aprender a fazer a leitura de medidas determinadas no laboratório e como expressá-las cientificamente.

III. Materiais

· Balança;

· Bico de gás

· Pipeta Volumétrica de 10,00 ml;

· Pipeta Graduada de 10,0 ml;

· Balão volumétrico 25,0 ml e 250,0 ml

· Bureta de 50,0 ml;

· Pêra;

· Pinça metálica

· Termometro (0°C a 100°C)

· Tela de amianto

· Tripé

· Tubo de ensaio

· Perolas de porcelana

· Haste universal;

· Garras para apoio da bureta na haste universal;

· Proveta de 10 ml, 50 ml e 100 ml

· Béquer de 50 ml e 250 ml

Reagentes:

· Água destilada e etanol .

IV. Procedimentos

Experimento I - Medida da temperatura de ebulição da água.

· Para acender o bico de gás, primeiro abriu-se ligeiramente a válvula geral e a válvula de entrada de gás que fica na bancada. Posteriormente, regulou-se o dispositivo de entrada de ar deixando-o parcialmente aberto. Acendeu-se o fósforo e o aproximou da parte superior do tubo até que o bico acendesse. Três dispositivos foram utilizados para regular a chama: a torneira de gás da bancada, o anel de regulagem primário e o anel de regulagem que fica na parte inferior do equipamento. Quanto mais oxigênio estiver disponível para a chama, mais completa será a combustão, originando uma chama mais quente e de cor azulada. Já a chama formada por combustão incompleta (ausência de oxigênio) tem coloração alaranjada e é mais fria. O mais adequado é a combustão completa, a qual libera CO2 (a combustão incompleta libera CO, o qual é muito nocivo, além de formar muita fuligem).

· O anel de regulagem do ar primário foi aberto por completo e os outros dispositivos foram regulados delicadamente a fim de estabelecer uma chama azul e de tamanho adequado.

· Adicionou-se cerca de 150 ml de água destilada em um béquer de 250ml (a quantidade de água foi de 150ml ao invés de 100ml, pois 100ml não atenderiam bem a experiência, já que seria pouco o volume e o bulbo do termômetro não ficaria completamente submerso).

· Foram colocados 3 pedaços pequenos de cerâmica dentro do béquer para conter a formação de bolhas;

· O béquer contendo a água destilada foi colocado sobre uma tela de amianto, a qual estava sendo suportado por um tripé.

· Após algum tempo de aquecimento do béquer, observou-se a formação de bolhas no líquido como um todo, constatação de que o líquido entrou em ebulição. O termômetro foi introduzido cuidadosamente no béquer tomando o cuidado para que o bulbo ficasse submerso, mas não entrasse em contato com o béquer.

· Mediu-se a temperatura. A temperatura lida foi de 96,8° C

Experimento II - Capacidade, sensibilidade e desvios dos aparelhos

O experimento II consistiu-se em anotar os valores de capacidade, sensibilidade e desvios de aparelhos. Os resultados serão discutidos no tópico Resultados e Discussão.

Experimento III - Cálculo de desvio padrão de uma série de medidas.

· Primeiramente, foi feita uma marcação a caneta em um tubo de ensaio;

· Encheu-se e zerou-se a bureta com água destilada;

· Em seguida, encheu-se o tubo de ensaio com a água contida na bureta até a marcação feita;

· Leu-se o volume gasto da bureta. Anotou-se.

· A bureta foi zerada novamente e o tubo de ensaio foi secado (adicionou-se ao tubo um pouco de etanol para tornar mais rápida a secagem);

· Adicionou-se água da bureta ao tubo até a marca novamente. O volume gasto foi lido e anotado;

· Repetiu-se o processo mais uma vez.

Experimento IV – Determinação da densidade de um líquido X.

· Tarou-se um béquer de 50 ml;

· Realizou-se um ambiente em uma pipeta volumétrica de 10,0 ml com o líquido X;

· Pipetou-se com o auxílio de uma pêra, 10,0 ml do líquido X e transferiu-se este líquido para o béquer. Leu-se a massa do líquido pesado. Os dados foram anotados.

· Repetiu-se esse processo mais uma vez.

· Realizou-se um teste de solubilidade em água, no qual adicionou-se água ao líquido X e observou-se que o líquido se solubilizou totalmente (não foram formadas duas fases de líquidos).