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Rochas

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Por:   •  10/3/2015  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  233 Visualizações

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1. Formação das rochas

Rochas são massas formativas da crusta terrestre, que mantêm em cada caso certa uniformidade de composição e de características.

Na linguagem corrente, o termo rocha implica coesão e dureza da formação. Em Geologia, porém não se estudam só as rochas compactas, duras, como os granitos, mas também formações brandas, pouco consistentes, e até conjuntos de detritos não consolidados, como as areias.

1.1 Rochas magmáticas: Originadas por massas em fusão ígnea, vindas de regiões profundas da Terra, e que solidificam no interior da crusta terrestre ou depois de se derramarem sobre a superfície desta.

1.2 Rochas sedimentares: Formadas à superfície da Terra por acumulação de produtos da desagregação de rochas preexistente, de restos de seres vivos, ou ainda por precipitação química.

1.3 Rochas metamórficas: Resultantes de rochas preexistentes devido a agentes de metamorfismo (fortes pressões, temperaturas muito elevadas, etc.) , que provocam modificações texturais e recristalizações.

2. Características químicas

Os caracteres que distinguem cada divisão e, dentro de cada uma delas, as diferentes rochas que inclui, são estreitamente dependentes do seu modo de formação. Alguns só podem observar-se no terreno, pelo estudo da massa rochosa em relação às massas vizinhas, ou seja, do seu modo geológico de ocorrência ou modo de jazida. Outros podem reconhecer-se pelo exame da própria rocha, no terreno, ou de exemplares de mão dela talhados. São esses últimos caracteres que essencialmente vão considerar-se, embora seja com frequência necessário fazer referência a questões relativas à gênese e modo de ocorrência das rochas.

2.1 Rochas magmáticas: A natureza das rochas eruptivas depende em grande parte da composição química dos magmas a partir dos quais se formam. Os magmas são constituídos essencialmente por silício, alumino, ferro magnésio, cálcio, sódio e potássio combinados, formando moléculas minerais mais ou menos dissociadas. Além destes constituintes, contêm os magmas ainda outros, em proporção relativamente diminuta, incluindo água, e outros constituintes voláteis (flúor, cloro, boro, fósforo, arsênio, etc.).

2.2 Rochas sedimentares: Podem ser constituídas por componentes de uma ou mais das seguintes classes: minerais que resistiram à meteorização; minerais formados como consequência da meteorização; produtos de precipitação química e produtos biogénicos.

Nas formações detríticas mais grosseiras, são vulgares sobretudo o quartzo (que é praticamente inalterável, sofrendo apenas redução de dimensões durante o transporte, devido ao atrito) e feldspatos, o que não é de admirar devido à abundância nas rochas eruptivas e existência em várias metamórficas. Nas finas, quartzo, micas, e minerais de formação secundária, produtos de meteorização. Esses últimos formas vulgarmente cristais pequeníssimos, muitas vezes só identificáveis por métodos especiais (exame pelos raios X, análise térmica diferencial, etc.), ou material amorfo.

Nas rochas de origem química ou biogênica é especialmente comum a calcite. Em alguns casos (calcários sedimentares cristalinos) forma grãos cristalinos macroscopicamente distintos.

2.3 Rochas magmáticas: Existem três tipo de metamorfismo, de contacto, regional e dinamometamorfismo.

O metamorfismo de contacto é produzido pelos magmas e suas emanações nas rochas encaixantes (exomorfismo) ao passo que se modifica a sua própria composição (edormofismo) . O calor e as emanações, ambos derivados dos magmas, são os principais fatores desta espécie de metamorfismo.

O metamorfismo regional afeta simultaneamente regiões muito extensas, em espessuras que podem ser muito consideráveis. As pressões resultantes de grandes deformações da crusta terrestre e o calor das grandes profundidades desta são os principais fatores do metamorfismo regional, a que se junta a ação de soluções aquosa profundas, a temperatura elevada.

O dinamometamorfismo resulta essencialmente de pressões intensas e bruscas. Não produz modificações tão intensas como o metamorfismo de contato ou regional, e dá-se em zonas relativamente pouco profundas da crusta terrestre.

3. Ação do intemperismo.

As rochas expostas à ação dos agentes atmosféricos são gradualmente alteradas e desagregadas. A degradação dá-se em partes por ações mecânicas (contração e expansão provocadas pelas variações de temperatura, congelação de águas em fendas e interstícios, ação mecânica de raízes), em parte por ações químicas ( dissolução, carbonatação, hidratação, hidrólise, oxidação), provocadas pela água com substâncias dissolvidas (oxigênio, anidrido carbônico, ácidos vários ), das quais resulta em novos compostos como silicatos hidratados, hidróxidos, carbonatos e sulfatos, alguns dos quais são solúveis.

A espessura atingida pelos processos de meteorização ( que são facilitados pela existência de diaclases) e a sua intensidade são variáveis, sendo máximas em regiões de climas quentes e úmidos, onde a ação química da água é mais intensa.

Cada tipo de rocha tem uma resposta diferente ao intemperismo, mesmo quando sujeitas às mesmas condições climáticas. Rochas que contêm expressivas quantidades de quartzo, como o granito, são mais resistentes do que as sedimentares como o calcário. A variação da temperatura é o principal

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