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Por:   •  17/8/2014  •  Tese  •  1.941 Palavras (8 Páginas)  •  326 Visualizações

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SISTEMAS DIGESTÓRIOS

Os seres vivos apresentam variados modos alimentares. Os vegetais e as algas produzem seu próprio alimento através da fotossíntese por isso são denominados de seres autótrofos, entretanto, os animais não conseguem produzir seu próprio alimento e precisam se alimentar de outros seres para obtenção dos nutrientes necessários à vida por isso são denominados de seres heterótrofos. A digestão é necessária, pois é um processo que realiza a quebra das macromoléculas dos alimentos em moléculas menores para que possam ser absorvidas pelo sistema digestório.

01 – TIPOS DE DIGESTÃO

Digestão intracelular: realizada no interior das células, havendo formação de um vacúolo digestivo. Ocorre nos poríferos, protozoários, leucócitos.

Digestão extracelular: realizada totalmente fora das células; o alimento ingerido e digerido por enzimas produzidas pela própria parede do tubo digestivo ou por glândulas especiais, sendo posteriormente absorvido pelas células. Ocorre nos animais cefalópodes, anelídeos, artrópodes e equinodermos e vertebrados.

Digestão extracelular e intracelular: realizada parcialmente na cavidade do tubo digestivo, finalizando no interior da célula. Ocorre nos animais celenterados, platelmintos e moluscos (exceto cefalópodes).

Digestão extra corporal: realizada fora do corpo. Ocorre nas aranhas, nos fungos e nas estrelas do mar.

02 - DIGESTÃO NOS VERTEBRADOS

a) Boca - é a abertura por onde o alimento é ingerido. No interior da cavidade bucal encontram-se a língua, os dentes e as glândulas salivares.

Todos os vertebrados possuem língua, exceções feitas a certas rãs, que por isso são chamados aglossos. A língua é pouco móvel nos peixes. Nos anfíbios é fixada anteriormente, sendo protraída para a captura dos insetos. Certos répteis como as cobras possuem a língua bifídia. Nas aves, a língua é pouco móvel e apresenta superfície corneificada. Nos mamíferos, a língua é musculosa e apresenta em sua superfície corpúsculos tácteis e quimiorreceptadores. Os dentes têm grande importância para a mastigação e trituração dos alimentos. Em peixes, répteis e mamíferos, os dentes têm estrutura óssea e são revestidos por esmalte. Nos mamíferos, os dentes são implantados em cavidades mandibulares denominadas alvéolos. Aves, tartarugas e anfíbios não possuem dentes. As glândulas salivares encontram-se apenas nos vertebrados terrestres. Sua função é produzir saliva que, lançada na boca, umedece os alimentos e em mamíferos apresenta função digestiva.

b) Faringe - é a segunda porção do tubo digestivo, servindo como via de passagem tanto para o sistema digestivo como para o respiratório. Nos vertebrados tetrápodes adultos a faringe comunica-se com as fossas nasais através das coanas, e com a laringe através da glote.

c) Esôfago - é um tubo elástico que une a faringe ao estômago. Em sua parede, há músculos estriados e lisos, cujas contrações originam movimentos peristálticos que levam o alimento ao estômago. Nas aves o esôfago apresenta uma dilatação, o papo, cuja função é armazenar e hidratar alimentos, e onde nas pombas há produção de uma substância leitosa para alimentar os filhotes.

d) Estômago - após o esôfago, o tubo digestivo se alarga formando o estômago, que tem por funções armazenar e realizar a digestão. O estômago comunica-se com o esôfago através da cárdia e com o intestino através do piloro.

O estômago falta em alguns peixes e é simples na maioria dos vertebrados. Nos crocodilianos e nas aves o estômago apresenta-se dividido em proventrículo e moela. O proventrículo, ou estômago químico, fabrica enzimas. A moela, ou estômago mecânico, tem paredes espessas e musculosas. A parede interna da moela é corneificada, servindo para triturar alimentos. No interior da moela, podem ser encontradas pequenas pedras ingeridas pelo animal e cuja finalidade é auxiliar na trituração dos alimentos.

Nos mamíferos, em geral, o estômago é simples e dividido em três partes: o fundo (porção alargada à esquerda e logo abaixo do ponto onde o esôfago junta-se ao estômago), o corpo (porção central) e o piloro (porção mais inferior). Nos ruminantes, o estômago é dividido em quatro câmaras: pança ou rúmem, barrete ou reticulum, folhoso ou omasum e coagulador ou abomasum. O alimento após a deglutição vai para a pança, onde há digestão da celulose. Da pança, passa para o barrete, onde continua a digestão da celulose, é comprimido e transformado em bolas que voltam à boca para mastigação. Após ser mastigado, o alimento é novamente deglutido, chegando ao folhoso, onde sofre nova trituração e se verifica absorção de água. Do folhoso, o alimento vai ao coagulador, onde sofre ação do suco gástrico que digere o alimento e os próprios microorganismos (na digestão dos microorganismos ocorre a obtenção de vitamina B-12).

e) Intestino - é a parte final do tubo digestivo. Nele completa-se a digestão e há absorção dos alimentos digeridos. Nos peixes, o intestino é curto. Nos peixes cartilaginosos e nos pulmonados, o intestino apresenta a triflosole ou válvula espiral, e nos peixes ósseos apresenta cecos pilóricos. Estas são as dobras da parede intestinal, cuja função é aumentar a área de absorção. O intestino dos tetrápodes é dividido em delgado e grosso, exceto nas aves.

O intestino delgado é longo, e em seu interior ocorre a maior parte da digestão e absorção dos alimentos. Para facilitar a absorção, sua parede apresenta vilosidades, que são projeções da mucosa em direção à luz do órgão. Apresenta três partes: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é a porção mais superior, à qual está ligado o segmento pilórico do estômago. Ao duodeno, seguem-se o jejuno e o íleo, este terminando no ceco, que é a primeira porção do intestino grosso. No duodeno, desembocam o pâncreas e o fígado. Associada ao fígado está a vesícula biliar, cuja função é armazenar a sua secreção.

O intestino grosso é curto nos vertebrados, exceção feita aos mamíferos. Nestes, apresenta-se dividido em ceco, cólon e reto. O ceco é bastante desenvolvido nos mamíferos, capazes de digerir a celulose. No homem, fusionado à base do ceco, há um tubo fino, o apêndice vermiforme. O reto se abre no exterior pelo

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