Saúde Como Direito um Breve R

O presente texto pretende trazer um breve registro da aprendizagem apresentadas nas

aulas síncronas divididas em três tópicos, tendo como eixo principal a saúde como direito. Sabe-se

que as políticas sócias no Brasil tiveram seu início na década de 1930 decorrentes da ampliação no

processo de industrialização, porém, restrita a determinados grupos e categorias do mundo do

trabalho, com o surgimento das CAPS — caixas de aposentadorias e pensão que eram entidades

geridas pelos trabalhadores de determinadas empresas, trouxe uma nova perspectiva, e seu intuito

era o de conceder aos trabalhadores associados ajuda médica, aposentadoria, pensões e auxílio

funerário. Sendo assim no período que vai de 1930 a 1990 a política de saúde foi restrita a

categorias profissionais que se organizaram para ter os seus fundos próprios de assistência médica e

previdenciária.

Nessa perspectiva as lutas no campo da saúde sempre existiram, e conforme a

efervescência do processo de redemocratização ocorreu em 1986 a VIII conferência Nacional de

saúde e foi um elemento chave, promovido pelos profissionais da área, junto aos movimentos

sociais com pautas apontando para urgência de um sistema universal de saúde no Brasil, para mais

tarde em 1988 ganhos civilizatórios foram garantidos com a construção da constituição cidadã e

promulgação do tripé da seguridade social composta das políticas de assistência social, previdência

social e saúde.

Partindo para outro tópico os determinantes sociais na saúde tem a ver com condições

de vida digna, trabalho, habitabilidade, acesso a serviços como educação, água potável saneamento

básico, e quando esses elementos não estão presentes as morbidades e comorbidades se acentuam e

as letalidades se elevam bem como questões como os sistemas de opressão ligados a raça gênero e

sexualidade, deslegitimando-as, tendo uma incisão maior sobre as mulheres que ficam a cargo da

reprodução da vida, tanto no campo reprodutivo propriamente dito como no campo dos trabalhos

domésticos e até mesmo acompanhar parentes nos centros de saúde, caracterizando a generificação

e racialização da vida social.

Dito isso o serviço social atua no sentido do enfrentamento as violências de seguimentos

populacionais que são alvos da intervenção e do agir profissional, tendo em vista, que também são

destinados as grandes desigualdades no modo de produção