Souza Neto

Souza Neto et al., (2008), revelam em suas pesquisas que a presença dos cateteres vesicais na uretra removem os mecanismos de defesa intrínsecos dos pacientes, e estão sempre associados em pacientes submetidos a constantes internações o que eleva o índice de infecções do trato urinário.

De acordo com Martins (2001), o cateterismo vesical de demora consiste na introdução de um cateter estéril pelo canal uretral até a bexiga para infusão de medicamentos ou líquidos e drenagem contínua da urina por um sistema fechado possuindo válvula anti-refluxo por um determinado período. Portanto as indicações deste procedimento são: drenagem vesical por obstrução crônica, controlar a incontinência urinária, disfunção vesical (bexiga neurogênica), drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas, investigar a urodinâmica ou para diagnóstico, medida de diurese em pacientes graves, assegurar a higiene perineal e o conforto de pacientes com incontinência urinária e paciente comatoso (LENZ, 2006).

A Resolução nº 450/2013, publicada em dezembro/2013 pelo COFEN - Conselho Federal de Enfermagem,

estabelece as competências da equipe de Enfermagem em relação ao procedimento de Sondagem Vesical

(introdução de cateter estéril, através da uretra até a bexiga, para drenar a urina). Segundo o Parecer

Normativo, aprovado pela Resolução, a inserção de cateter vesical é função privativa do Enfermeiro, em

função dos seus conhecimentos científicos e do caráter invasivo do procedimento, que envolve riscos ao

paciente, como infecções do trato urinário e trauma uretral ou vesical.