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Teoria Da Contabilidade

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Por:   •  10/4/2014  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  264 Visualizações

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TEORIA DA CONTTABILIDADE

A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).

A Lei 6404/76 (lei das SA), atribui ao termo recursos uma conotação restrita de capital de giro (circulante) liquido e nesse sentido essa demonstração é elaborada pelas entidades que se submetem àquela legislação societária.

Até recentemente, era conhecida como demonstração do fluxo de fundos (do Funds Flow Statement dos países anglo).

A palavra fundo tem uma conotação mais restrita de algo financeiro já recursos teria várias interpretações .

Na maioria dos países, todavia, tanto o Funds Flow Statement quanto a demonstração de origens e aplicações de recursos, denominação de nossa legislação societária, tem sido sinônimo de capital de giro líquido.

O capital de giro líquido é definido como ativo circulante menos passivo (exigível) circulante, também chamado de capital circulante líquido.

O poder preditivo da demonstração de resultados e aplicações de recursos é notável quando elaborada em moeda de poder aquisitivo constante, pois, por meio dela, podem ser verificados, as formas de financiamento das operações; o montante dos recursos derivante de outras formas de financiamento; se os recursos foram aplicados para expandir capacidade ou para, saldar dividas ou pagar, dividendos.

A estruturação básica da demonstração de origens e aplicações de recursos deve evidenciar, claramente, se possível individualizado as operações (evitando, sempre que seja material, construir a demonstração apenas por diferença do saldo de balanço) e atribuindo denominações bem esclarecedoras, as origens (fontes) e as aplicações (usos) de recursos.

Pela ordem, nas origens, evidenciam-se os recursos providos das operações: lucro ajustado por despesas que foram substituídas para se chegar ao lucro, mas que não consomem e não geram recursos nesse período.

Em seguida os recursos obtidos por meio de novos aportes dos acionistas; depois, os recursos advindos da venda de ativos não corrente e, finalmente, recursos obtidos através de dívidas de longo prazo.

Evidente que, no caso de recursos ser sinônimo de caixa, pode-se ter uma fonte de caixa provinda de um financiamento a curto prazo, não necessariamente a longo prazo. Todavia nesse caso a DOAR não a considera, pois os recursos de curto prazo não mudam o capital de giro liquido.

O total de origens (fontes) menos aplicações (usos) será o acréscimo (ou decréscimo) líquido dos recursos ocorrido no período, o qual será adicionado (ou subtraído) do montante de recursos ocorrido no período para se chegar ao saldo final, o qual, no caso de se tratar de capital de giro liquido, poderá ser decomposto em suas contas principais, como evidenciação adicional.

Ao se trabalhar com dados de demonstrações básicas (como o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Período) obtém se uma demonstração de origens e aplicações de recursos a qual, embora não descrevendo as movimentações nominais de recursos ocorridas, será de muito maior valor informativo.

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