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Teorias Da Contabilidade

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Por:   •  29/5/2014  •  3.503 Palavras (15 Páginas)  •  254 Visualizações

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Introdução

CONTABILIDADE

O objetivo deste trabalho foi analisar a evolução do pensamento contábil simultaneamente à evolução da espécie humana. É enfocado na evolução do pensamento contábil com a própria evolução do conhecimento humano, buscando provar que o pensamento contábil acompanhou a evolução, inclusive participando do conhecimento, a ponto de tornar-se um ramo do conhecimento humano.

Contabilidade é a ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam e estudando suas consequências na dinâmica financeira. O nome deriva do uso das contas contábeis. De acordo com a doutrina oficial brasileira (organizada pelo Conselho Federal de Contabilidade), a contabilidade é uma ciência social, da mesma forma que a economia e a administração. No Brasil, os profissionais de contabilidade são chamados de contabilistas.

A Contabilidade é objetivamente um sistema de informação e avaliação destinado a prover a seus usuários com demonstrações e analise de natureza econômica, financeira, física e produtividade, com relação á entidade objeto de contabilização. Compreende-se por sistema de informação um conjunto articulado de dados, técnicas de acumulação, ajuste e auditagens de relatórios.

Como o homem naturalmente é ambicioso, a Contabilidade existe desde o inicio da civilização.

CAPITULO I

A contabilidade

A Contabilidade surgiu junto com a necessidade humana social de proteger seus bens e perpetuar-se em posse de deste. Ao decorrer dos tempos o homem se tornou um ser individualista, materialista e ambicioso, querendo assim ter domínio total de sua riqueza. Porém a partir do momento de sua morte quem herdava sua riqueza eram seus filhos ou parentes e esta riqueza ficou denominada como patrimônio.

A origem da contabilidade veio para auxiliar os registros do comércio. Pesquisas dizem que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A atividade de troca de bens entre pessoas era frequente e registrado em relatório sobre o fato. Lembrando que naquela época não existia números, moedas e nem escrita. A contagem de bens se fazia valer através de pedrinhas em muitos dos casos.

A Idade Média assistiu ao surgimento do papel em substituição ao pergaminho, e a um grande passo no progresso da humanidade: a invenção do método das partidas dobradas. Hoje, quinhentos anos após o aparecimento das primeiras regras contábeis, tem-se a necessidade cada vez maior de informações rápidas e precisas, principalmente porque os problemas enfrentados pelos gestores estão cada vez mais complexos.

Há relatos de que as primeiras manifestações contábeis datam de cerca de 2.000 a.C, com os sumérios. Num mercado baseado na troca de mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto alguém possuía de uma determinada mercadoria e qual o valor de troca dessa mercadoria em relação a outra. A contabilidade iniciou-se empiricamente. Com Leonardo Fibonacci e depois o monge Luca Pacioli, principal divulgador do método das partidas dobradas, encerrou-se a fase empírica e menos organizada da contabilidade a partir do século XV. A chamada escola inglesa contestou o excesso de especulação científica e concebeu o Empírico como um critério determinante do que seria ciência ou não.

Os primeiros vestígios de atividade contábil situam-se em por volta de 8000 a.C., em Uruk, cidade da antiga Mesopotâmia, no território atual do Iraque. Uruk era um centro da civilização sumeriana. Esses primeiros registros contábeis constituíam-se em fichas de barro, guardadas em receptáculos de barro, que eram utilizadas na contagem do patrimônio.

Outra dificuldade que se encontra no estudo da matéria, principalmente no Brasil, é a dos trabalhos científicos sobre contabilidade não raro sofrerem de um excesso de experimentalismo, o que tem prejudicado o desenvolvimento da matéria em várias áreas. Muitos desses trabalhos foram classificados até o final da década de 60 como de economia aziendal, um ramo da economia proposto pelos italianos e outros estudiosos europeus, passando a prática contábil e, particularmente, a escrituração, a ser mais conhecida como contabilidade aplicada.

No período do Paleolítico ou da Pedra Lascada os homens viviam em pequenos grupos e não sabiam produzir os meios necessários à sua sobrevivência, o que lhes dava a característica de simples coletores de alimento. Esta economia de subsistência, embora primitiva, pressupunha uma determinada forma de controle do quanto se acumulara e não mais seria necessário buscar na natureza de bens indispensáveis à manutenção da raça humana.

A invenção da escrita pelo homem está intimamente ligada ao surgimento da contabilidade. O antigo Egito também contribuiu com grandes avanços na ciência contábil, principalmente devido à necessidade do governo de organizar a arrecadação de impostos. Os antigos egípcios inovaram ao efetuar os registros contábeis utilizando valores monetários, no caso shat de ouro e prata..

Na Idade Média, a ciência contábil europeia sofreu um retrocesso. O colapso do Império Romano do Ocidente e a invasão dos bárbaros germânicos ocasionaram a diminuição drástica do comércio no continente, devido à insegurança generalizada e à desorganização das atividades produtivas. Houve uma decadência cultural, devido ao pouco valor dado pelos invasores à cultura livresca. A alfabetização ficou restrita aos mosteiros. Como a população tornou-se analfabeta em sua maioria e praticamente não havia mais comércio, não havia mais meio nem razão de se efetuar a contabilidade, ocasionando uma interrupção na evolução da ciência contábil.

No continente americano, no entanto, a civilização inca desenvolveu nesse período um original sistema de contabilidade, os quipos. Estes eram cordões de lã de lhama e alpaca ou de algodão que, através de nós, registravam quantidades úteis para a administração do Império Inca. O sistema numérico usado era o decimal, sendo que o nó, pela sua localização, podia estar na casa das unidades, dos decimais, das centenas ou dos milhares.

De acordo com Sá, Amplo era o uso dos livros na antiguidade clássica, porque ampla era a análise dos fatos, os romanos chegavam a ter

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