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Trabalho De Quimica Forense

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Por:   •  14/3/2014  •  1.997 Palavras (8 Páginas)  •  462 Visualizações

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O estudo de ciência forense teve início quando o Professor Henry Holmes Croft testemunhou quanto ao homicídio cometido pelo Dr. William Henry King. O Professor Croft testemunhou que tinha encontrado onze grãos de arsênico no estômago da Sra. Sarah King. Como conseqüência, o Dr. King foi condenado pelo assassinato de sua esposa. A meta principal da ciência forense é prover apoio científico para as investigações de danos, mortes e crimes inesplicados. A ciência da química forense lida com substâncias como tinturas, vidro, solos, metais, plásticos, explosivos e produtos derivados do petróleo.

Um princípio básico da química forense é o fato irrefutável de que todo e qualquer tipo de contato deixa um rastro. Se uma colisão seguida de fuga ocorresse, haveria transferência de pintura; se um assaltante quebrasse uma janela de vidro, seriam achados pedaços do vidro em suas roupas; o disparo de uma arma deixaria resíduos de pólvora nas mãos do usuário.

Os químicos forenses primeiramente encontram as pistas. Essas pistas são então analisadas e seu significado é determinado. Em um caso de um acidente envolvendo atropelamento e fuga, traços de pintura automobilística nas calças da vítima foram detectados como sendo de uma pintura metálica prateada. Dos pedaços de vidro encontrados na vítima foi determinado que a janela traseira do carro tinha sido estilhaçada no impacto. Também foi observado que havia uma impressão parcial de um logotipo da Datsun nas calças da vítima. Com estas evidências, o veículo foi localizado rapidamente.

A mais recente contribuição da química para o trabalho forense veio com as técnicas de perfilamento de DNA. Este método tem a capacidade de identificar uma pessoa através do código genético com qualquer pedaço de tecido, com certeza virtual.

Uma única investigação em um laboratório forense pode envolver muitos tipos de cientistas. Há químicos, toxicólogos, biólogos, biólogos moleculares, botânicos e geólogos, só para mencionar alguns. Estes detetives "cientistas " montam um quebra-cabeça muito difícil para formar um quadro do crime.

A ciência forense no mundo continua crescendo e se expandindo. Hoje há nove ciências forenses principais. Assim, quando você ler uma manchete onde um grande caso foi resolvido e foram achadas muitas respostas, tente pensar em toda a ciência e cientistas, inclusive químicos que ajudaram a resolver o caso.

Antropologia Forense: A antropologia é a ciência que estuda o Homem num âmbito cultural e físico, considerando igualmente as suas relações. Por outro lado, o termo “forense” implica uma ciência aplicada à justiça. Logo, a antropologia forense é a aplicação legal da ciência antropológica, com o objetivo de ajudar à identificação de cadáveres e à determinação da causa de morte. Este ramo da antropologia é aplicado em situações em que existem danos consideráveis induzidos ao cadáver, tais como a decomposição do mesmo, amputações, queimaduras severas ou qualquer outro elemento que cause a deformação do corpo ao ponto de se tornar irreconhecível. Todo o trabalho em questão é realizado por técnicos especializados denominados antropólogos forenses que se auxiliam noutras áreas científicas como a patologia, investigação criminal, de entre outras. O antropólogo forense não se limita a conhecimentos de antropologia biológica, mas deve possuir instrução em técnicas como escavação arqueológica; examinação de cabelos, pegadas, insetos e material vegetal; reconstrução facial; sobreposição fotográfica; identificação de variações anatômicas e análise de historiais médicos; Por outro lado, técnicas mais forenses como análise da cena do crime, manejo de provas, fotografia, toxologia ou balística e armamento.

Computação Forense: A Computação Forense consiste, basicamente, no uso de métodos científicos para preservação, coleta, validação, identificação, análise, interpretação, documentação e apresentação de evidência digital com validade probatória em juízo. A aplicação desses métodos nem sempre se dá de maneira simples, uma vez que encontrar uma evidência digital em um computador pode ser uma tarefa muito árdua. Atualmente, com os discos rígidos atingindo a capacidade de TeraBytes de armazenamento, milhões de arquivos podem ser armazenados. Logo, é necessária a utilização de métodos e técnicas de Computação Forense para encontrar a prova desejada que vá solucionar um crime.

O PROFISSIONAL: Dentro do âmbito criminal, cabe ao perito criminal a tarefa de analisar os materiais digitais em busca das provas. Tal profissional, especialista em Computação, irá aplicar métodos e técnicas cientificamente comprovadas em busca de evidências digitais, levando-as, através do laudo pericial, até o julgamento. O perito criminal deve sempre se atentar para a correta preservação da prova.

FASES DO EXAME FORENSE EM COMPUTAÇÃO: Para examinar um dispositivo computacional, como um disco rígido, é necessária a realização de quatro fases do exame: Preservação, Extração, Análise e Formalização.

- A fase de Preservação: consiste em uma série de procedimentos para garantir que os dados no dispositivo questionado jamais sejam alterados, incluindo a duplicação de conteúdo através de técnicas como espelhamento ou imagem de disco.

- A fase de Extração: é executada para recuperar toda e qualquer informação presente no dispositivo questionado, recuperando arquivos apagados e realizando a indexação do disco, por exemplo.

Uma vez recuperado, cabe ao Perito Criminal realizar a fase de Análise, coletando as evidências digitais necessárias para o caso. Para isso, diversas técnicas podem ser utilizadas, além de tentar superar eventuais desafios, como a existência de senhas e criptografia.

- Por fim, a fase de Formalização: consiste na elaboração do Laudo Pericial, explicando e apresentando as provas digitais coletadas com garantia de integridade.

Biologia Forense: Biologia forense é uma das áreas da ciência forense, que utiliza os conhecimentos e as técnicas de genética e de biologia molecular, para apoiar e auxiliar a justiça, a deslindar casos sob investigação policial e/ou do Ministério Público. Esta área é também conhecida com DNA Forense.

“Esta área do saber é muitíssimo importante para ajudar a deslindar casos que, de outro modo, jamais seriam resolvidos”. No caso de um homicídio, por exemplo, equipes de especialistas do INML Instituto Nacional de Medicina Legal deslocam-se ao local do crime, recolhem vestígios considerados importantes,

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