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A Herpes Genital

Por:   •  2/9/2016  •  Resenha  •  1.675 Palavras (7 Páginas)  •  855 Visualizações

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O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível (DST) através do vírus herpes simplex e é comumente transmitido quando existe lesões visíveis localizadas na parte genital. Os sintomas são:prurido; ardor; manchas vermelhas; vesículas (bolhas) com liquido dentro; febre; aumento dos gânglios (íngua) da região da virilha; dor ao urinar; dor durante a relação sexual; corrimento vaginal

E, mesmo nas ocasiões de remissão da infecção, momento em que não há úlceras ou bolhas vista a olha nu, tanto nas partes genitais de homens e mulheres, ocasionando o contágio. Para diminuir o risco deve-se fazer o uso da camisinha, entretanto, não extingue completamente. A lesão de herpes na bolsa escrotal continua exposta mesmo com o uso apropriado da camisinha.

Tem tratamento e pode ser controlada, porém, não há cura. A contaminação pela herpes é para o resto da vida, com ou sem sintomas periódicos da infecção.

Quando o individuo tem herpes genital não deve coçar o local das bolhas e feridas porque o vírus é transmitido pelas mãos ocasionando herpes nas mãos, com o risco de se coçar o olho a doença pode causar cegueira porque afeta a córnea ocular. Mesmo não tendo cura, existe meios de ajudar nas coceiras, em caso de dor e a zona avermelhada é o uso de creme hidratante e se possível a aplicação de cremes contra fungos vaginais que são também muito eficiente no homem.

A maior prevenção para evitar qualquer doença sexualmente transmissível, incluindo herpes genital, é privar-se do contato sexual ou ter um relacionamento monogâmico de longo prazo com um parceiro não infectado.

É muito contagioso principalmente quando o paciente tem lesões ativas e o maior problema é que sua transmissão pode acontecer ainda nas fases em que o paciente está assintomático. Assim sendo, mesmo não estando com crises o doente continua eliminando o vírus de maneira intermitente, e pode transmitir o herpes genital para o seu parceiro.

Frequentemente em um tempo de 100 dias, o paciente continua eliminando o vírus assintomáticamente e a constância de eliminação vai diminuindo conforme vai passando os anos em relação ao primeiro surgimento do herpes. Fora das crises, a eliminação é maior nos primeiros três meses depois da infecção primária e após 10 anos de infecção, vai se tornando cada vez menos comum.

O vírus herpes simplex tipo 1 normalmente pode causar lesão somente na boca, entretanto, pode se transmitido para os órgãos genitais nos casos de sexo oral e quando contaminados, os pacientes com herpes genital pelo tipo 1 transmitem a doença da mesma forma que pacientes contaminados pelo tipo 2.

As crises ocasionadas pelo tipo 1 são na maioria mais brandas com menor frequencia, e a transmissão fora das crises é menos comum.

O vírus herpes simplex tipo 2 resiste bem pouco no ambiente, e é raro a transmissão por meio de roupas ou toalhas. Não se contrai herpes genital em piscinas ou banheiros.

A grande maioria dos infectados com o vírus herpes simplex tipo 2 não desenvolve a doença, continuam assintomáticos e não tem conhecimento do contágio. Em pacientes que tiveram sintomas, o quadro clínico é de infecção primária e recorrência.

A infecção primária surge logo depois que o doente tenha se infectado

Em casos re recorrência, depois da infecção primária, as lesões do herpes genital somem ficando ocultas por vários meses. Grande parte dos pacientes a infecção volta de tempos em tempos, em há casos, de mais de uma vez por ano. Cerca de 90% dos pacientes exibem a primeira recorrência em um espaço de um ano e meio depois da infecção primária. Há os que podem ter mais de 10 recorrências no intervalo de um ano. E aqueles que costumam ter frequentes recorrências são os que tiveram uma infecção primária mais prolongada, causando lesões iniciais do herpes durando mais de 1 mês.

Uma vez que um individuo é infectado, o vírus se esconde dentro de células nervosas e fica no corpo.O vírus pode ficar latente por longo período de tempo.

Episódios que podem despertar o vírus são a fadiga, uma irritação genital, menstruação, stress físico ou emocional, trauma.

Os ataques raramente podem se reativar, uma vez por ano ou sempre que os sintomas forem contínuos. Em homens, as infecções recorrentes são comumente mais brandas e mais curtas do que as das mulheres.

O vírus fica incubado dentro do nosso organismo, ocorrendo às reincidências da doença que apresentam os mesmo sintomas da primeira manifestação, porém, menos agressivos pois o organismo já formou os anticorpos e assim combatem o vírus. Normalmente essas reincidências surgem quando o sistema imunológico está baixo, durante situações de estresse, ou mesmo o uso de roupas apertadas, muita exposição ao sol. Todas essas condições variam de pessoa para pessoa, aumentando a reincidência da doença.

Esses fatores são intitulados de efeitos desencadeantes, dessa forma é aconselhável sempre que uma pessoa que tenha o vírus consiga notar o que faz com que surja nova manifestação da doença, evitando assim a reincidência.

Essas lesões são via de regra menos dolorosas e duram aproximadamente 10 dias, isto é, metade do tempo da infecção primária e não costuma-se ter outros sintomas como mal estar e febre.

O herpes genital é o mesmo tanto em mulheres grávidas e não grávidas, na gravidez o risco é de transmissão para o bebê e normalmente ocorre durante o parto, quando passar pelo canal vaginal o bebê fica em contato com as secreções contaminadas localizadas na genitália feminina. A transmissão pode ocorrer mesmo quando a mãe encontra-se assintomática e sem lesões.

A contaminação perto do momento do parto é preocupante é quando a infecção primária surge nas últimas semanas de gravidez.

É raro a transmissão do herpes dentro do útero, não sendo, assim, uma infecção que possa causar problemas de malformações para o feto e a cesariana diminui bem a possibilidade de transmissão do herpes. Em mulheres com herpes, a cesariana é o mais indicado.

Deve-se destacar que o parto cesário apenas diminui e não elimina totalmente o risco de contágio do bebê.

Os ferimentos

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