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Nutrição da Gestante

Por:   •  29/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.927 Palavras (8 Páginas)  •  218 Visualizações

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Nutrição da gestante

Gestação: período desde a fecundação até o parto.

Duração média: 38 – 40 semanas (aproximadamente 280 dias, ou 40 semanas entre o primeiro dia da última menstruação e o parto)

Gestação a termo: entre 37 semanas até 42 semanas

Mudanças no corpo da mulher durante a gestação:

1º trimestre: não há mudanças anatômicas, 13 primeiras semanas, ocorre a hiperplasia (aumento de tamanho de um órgão ou tecido, causada pela multiplicação do número de células) do feto e do útero de forma lenta.

2º trimestre: mudanças anatômicas, fisiológicas e funcionais. É o período entre a 14ª e 27ª semana onde ocorre a hiperplasia e hipertrofia do feto e do útero de maneira acelerada.

3º trimestre: período onde ocorre a maior mudança anatômica, ganho de peso do feto e da gestante. A partir da 28ª semana onde a hiperplasia completa já ocorreu e a hipertrofia passa a se desenvolver em velocidade máxima.

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Principais hormônios da gestação:

HCG: mantem o corpo lúteo, taxas de progesterona e estrogênio e também a gestação. Inibe a menstruação e contração uterina e impede a ovulação e a rejeição imunológica do embrião.

Hormônio lactogênio placentário humano: secretado a partir da 4ª semana gestacional, tem efeito lipolítico, aumenta a resistência a insulina o que ajuda no crescimento placentário. Tem uma ação parecida com a do hormônio do crescimento. Ele ajuda no crescimento fetal, pois proporciona maior quantidade de glicose e de nutrientes para o bebê intra-útero.

Aldosterona: mantem o equilíbrio do sódio no organismo, estimulando a reabsorção do mesmo.

Progesterona: relaxa a musculatura lisa, o que diminui a contração uterina, para não ter a expulsão do feto (devido sua ação pode ocorrer constipação – diminuição dos movimentos peristálticos do intestino). Também promove o aumento precoce de gordura e a mamogênese

Estrogênio: contribui para elasticidade da parede uterina e canal cervical (liga o interior do útero à vagina) e estimula também a mamogênese.

Insulina: tem como função metabolizar a glicose (açúcar no sangue) para produção de energia menos eficiente ao final da gestação para aumentar a disponibilidade para o feto.

Tiroxina: Durante a gravidez, a produção aumenta consideravelmente para que ocorra o aumento do metabolismo favorecendo a produção de energia.

Adaptações fisiológicas:

  • Aumento do volume plasmático em 50%;
  • Aumento de hemoglobinas em 20%;
  • Aumento do débito cardíaco em 30 a 40% devido a circulação placentária;
  • Aumento da demanda de oxigênio;
  • Aumento de peso e da produção de hormônios;
  • Aumento da disponibilidade de glicose para o feto.

Sistema pulmonar: hiperventilação (estimulada pela progesterona);

Sistema renal: aumento da taxa de filtração glomelar (eliminação de metabolitos);

Sistema circulatório: aumento da vascularização.

Sistema digestório: inchaço e sangramento de gengivas, náuseas e vômitos no 1º trimestre devido ao perfil hormonal, azia e refluxo mais comum a partir do 2º trimestre devido a compressão do estomago e constipação devido ao relaxamento da musculatura lisa.

Placenta: é o formado partir da 12ª semana gestacional, o qual transfere nutrientes, hormônios e oxigênio da mãe para o feto e elimina metabolitos de feto para mãe.

Líquido amniótico: é um líquido que envolve o embrião com a função de reduzir o impacto. Ao final da gestação o bebe ingere este liquido para prepara o sistema digestório e adaptar-se ao gosto do leite materno devido a semelhança de sabor.

Transferência transplantaria de nutrientes:

Difusão simples: depende apenas de um gradiente de concentração e que não envolve gasto de energia nem a presença de carreadores. o oxigênio, o gás carbônico, eletrólitos, ácidos graxos, e vitaminas lipossolúveis. O processo mais comum de passagem de drogas através de membranas.

Difusão facilitada: Esse processo necessita da presença de um carreador, que torna a passagem mais eficiente, não ocorre dispêndio de energia. Por esse processo, atravessam a placenta moléculas de glicose ou de ácido lático.

Transporte ativo: menos frequente, esse tipo de transporte envolve gasto de energia e independe de gradiente de concentração. Por esse mecanismo são transportadas substâncias muito importantes, por exemplo, íons grandes, como cálcio e ferro, aminoácidos e vitaminas A e C.

Fatores de risco para gestação:

Gestação na adolescência: o problema é a maturidade do corpo, que pode não ter se desenvolvido totalmente.

Segundo a OMS, fisiologicamente a idade “ideal” para uma gestação é de 5 anos após a menarca.

Durante a gestação de uma gestante é importante se atentar que devesse manter o crescimento e desenvolvimento da adolescente, aos hábitos alimentares desta gestante pois podem desencadear deficiências e a demanda energética que estará ainda mais aumentada para o processo gestacional.

Esta gestação pode desencadear: prematuridade do bebe, baixo peso ao nascer, anemia, DHG (distúrbio hipertensivo da gravidez), parto operatório, e um grande impacto emociona a gestante.

Gestação com mais de 35 anos: aborto espontâneos, baixo peso, diabetes gestacional, DHG, aumento da probabilidade de síndrome de down.

Gestante com baixo peso: feto/recém-nascido com baixo peso.

Gestante com sobrepeso/obesidade: parto operatório, prematuridade, DHG, diabetes gestacional.

Paridade ou primigesta: por se tratar da primeira gestação é incerta a maneira que o corpo irá se “comportar”. Deve-se atentar também a idade da primeira gestação, quando em mulheres mais velhas aumentam os riscos.

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