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A Introdução aos Artrópodes - Resumo

Por:   •  27/6/2019  •  Resenha  •  1.575 Palavras (7 Páginas)  •  224 Visualizações

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Os primeiros artrópodes provavelmente surgiram no pré-cambriano ha 600 milhões de anos atrás.  Sofrendo grande irradiação e hoje ocupando todos ambientes. Similaridades entre Anelídeos e Artrópodes são notáveis na metamerização do corpo, desenvolvimento embrionário e arquitetura geral do sistema nervoso. As diferenças se encontram no surgimento de um exoesqueleto rígido em artrópodes que leva o aparecimento da hemocele e de apêndices articulados. Cerca de 1.150.000 espécies descritas.

Algumas características são únicas de Artrophoda, as sinapomorfias; outras ocorrem em táxons relacionados, as simplesiomorfias. Existem cinco grupos distintos em Artrópodes, os subfilos: Trilobitomorpha, Cheliceriformes, Crustacea, Hexapoda e Myriapoda.  Sendo Myriapoda e Crustacea, provavelmente, não monofiléticos.

ivian Rocha

 Artropodização: Corpo segmentado, exoesqueleto de quitina, ecdise, apêndices segmentares em pares articulados, ausência de cílios locomotores (características adquiridas durante a evolução).

Apêndices locomotores flexíveis com áreas intersegmentares finas e com menor rigidez, se comparadas ao exoesqueleto; músculos organizados em bandas intersegmentares, associados aos segmentos dos apêndices. 

Celoma é perdido ou torna-se insignificante, dando origem a um sistema circulatório aberto e sendo utilizado como hemocele (cavidade sanguínea na qual os órgãos são banhados diretamente no sangue). Vaso dorsal tornou-se um ‘coração’ com função de bombear o sangue pela hemocele. O sangue dos artrópodes é chamado de Hemolinfa.

Metanefrídios tornarem-se órgãos fechados, ao exemplo de animais mais desenvolvidos.

As cerdas evoluíram de forma a terem diversos dispositivos para transmissão de impulsos sensoriais ao sistema nervoso, apesar de serem externos ao exoesqueleto. 

Uma secção transversal em um segmento do corpo de um artrópode revela  sua arquitetura:  a cavidade do  corpo  hemocele aberta (órgãos  banhados  pelo  sangue), cutícula  -  composta  de camadas secretadas pela epiderme, músculos, cordão nervoso e coração.

A epiderme é quem secreta a cutícula e é formada por diferentes camadas, sendo elas:

  • Epicutícula (proteção), dividida em camada protetora (cimento), camada de cera (que impede a perda de água) e camada de cuticulina (proteína que confere endurecimento);
  • Procutícula; camada imediatamente inferior à epicutícula, dividida em exocutícula e endocutícula.

O endurecimento da cutícula ocorre por esclerotização, na maioria dos casos, de fora para dentro. Nos crustáceos ocorre a deposição de carbonato de cálcio na região mais externa da procutícula (mineralização).

        Cada segmento do corpo é chamado somito e tipicamente tem um esclerito (placa) dorsal - tergito e uma ventral - esternito.  A região lateral (pleura) é uma área não-esclerotizada, sendo assim flexível, com vários escleritos flutuantes e pequenos (as pernas e asas se articulam nessa região pleural). Os feixes de musculatura estão presos a superfícies internas dos escleritos que se projetam para dentro, os apódemas.  Existem feixes entre as placas dorsal e ventral, entre os segmentos, dos segmentos com os apêndices e entre os artículos dos apêndices.

Crescimento e muda ocorrem de maneira escalonada, processo chamado Ecdise. Muda é controlada pelo hormônio ecdisona.

Pré-Muda: Animal acumula reservas alimentares > Elevação do cálcio sanguíneo pela liberação das reservas e reabsorção da cutícula velha > Epicutícula se separa da epiderme (apólise) > Epiderme secreta nova epicutícula > Epiderme antiga é descartada

Pós-Muda: Enrijecimento da nova cutícula (animal fica vulnerável a injúrias até que esta endureça)

[pic 1][pic 2][pic 3]

Primitivamente, cada somito (segmento corporal) apresentava um par de apêndices. As partes articuladas dos apêndices são divididas em dois grupos: Protopodito (coxa e base) e Telopodito (sai do protopodito e seu primeiro artículo sempre será denominado coxa); estruturas adicionais podem surgir nos protopoditos lateralmente (êxito, pode funcionar como brânquia ou remo além de poderem dar origem a asas) ou medianamente (endito). Apêndices com êxitos grandes são birramados e ocorrem em crustáceos e trilobitas. Êxito>Telopodito = Exopodito (êxito) e Endopodito (Telopodito).[pic 4]

- Para natação: Filopódio (cephalocarida, branchiopoda e phylocarida); - Apêndices sem êxitos = unirramados.[pic 5]

Sistema nervoso: Se o animal é metamerizado significa que teremos correspondentes desse sistema  nervoso em cada metâmero; isso é representando pelos gânglios (um par de gânglios por metâmero). Existem duas conformações de sistema nervoso, uma com três gânglios - Mandibulatas (protocérebro, deutocérebro e tritocérebro) e outra com dois gânglios – Cheliceromorpha (protocérebro e tritocérebro). Em Arthropoda assumimos a hipótese que eles ganharam três gânglios e em uma das linhagens um deles foi perdido. A primeira região do corpo, não é considerada segmento e é chamado de ácron (não possui apêndices), que porta o protocérebro e recebe as estruturas fotorreceptoras.  O deuterocérebro é o primeiro segmento, portanto já possui apêndice, ele vai inervar o primeiro par de antenas dos Mandibulatas ou dos artrópodes basais. O segundo segmento (que ainda é anterior à boca) porta o tritocérebro, que inerva o segundo par de antenas nos Mandibulatas e as quelíceras nos Cheliceromorphas, depois encontramos a boca e o gânglio subesofágico que inerva o pedipalpo em Cheliceromorpha e nos Mandibulatas a mandíbula. Mandibulata (Crustáceos, Myriapoda e Hexapoda). Cheliceromorpha (Xiphosura, Eurypterida, Arachnida e Pycnogonida). [pic 6][pic 7][pic 8]

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