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AVALIAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE LINFÓCITOS DO SANGUE PERIFÉRICO HUMANO APÓS IRRADIAÇÃO IN VITRO

Por:   •  3/4/2017  •  Monografia  •  7.440 Palavras (30 Páginas)  •  403 Visualizações

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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências Biológicas

THAÍSA FELICIANO DE SOUZA

AVALIAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE LINFÓCITOS DO SANGUE PERIFÉRICO HUMANO APÓS IRRADIAÇÃO IN VITRO

Recife, 2010

THAÍSA FELICIANO DE SOUZA

AVALIAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE LINFÓCITOS DO SANGUE PERIFÉRICO HUMANO APÓS IRRADIAÇÃO IN VITRO

Monografia apresentada à Universidade Federal de Pernambuco, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Biomedicina.

Data da aprovação: 15 / 12 / 2010

Nota: 9,5

BANCA EXAMINADORA:

_____________________________________

Nome: Dr. Thiago de Salazar e Fernandes

Instituição: UFRPE (Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal)

_____________________________________

Nome: Drª Maria Betânia Melo de Oliveira

Instituição: UFPE (Departamento de Bioquímica)

_____________________________________

Nome: Msc. Marcela Maria Pereira de Lemos Pinto

Instituição: UFPE (Departamento de Energia Nuclear)

Dedico a minha mãe, Marta e ao meu pai, José.

AGRADECIMENTOS

A Deus, pois sem ele nada na minha vida poderia ser realizado.

A toda minha família, especialmente ao meu pai, minha mãe, à Laís e Larissinha, pelo apoio e pela incondicional torcida com a qual sempre contei em todas as etapas da minha vida.

Ao meu orientador, Ademir Amaral, e à minha co-orientadora, Mariana Brayner, pela dedicação, total disponibilidade com que sempre me receberam, pelas sugestões, ensinamentos e pelo apoio durante os últimos anos.

Aos amigos do grupo de estudo GERAR, especialmente Suelen, Rafael, Neyliane, Thiago e Marcela, os quais sempre me incentivaram e ajudaram durante os primeiros passos da minha vida acadêmica.

A Cecília, Hugo, Tio Junior e Valana pelos conselhos, incentivo e momentos de descontração.

Aos meus companheiros diários Bruno, Catarina, Camila Galvão, Camilla Cordeiro, Manu e Marcela, por tornarem meu dia mais feliz.

A Igor, pelo imenso cuidado e carinho.

A todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho.

"A ciência humana de maneira nenhuma nega a existência de Deus. Quando considero quantas e quão maravilhosas coisas o homem compreende, pesquisa e consegue realizar, então reconheço claramente que o espírito humano é obra de Deus, e a mais notável."

Galileu Galilei

RESUMO

As radiações ionizantes (RIs) podem causar danos ao interagirem com os tecidos biológicos, e esta propriedade é fundamental para sua utilização em tratamentos de câncer, constituindo modalidade terapêutica denominada radioterapia (RT). Entretanto, têm sido evidenciadas diferenças individuais na resposta a este tipo de terapia, sendo que em cerca de 10 % das pessoas submetidas à RT surgem efeitos clínicos adversos graves. Estes efeitos são decorrentes da irradiação dos tecidos sadios e levam a interrupção do tratamento, diminuindo suas chances de sucesso. Essas diferenças nas respostas são atribuídas em parte a uma característica inerente a cada indivíduo, denominada radiossensibilidade individual, que ainda não é levada em consideração nos protocolos de tratamento. É nesse contexto que o presente trabalho se insere, buscando avaliar a sobrevivência de linfócitos humanos do sangue periférico após irradiação, in vitro, com distintas doses de radiação gama, com o objetivo de empregar este parâmetro como biomarcador de graus de radiossensibilidade individual. Para tanto, foram coletadas amostras de sangue periférico de 16 indivíduos sadios, as quais foram irradiadas com doses de 0,5; 2 e 4 grays, a partir de uma fonte de Cobalto-60. Para cada indivíduo, foi mantida uma alíquota não irradiada, como controle. A viabilidade dos linfócitos foi verificada utilizando o corante Azul de Tripan, em dois momentos: antes do cultivo, e após 72 horas de cultivo celular a 37 °C, com 5 % de CO2. As análises da sobrevivência celular foram feitas em triplicata e os resultados foram obtidos em percentual. A sobrevivência celular das amostras avaliadas logo após a irradiação não mostrou variação estatisticamente significativa com o aumento da dose, já que não houve tempo para reparo do dano sofrido. Observou-se uma diminuição da sobrevivência dos linfócitos após exposição in vitro a diferentes doses de RI após cultivo de 72 horas. A avaliação da sobrevivência celular, portanto, tem

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