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As Angiospermas

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Por:   •  16/5/2014  •  1.755 Palavras (8 Páginas)  •  513 Visualizações

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As angiospermas são as plantas mais evoluídas e complexas que vivem atualmente na Terra. Estes vegetais produzem raízes, caules e folhas, órgãos da vida vegetativa. Na época da reprodução, produzem flores, frutos e sementes.

As angiospermas (do grego aggeion, vaso, e sperma, semente) compartilham uma série de características com as gimnospermas. Dentre elas, destacam-se a reprodução por flores (fanerógamas) e a produção de sementes (espermatófitas). A flor das angiospermas é bem diferente da flor das gimnospermas e caracteriza-se por ser mais aparente e com estrutura complexa. No entanto, a grande novidade evolutiva e exclusiva das angiospermas é a presença de um fruto envolvendo a semente.

A maior parte das espécies de plantas superiores enquadra-se na divisão das angiospermas, que engloba uma imensa diversidade de formas vegetais, desde árvores de grande porte, como os baobás e eucaliptos, até as ervas mais comuns nos campos e no solo das matas. Algumas espécies, como as orquídeas, ostentam flores soberbas, enquanto outras, como os cereais, as hortaliças, os tubérculos e as árvores frutíferas, são básicas para a alimentação humana.

Características gerais

As angiospermas constituem uma das duas grandes divisões em que se repartem as plantas superiores (com flores e sementes) e se denominam fanerógamas; a outra divisão é a das gimnospermas, cujas sementes estão contidas numa escama e não em ovário. Essas árvores, como os abetos e ciprestes, são pouco comuns no Brasil.

A flor: A flor das angiospermas corresponde a uma estrutura formada por vários elementos cujo objetivo é a reprodução da espécie.Em geral, ao observar uma flor, identificam-se os seguintes componentes: pedúnculo, receptáculo, cálice, corola, androceu e gineceu.

A forma e a vistosa aparência das flores variam enormemente de uma espécie a outra. As plantas anemófilas, apresentam flores simples, sem perianto (corola e cálice) vistoso, e sementes providas de asas. As plantas que praticam a polinização entomófila, têm flores vistosas, muitas de grande beleza, como as orquídeas, rosas e dálias, acompanhadas às vezes dos chamados nectários, órgãos produtores de essências que as dotam de delicados aromas.

Reprodução: As angiospermas, assim como outros grupos vegetais, caracterizam-se por um ciclo de vida com alternância de gerações: a geração diplóide, o esporófito, reproduz-se por meio de esporos, e a geração haplóide, o gametófito, reproduz-se por meios de gametas.

Nas fanerógamas, a alternância de gerações é pouco evidente, já que o gameta surge na flor do esporófito. O gametófito é muito reduzido e tem uma duração muito curta quando comparada ao esporófito. Apresenta-se como uma estrutura sem pigmentação verde, cuja nutrição é garantida pelo esporófito, sobre o qual se desenvolve.

Já nas briófitas e nas pteridófitas, o gametófito é uma estrutura independente e fotossinteticamente ativa.

Fecundação: A fecundação depende inicialmente da transferência dos grãos de pólen desde as anteras até a abertura superior dos carpelos. Esse processo denomina-se polinização e depende de um meio de transporte para os grãos de pólen. Quando o meio utilizado for o vento, a polinização denomina-se anemofilia. Quando o agente polinizador for um inseto, entomofilia, e quando for uma ave, ornitofilia, dentre outros.

Assim como as gimnospermas, as angiospermas também são denominadas sifonógamas pela participação do tubo polínico no encontro dos gametas masculinos e femininos. Para que a fecundação ocorra, o tubo polínico libera as duas células espermáticas, esse processo é denominado dupla fecundação e é característico das angiospermas.

A semente e o fruto: A partir da dupla fecundação, tem início uma série de modificações que culmina na formação da semente e do fruto.

O conjunto formado pelo embrião, pelo endosperma e pelo tegumento corresponde à semente. A semente é derivada da fusão dos gametas masculinos e femininos e também de tecidos do óvulo. Portanto, contém tanto células do novo como do antigo esporófito. Logo após a formação, a semente entra num estado de metabolismo reduzido denominado dormência.

A semente é uma estrutura temporária que protege o embrião contra a falta de água e a ação de predadores, além de aumentar as chances de dispersão.

Paralelamente à formação da semente, as paredes do ovário iniciam um processo de crescimento que origina o fruto, que é o próprio ovário desenvolvido, também denominado pericarpo. O fruto é formado pelas seguintes partes: epicarpo (casca), mesocarpo (polpa) e endocarpo (polpa em contato com a semente).

Quando a semente é liberada da planta e atinge o solo em condições favoráveis ao seu desenvolvimento, ela sai da dormência, germina e constitui uma plântula que originará uma nova planta.

Sistemática

As angiospermas são representadas por uma única divisão: Anthophyta. Apesar disso, correspondem ao grupo mais diversificado de todas as plantas, com aproximadamente 250 mil espécies, que distribuem-se por todo o mundo e ocupam os habitats mais distintos, do Ártico aos trópicos, passando por matas, desertos, estepes, montanhas, ilhas, águas continentais e oceânicas. Sua importância econômica é fundamental, já que as angiospermas incluem a maioria das espécies arbóreas utilizadas pelo homem, todas as plantas hortícolas, as ervas produtoras de essências, especiarias e extratos medicinais, as flores, os cereais e uma grande quantidade de espécies das quais são obtidos numerosos produtos de interesse industrial.

As angiospermas subdividem-se em dois grupos: dicotiledôneas e monocotiledôneas. As primeiras se caracterizam por apresentarem um embrião com dois cotilédones ou folículos. Nas dicotiledôneas desenvolvidas, o caule experimenta crescimento em grossura, existe uma raiz principal, da qual partem ramificações secundárias, e a nervação das folhas apresenta-se também ramificada, a partir de uma via central. Por sua vez, as monocotiledôneas, como seu nome indica, têm um único cotilédone no embrião. Nos espécimes desenvolvidos não existe crescimento em grossura (crescimento experimentado contudo, mas de modo diferente do que ocorre nas dicotiledôneas, por algumas espécies que têm porte arbóreo), as raízes se apresentam em feixes da mesma extensão e grossura e as folhas estão sulcadas por nervuras paralelas.

A origem

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