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Biossegurança e cuidados de saúde para animais domésticos

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Por:   •  15/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.955 Palavras (12 Páginas)  •  408 Visualizações

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A Biossegurança e sua importância para a suinocultura

Na suinocultura moderna, biossegurança (ou biosseguridade) pode ser definida como um conjunto de medidas (ou um programa), que visa diminuir os riscos de infecção e conferir proteção à saúde e ao bem-estar animal. Entretanto, à medida que a suinocultura evolui, também evoluem os seus desafios. Dentre os inúmeros desafios que se apresentam à suinocultura moderna, destaca-se a crescente preocupação com a transmissão de microrganismos dos animais aos seres humanos, a qual pode ocorrer de forma direta aos indivíduos que trabalham em contato com os animais nos rebanhos, ou através do consumo da carne desses animais, ou seja, através da cadeia alimentar. Assim sendo, atualmente o estágio de evolução alcançado pela suinocultura moderna, e a evolução por vir, demandam uma conceituação mais ampla ou abrangente, na qual, além de visar a proteção da saúde e do bem-estar animal, a biossegurança deve também visar a saúde dos indivíduos que manipulam e convivem com os animais, e das pessoas que consomem a carne suína.

Outra importante consideração quanto à justificativa para a implantação de um programa de biossegurança consiste no fato de que devemos assumir que controlar patógenos e doenças é proteger o capital empregado na atividade agropecuária, no caso a suinocultura, a qual exige o investimento de um grande volume de capital para a sua implantação e manutenção.

Atualmente, no mundo cada vez mais globalizado, as exigências para a comercialização de alimentos de origem animal estão se tornando cada vez mais rigorosas e homogêneas, seguindo normas estabelecidas por organismos internacionais. Qualquer país como o Brasil, que possui um grande potencial para a produção animal e que vem ampliando a cada ano a sua participação no mercado internacional de produtos de origem animal, deverá desenvolver, urgentemente, um programa estratégico de saúde animal e segurança alimentar caso continue almejando um posto de destaque no mercado internacional.

Biossegurança e cuidados sanitários para frangos

No Brasil, país grande exportador de carne de frango, a necessidade da implementação de medidas de biossegurança no setor produtivo é cada vez maior. Uma vez que problemas sanitários graves, podem comprometer a exportação de produtos avícolas, essas medidas devem ser adotadas tanto visando a obtenção de melhores resultados de produção quanto devido ao comprometimento do setor com a produção regional e nacional.

A biossegurança é um conjunto de medidas aplicadas em todos os segmentos da criação das aves, objetivando principalmente:

Diminuir o risco de infecções e aumentar o controle sanitário dos plantéis;

minimizar a contaminação do ecossistema; e

resguardar a saúde do consumidor do produto.

Os cuidados com a saúde das aves começam ainda na escolha do local para a construção do aviário e das linhagens que serão introduzidas na granja.

Principais fatores a considerar:

Conscientização:

É fundamental a conscientização de todos os funcionários da granja quanto à importância e à necessidade do isolamento das instalações e da implantação de medidas rigorosas para reduzir a probabilidade de introdução de doenças.

Aquisição dos pintos:

Adquirir pintos de incubatórios idôneos, livres de micoplasmose, aspergilose e salmonelose, provenientes de matrizes com níveis adequados de anticorpos contra as principais doenças como: Gumboro, Bronquite Infecciosa das Galinhas, Newcastle, Encefalomielite, Coriza Infecciosa e Varíola Aviária. Todos os pintos devem ser vacinados ainda no incubatório, contra a doença de Marek.

Localização do aviário:

O aviário deve estar localizado em local tranqüilo, rodeado por árvores não frutíferas e cercado com tela de arame, para evitar o livre acesso.

Observar distância de um quilômetro, entre granjas de frangos de corte. Entre um aviário e outro, a distância deve ser de no mínimo de 100 metros.

É importante manter, nos limites de cada granja, diferentes áreas de acordo com o grau de contaminação:

Área limpa: Localizada nas imediações do aviário, junto às aves;

Área de interface: Área intermediária, localizada entre a entrada da granja e o aviário, onde é feita lavagem e desinfecção de veículos, devendo existir um local para troca de calçados e roupas. Nessa área localizam-se silos, depósitos de gás, depósito de equipamentos;

Área suja: Local fora de granja e por onde circulam dejetos de materiais considerados contaminados.

Para circulação dentro da granja, providenciar diferentes acessos:

Estrada limpa: para transporte de ração, aves e equipamentos e

Estrada suja: para a retirada de camas e aves de cada núcleo.

Limpeza e desinfeção:

É imprescindível limpeza completa e posterior desinfeção do aviário e equipamentos entre um alojamento e outro.

Após a retirada do lote, fazer limpeza completa do aviário:

Retirar todos os utensílios utilizados no aviário, remover a cama;

Lavar com água sob pressão todos os equipamentos do aviário (comedouros, bebedouros, telas, cortinas, paredes);

Desinfetar o aviário: Os princípios ativos dos desinfetantes mais utilizados são: amônia quaternária, formol, cloro, iodo, cresol e fenol;

Caiar o aviário:

Redistribuir a cama. Colocar sempre cama nova nos círculos de proteção.

Proceder uma nova desinfecção do aviário: É importante fazer rodízio periódico do princípio ativo do desinfetante utilizado;

Após esses cuidados, manter o galpão fechado por mais quatro horas.

Manejo Sanitário:

Evitar trânsito de pessoas, animais e veículos

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