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CURSO SUPERIOR DE BACHAREL EM BIOMEDICINA

Por:   •  9/10/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  7.859 Palavras (32 Páginas)  •  190 Visualizações

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FACULDADE MULTIVIX

CURSO SUPERIOR DE BACHAREL EM BIOMEDICINA

CAIO LOPES RODRIGUES

Parasitologia

Serra – ES

2019/1

FACULDADE MULTIVIX

CURSO SUPERIOR DE BACHAREL EM BIOMEDICINA

CAIO LOPES RODRIGUES

Trabalho apresentado à Coordenadoria do curso de Biomedicina da Faculdade Multivix, como requisito parcial de avaliação à Professora Doutora Patrícia Rocha.

Serra – ES

2019/1

  1. Introdução

As infecções parasitárias, em vez de diminuir com os avanços médicos e de saúde pública, aumentaram em certas regiões e se espalharam para os países desenvolvidos. Isto é devido à resistência aos tratamentos e ao aumento dos viajantes. Deve-se notar também que grandes áreas do mundo estão em condições de precário saneamento ambiental e sua população vive em condições primitivas, semelhantes às de 50 anos atrás.

Outro evento importante que aumentou a importância desse ramo da medicina é o surgimento de novos parasitas oportunistas e a capacidade de agregar outros já conhecidos. A presença de AIDS[1] e outros fatores que levam à imunossupressão[2], como agentes quimioterapêuticos em doenças autoimunes, transplantes e o uso extensivo de corticosteróides[3], fizeram com que um bom número de parasitas causasse doenças graves.

2. Conceitos Básicos da Parasitologia

Os únicos seres vivos capazes de sintetizar seus próprios componentes são os vegetais. Eles usam animais herbívoros para crescimento e subsistência. Os onívoros[4] e carnívoros[5], incluindo o homem, aproveitam os herbívoros para alimentação e também consomem outros animais. Dessa forma, são criadas as "cadeias alimentares", que dão origem as lutas biológicas pela subsistência, nas quais os mais fortes destroem e consomem os mais fracos. Este não é o único fenômeno biológico em relação à sobrevivência e alimentação de animais. Existem alguns seres vivos inferiores que se aproveitam de outros superiores para ficar e se alimentar, esses são parasitas.

Existem vários tipos de interações biológicas nas quais dois organismos se associam à vida. Os mais importantes são:

  1. Parasitismo: Este tipo de associação acontece quando ser vivo (parasita) em outro de espécie diferente do qual se alimenta. O parasitismo abarca desde os vírus[6] até os artrópodes[7], todavia por costume restringiu-se o termo parasita para os organismos que pertencem ao reino animal. Por esse motivo, este livro não inclui vírus, bactérias e fungos. Do ponto de vista biológico, um parasita é considerado mais adaptado ao seu hospedeiro, quando causa menos danos. Os menos adaptados são aqueles que causam ferimentos ou morte ao host anfitrião. Nos períodos iniciais da formação da vida na Terra, os parasitas eram, com grande probabilidade, seres de vida livre, que à medida que as espécies evoluíam, encontraram um modo de vida que os transformou em parasitas.

Figura 1 - Tênia no Intestino Humano

[pic 1]

        Fonte: Parasitismo toda Matéria.  Acesso: 04/10/2019.                

  1. Comensalismo: Ocorre quando duas espécies diferentes são associadas de tal maneira que apenas uma das duas se beneficia, mas nenhuma delas sofre danos. Um exemplo disso ocorre com certos peixes (remos), que vivem presos às costas dos tubarões e ingerem restos de comida que consomem. Na parasitologia, os parasitas comensais são considerados aqueles que não prejudicam o hospedeiro, por exemplo, algumas amebas não patogênicas.

          Figura 2 - Tubarão e a Rêmura em uma relação de comensalismo

[pic 2]

Fonte: Só Biologia Acesso: 05/10/2019

  1. Inquilinismo: Ocorre quando um ser se aloja em outro sem causar dano e sem dele derivar alimento. Há um peixe que vive no corpo de certos equinodermes[8] de onde vem para se alimentar. Alguns consideram que a fêmea do Schistosoma vive como inquilina no corpo do homem.

Figura 3 - Peixe Palhaço e a Anêmona

[pic 3]

Fonte: Todo Estudo. Acesso: 05/10/2019.

  1. Simbiose: Isso acontece quando duas espécies diferentes são associadas para obter benefício mútuo, sem o qual elas não podem subsistir. O exemplo clássico é o que acontece com os cupins, que, sem enzimas digestivas, estão associados a certos protozoários[9] que transformam celulose em açúcar em seu tubo digestivo, fornecendo alimento para ambos.

          Figura 4 - Aedes Aegypti em simbiose com o vírus da Dengue

[pic 4]

Fonte: Só Biologia. Acesso: 05/10/2019

Figura 5 - Ciclo do Vírus da Dengue

[pic 5]

Fonte: Wikipédia. Acesso: 05/10/2019.

2.1. Terminologias

Convidado ou anfitrião. Eles são usados ​​para nomear o animal que recebe o parasita. É chamado de hospedeiro definitivo que possui o parasita em seu estado adulto ou no qual se reproduz sexualmente. O hospedeiro intermediário é aquele que tem formas larvais em desenvolvimento ou nas quais ele se reproduz assexuadamente. Hospedeiro ou transportador paratênico[10] é aquele que possui formas larvais que não se desenvolvem. Exemplos: o homem é um hospedeiro definitivo de Ascaris lumbricoides, os caracóis são hospedeiros diários de Fasciola hepatica e os peixes são hospedeiros paratênicos de Gnathostoma spini-gerum.

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