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Carrapatos

Projeto de pesquisa: Carrapatos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.758 Palavras (8 Páginas)  •  451 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Ixodídeos são ectoparasitas do homem e dos animais, importantes do ponto de vista de saúdepública e econômico-zootécnico nos sistemas de exploração animal. ARAGÃO & FONSECA(1961), publicaram uma lista de 57 espécies de ixodídeos existentes no Brasil, distribuídos em 10 géneros, como parasitas de animais domésticos e silvestres, dentre as espécies mais prevalentes emequinos destaca-se o Amblyomma cajennense, Anocentor nitens e Boophilus microplus.

O A. cajennense, popularmente conhecido em nosso meio por ''carrapato estrela" ou "rodoleiro", éum carrapato trioxênico, e encontrado sobre o corpo de equídeos mas, devido à sua baixaespecificidade parasitária, principalmente dos estádios de larva e ninfa, podem infestar outros mamíferos como bovídeos,cervídeos, canídeos domésticos e silvestres, além do próprio homem, podendo causar infecções zoonóticas graves. Esta espécie de carrapato é a principal vetora deRickettsia rickettsii, agente etiológico da Febre Maculosa, doença com elevado número de casosnotificados nos últimos dez anos no estado de Minas Gerais.Além do intenso hematofagismo e consequente espoliação sanguínea, o A. cajennense, tanto na fase adulta quanto nas fases imaturas,injeta juntamente com a sua saliva toxinas paralizantes e muitas vezes fatais para seus hospedeiros(SERRA FREIRE. 1983).

O controle do A. cajennense em nosso meio, tem sido feito de forma empírica com o uso deprodutos químicos e práticas pouco recomendáveis como o uso de queimadas de pastagens,principalmente nos meses secos do ano, quando ocorre maior predominância de larvas e ninfas deste ixodídeo. A falta de critérios técnicos na escolha das drogas, quase sempre feita pêlos próprioscriadores, a utilização de produtos em concentrações erradas e baixos volumes no tratamento dosanimais, somado a problemas de manejo, como a presença de equinos e bovinos dividindo as mesmas pastagens, favorece a disseminação deste carrapato. Nos últimos anos, têm sido reconhecidos, em vários países, o importante papel dos estudos de biologia e ecologia para ocontrole de ixodídeos.No Brasil, com base em estudos epidemiológicos, estratégias mais racionais de controle químico estão sendo adotadas para o controle do Boophilus microplus em bovinos, permitindo a redução do número de tratamentos carrapaticidas/ano, bem como a estabilização da sua população parasitária(MAGALHÃES & LIMA, 1991; FURLONG, 1993).

Considerando aimportância que hoje tem o A. cajennense como parasita de equinos e, sua presença cada vez maismarcante nos rebanhos bovinos, além do reduzido número de trabalhos realizados no país, faz-se necessário o conhecimento cada vez maior e mais regionalizado da bioecologia deste carrapato,para o fornecimento de subsídios para a elaboração de estratégias mais efetivas de controle (OLIVEIRA, 1993).

2. DESENVOLVIMENTO

Esses carrapatos hospedam cavalos e capivaras. Quando chegam a fase adulta, eles são bem grandes. Maiores do que os carrapatos de cachorros. Algumas pessoas sentem dor quando são picadas por ele, ou seja, será facilmente percebido pelos humanos.

Embora o carrapato estrela costume hospedar cavalos e capivaras, pode acontecer dele eventualmente vacas, cães, cabras, carneiros, galinhas, perus, porcos e outros animais silvestres. Dentre os animais domésticos, além da capivara que é o mais comum, ele pode se hospedar em cachorros-do-mato, ratos, coelhos, lebres, coatis, tatus, pacas, cotias, tamanduás, gambás e as aves.

2.1 TAXONOMIA

Reino:

Animalia

Filo:

Arthropoda

Classe:

Arachnida

Subclasse:

Acarina

Ordem:

Ixodida

Família:

Ixodidae

Género:

Amblyomma

Espécie:

A. cajennense

2.2 MORFOLOGIA

• São os maiores representantes da ordem Acarina ou Acari;

• Corpo oval ou elíptico, achatado dorsoventralmente, revestido por tegumento coriáceo e distensível (aumento de tamanho);

• Adultos e ninfas - 4 pares de pernas;

• Larvas - 3 pares de pernas;

IXODIDAE

• Machos geralmente menores que as fêmeas;

• Dimorfismo sexual - morfologia do escudo;

ARGASIDAE

• Os machos e fêmeas com tamanho semelhante;

• Dimorfismo sexual pouco evidente

2.3 ESPÉCIE COMUM NO BRASIL

Os carrapatos mais comuns no Brasil são:

• Carrapato-de-boi (Boophilus microplus) que transmite ao gado a Babesiose.

• Carrapato-de-cavalo ou Carrapato Estrela (Amblyomma cajennense) é o que mais comumente parasita o homem. Também infesta mamíferos domésticos e silvestres e aves. Em sua forma adulta, ele é conhecido como carrapato estrela. Fica grande, do tamanho de um feijão verde, ou até maior. A sua forma larval, o micuim, está nos pastos no período de março a julho. Este tipo de micuim, que pode ficar até 24 meses sem se alimentar, esperando um hospedeiro, no homem causa terrível coceira e inflamação que pode durar mais de um mes. É o principal vetor da Febre Maculosa.

• Carrapato-de-galinha (Argas miniatus), que transmite aos galináceos a bouba, doença infecciosa semelhante à sífilis.

• Carrapato-vermelho-do-cão (Rhipicephalus sanguineus), típico de cães e gatos. Os adultos preferem instalar-se na pele, entre o coxim plantar e as orelhas do cão. Sobem pelas cercas, muros, e espalham-se pelo canil, casa, etc. É de fácil

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