TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Óleo de citronela no controle do carrapato de bovinos

Por:   •  15/4/2017  •  Artigo  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  409 Visualizações

Página 1 de 3

[pic 1]

Óleo de citronela no controle do carrapato de bovinos:

Propriedade Sítio Estrela do Norte

Extensão Rural

Prof: Rodolfo Gustavo Teixeira Orientador

Orientador

Cacoal/ RO, novembro 2013

[pic 2]

Óleo de citronela no controle do carrapato de bovinos:

Propriedade Sítio Estrela do Norte

Alunos:

Ananias Pagung;

 Dejair Otenio Sobrinho;

 Lucas Rodrigues da Fonseca Gasparini[pic 3]

Cacoal/RO/ novembro, 2013

Introdução.

As perdas econômicas causadas por parasitas externos em rebanhos bovinos no Brasil superam a cifra de 2 bilhões de dólares ao ano. Desse montante, 75% é atribuídos ao carrapato. As demais parasitoses (mosca-dos-chifres, berne, miíases, moscados-estábulos) somadas correspondem aos 25% restantes (GRISI et al., 2002). O controle das parasitoses, basicamente, tem sido feito com produtos químicos que também acarretam malefícios aos organismos parasitados, ao homem, que consome os produtos de origem animal, e ao animal (CHAGAS et al., 2003). Agrega-se a esses problemas o desenvolvimento de resistência aos produtos químicos utilizados (FURLONG et al., 2004), especialmente em rebanhos de bovinos leiteiros (OLIVEIRA & AZEVEDO, 2002). A indústria, por sua vez, tem hesitado em investir na pesquisa de novos defensivos químicos, considerando-se que o tempo de comercialização de um novo produto é de difícil cálculo, mas certamente limitado em função da rápida aquisição de resistência (CHAGAS et al., 2002).

Objetivo

Geral

Objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do óleo de nim como ectoparasiticida em bovinos leiteiros a partir de experimentações, envolvendo equipe multidisciplinar. Para controlar estes ectoparasitas o produtor, na maioria das vezes, faz uso de produtos químicos convencionais. Essa estratégia, no entanto, nem sempre é efetiva, fazendo com que muitos produtores façam uso indiscriminado e de forma errônea desses pesticidas, especialmente da classe dos piretróides, havendo, assim, redução de sua eficácia (FURLONG et al., 2004) e possibilidades de desenvolvimento de resistência de cepas ao composto usado (OLIVEIRA; AZEVEDO, 2002).

Na tentativa de contornar este problema, a substituição do princípio ativo e a redução no intervalo entre tratamentos são as estratégias utilizadas com frequência pelos criadores.

Específicos

O objetivo deste trabalho foi de estudar, desenvolver soluções e implantar algumas alternativas que possam reduzir ou eliminar a presença de carrapatos na propriedade, sendo utilizado o óleo de nim como agente que irá fazer o controle destes carrapatos.

            Justificativa

O carrapato Boophilus microplus é o ectoparasito mais frequente em rebanhos no Brasil, e os prejuízos causados por ele, são estimados por ano, em dois bilhões de dólares. Esses prejuízos ocorrem de forma direta e indireta. Diretamente, pelo efeito da picada e suas consequências: irritabilidade, perda de sangue, acarretando redução de peso e de produção de leite, pelas miíases secundárias e consequentes danos no couro, prejudicando a sua qualidade, e ainda pela possibilidade de transmissão dos agentes da tristeza parasitária bovina.

Uma infestação de 100 carrapatos/dia pode ocasionar:

- Redução de 890 ml de leite por dia (Jonsson et al., 1998);

- Redução de 75Kg de peso vivo: um carrapato provoca uma redução de até 750g de peso vivo por ano (Littlle, 1963);

Material e métodos.

O projeto foi realizado na propriedade Sitio Estrela do Norte, situada na zona rural do município de Cacoal-RO, onde foi utilizado o óleo de nim como produto agente contra carrapatos em vacas leiteiras da raça holandesa.

A aplicação deste óleo foi de forma de pulverização com bomba manual. Foram utilizados 200 ml de nim para 20 litros de água que foram bem diluídos e pulverizados nos animais de 7 em 7 dias, depois de 15 em 15 e depois com controle sendo feito a cada 3 meses. A pulverização era realizada normalmente no período da manhã. A pulverização era feita pelo próprio proprietário da propriedade, sendo que ele estava com os equipamentos de proteção individual e estava apto a fazer a pulverização da solução sobre os animais.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.8 Kb)   pdf (96.4 Kb)   docx (73.1 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com