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Cuidados De Enfermagem No Paciente Com Mal De Parkson

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Por:   •  22/3/2015  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  1.147 Visualizações

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No ano de 1817, um médico inglês chamado James Parkinson, membro do Colégio Real de Cirurgiões, e homem bastante culto para a sua época, publicou sua principal obra: Um ensaio sobre a paralisia agitante, no qual descreveu os principais sintomas de uma doença que futuramente viria a ser chamada pelo seu nome.

Charcot igualmente, desempenhou um papel decisivo na descrição da doença, descrevendo a rigidez, a micrografia e a disartria, e discordando de Parkinson quanto a presença de paralisia. Foi também o responsável pela introdução da primeira droga eficaz.

A doença de Parkinson é uma doença de origem neurológica, degenerativa do sistema nervoso central, não é contagiosa e afeta o sistema motor dos indivíduos. Além disso, não é fatal e sua causa de origem é desconhecida até hoje. Ainda não há evidências de que seja hereditária e, apesar dos avanços, ainda é incurável e a progressão da doença vai depender de cada paciente.

É uma doença que causa tremores, desequilíbrio, lentidão de movimento, além de rigidez muscular e alterações na fala e na escrita. Não afeta a memória e nem a capacidade intelectual da pessoa, ou seja, ela mantem lembranças e ainda recorda fatos e acontecimento.

O mal de Parkinson ocorre devido à degeneração e morte de neurônios de uma área específica do cérebro conhecida como substância negra, responsável por produzir a dopamina que é um importante mensageiro químico ou conhecido como neurotransmissor. A dopamina é que faz a condução do impulso nervoso no sistema nervoso central ao corpo. Quando ocorre essa degeneração da substância negra ocorre uma diminuição na produção de dopamina que acarreta em perda da coordenação e do controle dos movimentos

Com relação aos fatos históricos relacionados com seu tratamento, sabe-se que das várias tentativas do passado, drogas anticolinérgicas derivadas da beladona, introduzidas por Charcot no final do século passado, foram as primeiras que tiveram alguma eficácia reconhecida. Contudo, apenas no final dos anos 50, observou-se um progresso real, através de um estudo feito na Suécia onde ofereceu-se levodopa para ratos intoxicados por reserpina que desenvolveram parkinsonismo. Observou-se uma melhora expressiva da motricidade desses ratos. A descoberta da levedopa foi o prenúncio da revolução observada na década seguinte. No princípio dela, Ehringer e Hornykiewicz afirmaram que o parkinsoniano devia-se à não-produção de dopamina pela substância negra mesencefálica. Na segunda metade desta década, Cotzias e Birkmayer, de modo independente, sugeriram o tratamento da doença de Parkinson com a forma levógira da dopamina (levodopa). A introdução desta droga provocou um impacto marcante, com radicais mudanças na vida dos seus sofredores e influenciando inclusive o prognóstico até então sombrio. Seres humanos petrificados e tremulantes nos seus leitos, sob ação desta droga voltaram a usufruir de uma existência digna, fato que foi muito bem exemplificado no filme "Tempo de Despertar", estrelado pelo Robert de Niro.

1-GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro –RJ, 2002.

2- BEAR, Mark F.; CONNORS, Bryan W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: Desvendando

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