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DANOS DA COMPANHIA

Tese: DANOS DA COMPANHIA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2014  •  Tese  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  273 Visualizações

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Hoje é segunda-feira e o colega de departamento, que senta ao lado de sua mesa faltou ao trabalho. Ele, aliás, não trabalhou em muitas segundas-feiras do ano que ora termina. Ninguém entende como o colega, com mulher e lindos filhos consegue ser tão irresponsável”.

Essa pequena ilustração nos ajuda a introduzir um dos grandes problemas que ameaçam a instabilidade econômica do nosso país: a questão do uso e consumo de bebidas alcoólicas e drogas em geral, antes, durante e depois do ambiente de trabalho.

A cada dia que passa tem se comprovado que o consumo de álcool e drogas tem afetado a vida de boa parte dos 82 milhões de trabalhadores brasileiros. As empresas também tem tido prejuízos enormes. Segundo cálculos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), o Brasil perde por ano US$ 19 bilhões de absenteísmo, acidentes e enfermidades causadas pelo uso do álcool e outras drogas.

Estatísticas recentes apontam o Brasil entre os cinco primeiros do mundo em número de acidentes no trabalho. São em média 500 mil por ano e 4 mil deles resultam em mortes. Os setores em que mais ocorrem são: construção civil, indústrias metal-mecânica, eletro-eletrônica, moveleiras e madereiras.

Independente das razões que levam ao alcoolismo ou a dependência de drogas, este é um problema que deve ser enfrentado para que os trabalhadores, familiares e empresas ganhem em qualidade e produtividade.

O uso de drogas no local de trabalho é um problema mundial de saúde pública. E, portanto, deve ser tratado sem discriminação, recomenda a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Dados levantados pela OIT indicam que 20% a 25% dos acidentes de trabalho no mundo envolvem pessoas intoxicadas que se machucam a si mesmas e a outros.

No âmbito das relações de emprego, a intoxicação habitual faz com que o trabalhador se mantenha em atividade, enquanto pode, por mera obrigação. Passada a fase de euforia e da desinibição, vem a fase da dependência, cuja tendência é se agravar a ponto de dominar totalmente o organismo humano.

O uso periódico e prolongado reduz a capacidade para o trabalho na medida em que afeta o raciocínio, a concentração, etc., alterando sobremaneira o comportamento do trabalhador relativamente à sua responsabilidade, postura, valores morais, e todo mais que possa excluí-lo do convívio social.

PREJUÍZOS PARA A EMPRESA

Além dos problemas de ordem física, mental e moral que as drogas em geral causam a um trabalhador, existe a repercussão deste conjunto de acontecimentos na vida da empresa, através de:

•Impontualidade, faltas constantes e injustificadas no trabalho;

•Afastamento e acidentes de trabalho;

•Desperdício de material devido à má qualidade da produção, que é, por sua vez, resultado da perda da concentração, clareza visual e habilidades do funcionário dependente;

•Diminuição da produtividade e qualidade dos produtos;

•Executivos tomam decisões demoradas ou erradas. Quando bebem exageradamente em ocasiões sociais, podem divulgar assuntos sigilosos da companhia ou da empresa;

•O alcoólico tem tendências megalomaníacas, o que pode fazer um alto executivo gastar desnecessariamente;

•Nas fases maníaco-depressivas, o profissional que bebe exageradamente pode perder grandes oportunidades de trabalho;

•Funcionário fumante interrompe com maior freqüência seu trabalho para fumar;

•Ocorrências disciplinares;

•Licença/saúde longas e freqüentes;

•Aposentadorias precoces; etc.

SINAIS DE PROBLEMAS

(Que provocam mudanças no desempenho e no comportamento do empregado, antes produtivo e interessado):

Absenteísmo (faltas freqüentes justificadas por atestados médicos com diagnósticos que se repelem, mal definidos, genéricos, mas nunca mencionando as drogas como causa);

Lentidão;

Não realização de tarefas determinadas;

Acidentes no trabalho e fora desse;

Perda de horas em outros setores;

Queda de produção e qualidade;

Constantes faltas ou atrasos;

Saídas freqüentes durante o horário de trabalho;

Pequenos acidentes na execução do trabalho;

Constante alteração de humor;

Mentiras e endividamentos com os colegas;

Pouca preocupação

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