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Design Sustentável

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Por:   •  16/7/2013  •  677 Palavras (3 Páginas)  •  1.082 Visualizações

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Introdução:

Design Sustentável prima pela escolha de materiais de baixo impacto ambiental: menos poluentes, não-tóxicos ou de produção sustentável ou reciclados. Sem esquecer da qualidade e da durabilidade. A Reutilização/Reaproveitamento é outra proposta para os objetos, revendo seu ciclo de vida.

A Promessa do Sistema do Design Sustentável:

O Design Sustentável deixou, há muito, de ser uma escolha. Os paradigmas da sustentabilidade já romperam com os conceitos de concepção, projeto e desenvolvimento de produtos. Os novos rumos gerados, já consolidados nos países desenvolvidos, refletem-se rapidamente na forma produtiva mundial. É preciso incentivar, questionar, refletir, sem dar uma indicação de um caminho único, devemos levantar idéias e ideais que busquem soluções neste sentido.

As empresas devem aplicar estratégias ecologicamente mais inteligentes para produtos e sistemas. Exemplos aplicados:

Poltrona (André Marx), Cadeira Ipanema (Estêvão Toledo) e Peça criada pelo Projeto Design Certificado, do Núcleo de Design Sustentável da Universidade Federal do Paraná

Desenho do produto é uma das pontas da sustentabilidade:

O tema design sustentável é de difícil abordagem. Em princípio, a lógica globalizada de fabricação e trânsito de produtos é mesmo insustentável, tendo em vista, por exemplo, o enorme contingente populacional e os dispendiosos deslocamentos entre regiões distantes. No Brasil, contudo, designers, instituições e fabricantes têm enfrentado a complexidade da questão ao tratar das várias facetas do tema no mundo contemporâneo.

Estabelecendo o Equilíbrio:

Para o estabelecimento do equilíbrio entre os contingentes natural e artificial que nos cercam são necessárias ações simultâneas que visem, complementarmente, o desenvolvimento de fontes renováveis de produção, novos produtos, a transformação de produtos em serviços e novos cenários de comportamento. O primeiro elemento não é exatamente novidade entre nós. A preocupação com fontes de produção alternativas ou recicláveis tomou corpo no Brasil em meados dos anos 1990, fortalecendo-se no início do século 21. Confirma essa afirmação o surgimento, desde 1995, de premiações e concursos atentos à diversificação das matérias-primas naturais ou artificiais e também ao estabelecimento de processos industriais baseados na reciclagem. Isso tudo mostra como o design pode lançar novo olhar sobre fontes supostamente inapropriadas para uso em objetos utilitários e construtivos, entre outros. A madeira, que comandou a tomada de consciência ecológica no país, por causa do evidente problema dos desmatamentos, passou por verdadeira transformação nas últimas duas décadas. Abriram-se duas novas vias de pensamento e ação, que atentam tanto para a utilização de espécies abatidas e abandonadas na mata, porque tradicionalmente não eram consideradas de valor comercial, como para as alternativas de certificação. Estas incidem em exemplares maciços e nativos, bem como em outros industrializados ou reaproveitados, conhecidos como madeira de redescobrimento, de forma a animar diversas ações de design.

Problemas encontrados:

Entre outros fatores, alguns problemas como inconstância da disponibilidade de matéria-prima, modelos de negócios dos fabricantes e, ainda, desequilíbrio entre as porções destinadas ao mercado internacional e ao nacional, com privilégio do primeiro podem ser encontrados. Assim, entramos na alternativa de criação de produtos. Surgem, nesse caso, exemplos bem-sucedidos de empresas com ideologia aplicada em Design Sustentável, e que tiveram produtos premiados e bem qualificados.

Materiais Sustentáveis:

Zorite, nome do composto de celulose e resinas naturais criado pelo engenheiro mecânico e designer de produto Pedro Zohrer, pode substituir a madeira na construção de casas e móveis ou servir de isolante termoacústico. É 100% reciclável e utiliza em sua fabricação materiais abundantes nas cidades, como os jornais. Zohrer e outros designers têm empregado o produto no design de móveis.

Já o compensado de pupunha, criado pelo designer Cláudio Ferreira, a quem vieram se juntar Thiago Maia e a Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), do Rio de Janeiro, venceu o IF Design de 2005 na categoria novos produtos.O material é fabricado a partir de resíduos da agroindústria do palmito sustentável de pupunha e também tem boa utilização para o desenho de móveis, como atestam os designers Eduardo Cronemberger e Diogo Lage, da empresa Habto.

Devemos entender que não há prioridades, todas as ações devem ser tomadas ao mesmo tempo. O mais importante é que a sustentabilidade não se resuma ao marketing dos negócios, que o problema não seja visto apenas na escala do produto e que haja a democratização do consumo.

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