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Doenças Emergentes e Reemergentes

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.396 Palavras (10 Páginas)  •  432 Visualizações

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Doenças Emergentes e Reemergentes

Introdução

Várias infecções humanas desconhecidas até os últimos anos são em sua maioria de origem viral.  As doenças reemergentes, principalmente as virais, acontecem por meio de três mecanismos possíveis. Estes estão relacionados às modificações dos vírus, incluindo o surgimento de novas variantes, à capacidade de transpor a barreira de espécie, ou a disseminação de determinado vírus, a partir de uma pequena população humana ou animal, na qual ele surgiu ou foi originalmente introduzido. São apresentadas as doenças emergentes como aquelas que englobam tanto as doenças infecciosas de descoberta recente, quanto aquelas cuja incidência tende a aumentar no futuro.

 No presente artigo focalizam-se as doenças emergentes e reemergentes como consequências da dinâmica do ser humano no meio natural.  Compreendendo melhor a saúde como uma resposta adaptativa do homem ao ambiente em desequilíbrio que o circunda, a doença também passa a ser compreendida da mesma forma, alterando-se para nova adaptação. E será mostrado algumas doenças virais, como prevenção, transmissão e tratamento; como Febre hemorrágica, Gripe-comum, Sarampo, Febre Amarela, Caxumba, Rubéola, Catapora, Aids, Poliomielite, Dengue, Hepatite a Vírus, Ebola.

O meio ambiente e as doenças

Situações de transformações ambientais e demográficas são as que mais favorecem o aparecimento de novas doenças. A criação de grandes centros urbanos; os fluxos migratórios associados às guerras e aos desastres naturais, a incorporação desordenada de tecnologias sem um desenvolvimento social correspondente; as oportunidades de interação entre áreas distantes e relativamente isoladas através da comunicação e comércio, tudo isto se coloca como fatos que influenciam a emergência e reemergência de doenças, cada vez mais presentes e impostas pela globalização.

 Outras doenças infecciosas com transmissões favorecidas pelo ambiente são causadas por microrganismos que atingem o homem em formas diversas depois de passar algum tempo na natureza, onde se processam a adaptação e a resistência destes a condições ambientais diversas. Tendo as origens num complexo conjunto de seres interligados e influenciados por componentes ambientais como solo, água, clima, vegetais e animais, os agravos à saúde também apresentam modificações nas suas formas de apresentação como resposta às novas condições. Depara-se assim com uma incógnita sobre a eficiência das estratégias de prevenção e controle que devem num mesmo ritmo corresponder ao dinamismo dos mecanismos envolvidos no equilíbrio homem-saúde-ambiente.

Vírus e bactérias, na natureza, aguardam o momento oportuno para atingir o ser humano. As brechas foram criadas através de décadas de alteração e degradação da natureza. A forma de explorar os recursos tem influência decisiva nesse contexto, visto que as matas deram lugar à agricultura e a centros urbanos de tamanhos variados. Enquanto a agricultura fixou e aglutinou grandes contingentes humanos expostos a suas próprias excretas e atraindo espécies portadoras de agentes nocivos, a domesticação de animais favoreceu o contato com “os principais assassinos da humanidade ao longo da história, como a varíola, gripe, tuberculose, peste bubônica. As doenças emergentes têm tomado a atenção de clínicos, epidemiologistas, micro biólogos, sociólogos, administradores de saúde e políticos de muitos países. Sem dúvida, muitos dos fatores condicionantes desses agravos são vistos superficialmente, dentre os quais as condições de vida, exposição de risco dos indivíduos e fatores ambientais adversos, e que estão centralizados na figura do ser produtivo da economia mundial de consumo e produção.

Dos grupos afetados, bem como aqueles considerados de risco. No ambiente do qual vem o sustento de um indivíduo, família ou grupo, a dinâmica se altera e se adapta, e é nele onde as práticas de prevenção e controle da saúde e bem estar, no cotidiano das comunidades, devem acontecer. O modo de exploração exercido pelo homem deve ser revisto, avaliado e modificado, sempre lembrando que as ferramentas para tal devem ser disponibilizadas de forma coerente, e não se restringir à proibição de ações que irão gerar novos problemas.

Sob outra visão enfatiza que as novas e antigas doenças estão relacionadas com diferentes contextos ecológicos e sociais, onde ocorre o desequilíbrio das relações entre hospedeiro-ambiente-agente. Sobre estas condições, a questão que não pode ser negligenciada, e que atualmente se busca de forma incessante, se refere às problemáticas relacionadas ao comportamento humano diferenciado nas inúmeras culturas de sociedades espalhadas por todo o mundo. A biodiversidade humana, que também é complexa, coloca-se como um desafio para a transmissão e adoção de diferentes valores e práticas, a serem sugeridas com a finalidade de atingir o bem-estar social. A regionalização de ações é aspecto fundamental na eficiência de qualquer gestão, seja na área da saúde, da educação ou do ambiente. O vírus Hantaan, tem sua expansão comprovada devido a transformações econômicas e ecológicas que favorecem o contato entre humanos e roedores. Os locais de reflorestamento são áreas de risco, e mesmo o conhecimento disto não é suficiente para alertar os indivíduos no sentido de evitar a aproximação do roedor, portador do vírus.

Portanto, as decisões sobre ambiente e saúde, incluindo serviços de obrigação do Estado e regidos por leis, devem ser priorizadas nas comunidades, assistidas por um sistema de saúde diferenciado. Um franco exercício de cidadania na construção de um indivíduo consciente de suas posses, seus direitos e suas necessidades, num equilíbrio que é possível no ambiente que vive.

FEBRE HEMORRAGIA (Hantavirose)

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Esta doença viral, transmitida pela urina, fezes ou saliva dos ratos, teve seu primeiro registro de ocorrência em 1993 e desde então só vem aumentando o número de pessoas contaminadas em todo mundo. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo, tosse, náuseas, vômitos e dores nas costas. Os casos da doença aparecem principalmente nos meses de abril, maio e junho, época de colheita de grãos. Não há tratamento específico, apenas controle dos sintomas, e os casos mais graves podem levar pessoas à UTI.

GRIPE RESFRIADO COMUM

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Embora causados por vírus diferentes, seus sintomas são semelhantes: coriza, obstrução nasal, tosse e espirro; a febre geralmente só aparece nos casos de gripe. Ambas as doenças são transmitidas por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias. Recomenda-se apenas repouso, boa alimentação, ingestão de uma grande quantidade de líquidos e se necessário, antitérmicos e descongestionantes. Se os sintomas persistirem, por mais de uma semana é necessário consultar um médico.

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