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Embriologia- 2 semanas de desenvolvimento

Por:   •  22/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.149 Palavras (5 Páginas)  •  297 Visualizações

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Os gametas masculino e feminino (ovócito e espermatozoide) têm origem extra-gonadal, nas células germinativas primordiais, e são denominados gonócitos primordiais. Cada uma dessas células contém metade no número típico de cromossomos (23). Para que elas cheguem a essa configuração, passam pelo processo de GAMETOGÊNESE, onde ocorre a redução do número de cromossomos através da meiose. Nas mulheres, esse processo é denominado ovogênese, enquanto nos homens espermatogênese.

A meiose consiste em 2 divisões celulares, durante as quais o número de cromossomos das células germinativas é reduzido à metade (de 46 para 23). Na meiose 1, as células terminam a divisão com 23 cromossomos, porém as cromátides são duplas. Na meiose 2, cada célula gerada possui 23 cromossomos e 1 cromátide simples.

Ovogênese: Após migrar para as gônadas, os gonócitos primordiais, agora chamados de ovogônias, se proliferam por sucessivas mitoses, ainda na fase fetal, para formar os ovócitos primários. No nascimento, todos os ovócitos primários já completaram a prófase da primeira divisão meiótica, mas permanecem nesta fase até a puberdade (período de parada: dictióteno).No processo de ovulação, o ovócito primário completa a primeira divisão meiótica, dando origem ao ovócito secundário e o primeiro corpúsculo polar( ou seja, a mulher ovula o ovócito 2). Já na tuba uterina, o ovócito 2 começa a segunda divisão meiótica, mas para na metáfase. Se o ovócito secundário for fecundado por um espermatozoide, ele completará a segunda divisão meiótica, dando origem ao óvulo e o 2° corpúsculo polar.

Espermatogênese: Antes da puberdade, as células primordiais permanecem dormentes nos túbulos seminíferos dos testículos desde o período fetal. Na puberdade, elas começam a aumentar em número. Na puberdade, após passarem por sucessivas mitoses, elas crescem e sofrem mudanças gradativas que as transformam em espermatócitos primários. Cada espermatócito primário passa por uma divisão redutora, a primeira divisão meiótica, para formar 2 espermatócitos secundários. Posteriormente, os espermatócitos secundários sofrem uma segunda divisão meiótica para formar quarto espermátides haploides. As espermátides são gradualmente transformadas em quatro espermatozoides maduros durante um processo conhecido como espermiogênese. Quando a espermiogênese se completa, os espermatozoides migram para o epidídimo, onde são armazenados. O espermatozoide, quando passa nas vias femininas, sofre um processo chamado CAPACITAÇÃO, no qual deixa de ser estéril.

 OVULAÇÃO E FERTILIZAÇÃO:

No ovário, vários folículos (células do ovário + células da ovogênese) vão se desenvolvendo e se agrupando ao redor do ovócito. Em seguida, espaços repletos de líquido aparecem, formando uma cavidade única chamada antro, contendo liquido folicular. Quando o antro se forma, o folículo ovariano é chamado de folículo secundário. Ao redor do ovócito, surge uma camada de glicoproteína, a zona pelúcida. Nesta fase o folículo é denominado terciário.

A ovulação ocorre até 24 horas após um pico de produção de LH. Quando o ovócito 2 é expelido, o folículo terciário forma uma camada de células chamada corona radiada. Posteriormente, o ovócito 2 permanece na tuba uterina para que seja fecundado. Se o espermatozoide chega a tuba uterina, para que ocorra a fecundação ele precisa passar por 3 camadas: a coroa radiada, a zona pelúcia e a membrana do ovócito. Após passar pela coroa radiada, o espermatozoide encontra a proteína ZP3, ela reconhece o espermatozoide e faz com que ele rompa a membrana do acrossomo e libera enzimas. Após o rompimento, a membrana acrossomica interna degrada a ZP2, atravessando a zona pelúcida. Assim que o espermatozoide entra em contato com a membrana do ovócito, ela ativa o final da divisão do ovócito. Assim que ele penetra essa camada, os grânulos corticais, produzidos pelo ovócito, endurecem a zona pelúcida para impedir que outros espermatozoides penetrem (polispermia). A união do núcleo do pai com o da mãe é denominado anfimixia.

O local habitual da fecundação é a ampola da tuba uterina. Se o ovócito não for fecundado dentro de 24 horas, ele passa lentamente pela tuba até a cavidade do útero, onde se degenera e é reabsorvido.

CLIVAGENS E IMPLANTAÇÃO:

A clivagem consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto, levando a um rápido aumento no número de células, agora chamadas de blastômeros, que se tornam menores a cada divisão (divisão simétrica, rotacional, independente).Durante esse fase, o zigoto ainda é envolto pela zona pelúcida. Após o estágio de 8 células, os blastômeros mudam sua forma e se alinham firmemente uns contra os outros (compactação). Essa fase é denominada mórula (várias células compactadas). As células começam a se separar, as mais internas são denominadas massa celular interna, que darão origem ao embrião e, a camada de blastômeros externa é denominada trofoblasto. Na parte inferior é formada uma cavidade denominada blastocele. Neste estágio, o embrião é chamado de blastocisto. [pic 1]Ao entrar no útero, a zona pelúcida se degenera e desaparece. Isso permite que o blastocisto aumente rapidamente de tamanho. Enquanto flutua livremente na cavidade uterina, o blastocisto de nutre através das secreções das glândulas uterinas. Aproximadamente 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial (decídua basal). A placenta é formada onde o blastocisto se fixa. Todo o resto da decídua é denominada decídua parietal. Assim que ocorre essa adesão, o trofoblasto começa a proliferar rapidamente e a se diferenciar em duas camadas:

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