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Enfermagem

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Por:   •  27/9/2014  •  Resenha  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  632 Visualizações

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que mais favorecia seus homens, embora o rei Eduardo I da Inglaterra tivesse um imenso Exército formado por cavalaria e também por combatentes em terra. Naquele dia, sir William havia escolhido lutar do lado de Callander Wood. Ali, as água de um riacho se encontravam com as de outra corredeira que serpenteava pelo vale desde Glen Village, o que tomava o terreno pelo qual os ingleses tinham de passar alagadiço e escorregadio, servindo não só para retardá-los, mas também para impedir que muitos guerreiros e animais continuassem na batalha. No entanto, contrariando todas as expectativas dos líderes escoceses, nesse dia os ingleses estavam conseguindo vencer aquela barreira natural e chegavam aos milhares para atacar os insurgentes, que agora precisavam recuar para evitar um massacre ainda maior. - Recuem, recuem! - John Graham gritou novamente. Brendan se voltou para o primo mais velho. Quem seria idiota o bastante para avançar em direção ao inimigo? Era óbvio que eles estavam com uma grande vantagem sobre os escoceses. Além do quê, qualquer um podia ver a salva de flechas e a destruição que ela causara. E pensar que a batalha mal havia começado! Em meio aos gritos e gemidos, Brendan podia ouvir o som das patas dos animais batendo contra o solo, e também o tilintar dos arreios e selas usados pelos guerreiros mais ricos, cujas posses lhes permitiam tais regalias. Seu próprio animal, Aquiles, batia nervosamente as patas no chão, enquanto o caos se espalhava ao redor deles. Mais flechas tinham sido lançadas pelos arqueiros ingleses e galeses. Homens e animais continuavam a cair por terra, vítimas da ignomínia e ânsia pelo poder dos ingleses. Ainda assim, era preciso admitir que Eduardo I da Inglaterra não era tolo, e muito menos covarde. Aliás, era óbvio que o rei inglês e seus aliados haviam planejado tudo com muito cuidado. Primeiro, ele atacara e conquistara o País de Gales, do qual herdara os famosos arqueiros que agora lhes conferiam vantagem naquela batalha. Como se não bastasse, Eduardo também trouxera outros guerreiros experientes consigo, alguns mercenários germânicos, italianos e até mesmo normandos, com os quais costumava estar em constante disputa pelo poder e pelo trono. Mas por que tentar compreender a lógica bélica, se a guerra era algo que, por si só, fugia à compreensão humana, Brendan ralhou consigo mesmo. Uma prova de tal incongruência era o fato de muitos escoceses estarem agora marchando ao lado do Exército inglês para destruir os próprios irmãos. Brendan acreditava que esses seus compatriotas eram covardes que temiam que William Wallace não tivesse a menor chance contra o Exército de Eduardo I, homens que não lutavam por convicção, mas por fortuna e poder. - Que Deus nos ajude! - gritou um dos companheiros de Brendan, trazendo-o de volta à realidade. Após quase uma hora de combate, os cavaleiros ingleses tinham conseguido cruzar a peculiar barreira de proteção dos escoceses, conhecida como schiltron, uma formação que em muito se assemelhava a um porco-espinho, pois os guerreiros ficavam de costas um para o outro e apontavam suas lanças para a área externa, ferindo o inimigo e dificultando o avanço deles. Agora, porém, a luta já era travada homem a homem, corpo a corpo. Àquela altura, os escoceses se defendiam como podiam. Embora estivessem em menor número, e suas armas fossem mais rudimentares e precárias, eram muito hábeis com seus escudos e conseguiam

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