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Escultura Grega

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Por:   •  16/9/2014  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  709 Visualizações

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No final do século VII a.C., aproximadamente, os gregos começaram a esculpir grandes figuras de homens em mármore. Ficava bastante clara a influência egípcia nessas esculturas. Essa fonte não só era inspiradora, mas também contribuía para a própria técnica de esculpir grandes blocos.

Porém, enquanto os egípcios pretendiam fazer uma representação realista da figura humana, o escultor grego confiava que a estátua que buscasse demonstrar um homem não deveria ser apenas semelhante ao mesmo, mas, em conjunto, um objeto belo de sim mesmo.

No período arcaico, o escultor grego, assim como o egípcio, admirava e apreciava a simetria natural do corpo humano. Na intenção de deixar evidente essa simetria para o observador, o artista esculpia figuras masculinas nuas e eretas, numa rigorosa posição frontal e distribuindo igualmente o peso do corpo sobre as duas pernas. O nome da estátua que leva essas características é “Kouros” (palavra grega que significa homem jovem).

Os artistas gregos não se mantinham reféns das convenções rígidas do período, pois suas estátuas não exerciam uma função de cunho religioso, como acontecia no Egito. Em consequência disso, a evolução da escultura grega foi propagada de maneira livre. A não satisfação com a postura rígida e forçada de “kouros”, pelos escultores, foi uma das medidas propícias dessa evolução.

As mudanças começaram a surgir de fato com a construção da estátua conhecida como “Efebo de Crítios”. Essa obra, por exemplo, é capaz de mostrar as alterações no seguinte aspecto:

O modelo tem a cabeça ligeiramente voltada para o lado, em vez de olhar bem para a frente;

O corpo passa a descansar sobre uma das pernas, em vez de apoiar-se igualmente sobre elas. Isso faz com que assuma uma posição mais afastada em relação ao eixo de simetria e que mantenha o quadril desse lado, um pouco mais elevado.

A superação da rigidez das estátuas foi uma das alternativas mais procuradas pelo escultor grego. O mármore torna-se um material inadequado, nesse caso, pois era pesado demais e se quebrava facilmente. Isso acontecia quando se quebrava sobre o próprio peso, dependendo de quando determinadas partes do corpo não estavam apoiadas. Um grande exemplo disso era quando os braços estendidos de uma estátua corria um sério risco de se quebrar.

Para solucionar o problema, o escultor escolhia trabalhar com um material que oferecesse mais resistência. O bronze foi o escolhido para começar a se fazer as esculturas, pois o metal permitia que as figuras, quando trabalhadas pelo artista, pudessem expressar melhor o sentido de movimento. Um grande exemplo desse novo modelo é “O Zeus de Artemísio”. Essa obra é caracterizada por apresentar braços e pernas em uma atividade vigorosa. Já a imobilidade é traduzida por seu tronco.

A imobilidade do tronco tornou-se um problema que se tornou persistente até na famosa estátua conhecida como “Discóbolo”, de Míron, feita ainda no mesmo período que “Zeus de Artemísio”. Pode-se concluir, observando a cópia romana dessa obra (a escultura original, em bronze, foi perdida), produzida em mármore, que o está representado é a oposição entre a atividade intensa dos membros e estrutura estática do tronco.

Dada por Policleto,

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