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Fadiga no Ambiente de trabalho

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Por:   •  1/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.844 Palavras (8 Páginas)  •  250 Visualizações

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Fadiga no Ambiente de trabalho

Introdução

O trabalho é uma atividade inerente ao individuo enquanto ser social. O homem passa grande parte de sua vida neste ambiente, então precisa achar um equilíbrio para ter satisfação, ou então será infeliz. Em relação à organização do trabalho, sempre se houve queixas por parte dos trabalhadores, em questão á ambientes insalubres, condições inadequadas, salários baixos, ameaça de desemprego, pressão, entre outras reclamações, o que acaba afetando diretamente os trabalhadores em questão a saúde física e mental.

Sabendo que isso pode acarretar muitas complicações, como depressão, transtornos afetivos, neurastenia e assim por diante, o profissional responsável pela saúde mental inserido na empresa, geralmente um psicólogo, deve encontrar maneiras de zelar pela saúde geral da empresa, já que ela pode se manifestar em trabalhadores de diferentes tipos de atividades.

A atual denominação para esse tipo de fadiga é "Síndrome da Fadiga Crônica". Considerada de extrema importância, pois está relacionada ás condições de trabalho, refletindo no desempenho do trabalhador, e além do mais, é negativo para saúde tanto mental quanto física.

Considerada um esgotamento físico e metal grave e crônico, é um desequilíbrio interno da pessoa, provoca a alteração do estado psicossomático associados ao ambiente de trabalho, interferindo na vida cotidiana. Seus principais sintomas podem acarretar prejuízo na memória e concentração, dores de cabeça, transtornos no sono, fraqueza, irritabilidade, tonturas, entre outros.

Atualmente classificada na família de "Transtornos Neuróticos", está incluída na entidade nosológica, como CID 10, mas não descrita no Manual e Estatísticas das Perturbações Mentais.

Sabemos que quando há este tipo de fadiga em uma organização, os dois lados saem perdendo. Entre as diversas consequências no ambiente de trabalho, a fadiga pode causar baixo rendimento, riscos de se envolver em acidente, cometer erros que talvez envolvem a vida do funcionário e até de terceiros.

Podemos perceber que esse assunto é bem complexo, então precisa de uma ampla gama de olhares para amenizar este perigo dentro da organização. Deve-se avaliar o que vem ocorrendo nos últimos tempos, as transformações, os riscos que os trabalhadores estão expostos. O Psicólogo junto com outro profissional da empresa deve refletir e buscar soluções a curto, médio e longo prazo, de preferência agindo com o SESMT e a CIPA, afim de achar meios e realizar mudanças que sejam benéficas a saúde do trabalhador. Podem elaborar um programa preventivo, abordando aspectos pessoais e organizacionais, promover palestras, discussões ou debates, para que assim possam identificar com mais clareza o que está propiciando esta síndrome, e a que está relacionada.

Buscar conhecimento sobre doenças relacionadas ao trabalho, permite a identificação dos trabalhadores que estão sofrendo de transtorno mentais em sua condição de trabalho, afim de criar mudanças neste meio.

Infelizmente o estudo sobre esta síndrome é escassa, esperamos que os pesquisadores voltem ao estudo desse tema tão importante que é uma forma de tratar o trabalhador como sujeito, cujos direitos devem ser respeitados e cuja saúde, tanto física como mental, deve ser estabelecida como prioridade na política da organização.

Sítios de fadiga (Powers & Howley, 2000)

A Fadiga Central: O Sistema Nervoso Central (SNC) está implicado na fadiga se houver redução da quantidade de unidades motoras funcionantes envolvidas na atividade ou redução da freqüência de disparos das unidades motoras.

A Fadiga Periférica: A grande maioria dos estudos aponta para a periferia, onde eventos neurais, mecânicos ou energéticos podem impedir a produção da tensão.

A fadiga decorrente de fatores neurais pode estar associada a falhas na junção neuro - muscular, no sarcolema, nos túbulos transversos ou no retículo sarcoplasmático que está envolvido no armazenamento na liberação e na recaptação do cálcio (Ca++). O potencial de ação parece atingir a junção neuro - muscular mesmo quando ocorre fadiga, mas evidências apontam que tal junção não é um sítio de fadiga.

Formas de fadiga

a. Fadiga muscular: estado onde à capacidade dos músculos em responder a estímulos e produzir trabalho é sensivelmente diminuída. Pode ser considerada uma resposta normal ao stress decorrente de atividades físicas intensas, executadas por um longo período de tempo.

b. Fadiga crônica: processo mais generalizado, progressivo e cumulativo, pode ser decorrente de períodos longos de atividade, repouso insuficiente, nutrição inadequada, excessiva preocupação ou outros problemas de saúde. Os sintomas mais comuns desse tipo de fadiga são: dificuldade de dormir, irritabilidade, brusca perda de peso e um estado geral de exaustão.

Na literatura encontramos - independentemente das formas de fadiga apresentadas acima, outras formas distintas que podem ser:

1. Fadiga gerada pela exigência do aparelho visual (fadiga visual).

2. Fadiga provocada pela exigência física de todo o organismo (fadiga corporal geral).

3. Fadiga do trabalho mental (fadiga mental).

4. Fadiga produzida pela exigência exclusiva das funções psicomotoras (fadiga nervosa).

5. Aquela gerada pela monotonia do trabalho ou do ambiente.

6. O somatório das influências fatigantes prolongadas (fadiga crônica).

7. Fadiga circadiana ou nictemérica, gerada pelo ritmo biológico do ciclo de dia - noite, que se instala periodicamente e conduz ao sono.

Esta classificação repousa em parte nos tipos diferentes de causas, e também pelas manifestações externas diferentes da fadiga. Parecendo ser clara a dependência de determinadas manifestações de fadiga com determinadas causas.

Sintomas da fadiga

Os sintomas da fadiga podem ser de natureza subjetiva e objetiva. Os mais importantes são:

• Sonolência, lassidão e falta de disposição para o trabalho;

• Dificuldade para

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