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Fisiologia Vegetal: Xilema

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Por:   •  27/5/2014  •  465 Palavras (2 Páginas)  •  747 Visualizações

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As empresas campeãs da eficiência no Brasil

O professor de inovação e competitividade Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, se assustou quando viu, em 2011, que o Brasil havia caído do 28º para o 52º lugar no ranking de produtividade e eficiência das empresas elaborado pela escola de negócios suíça IMD.

“O mais espantoso é que essa queda ocorreu em apenas um ano”, diz Arruda. Até então, a produtividade não era seu principal objeto de estudo. Passou a ser. Mas não só para ele. Boa parte da comunidade acadêmica e dos empresários brasileiros começou a se preocupar mais com a produtividade após o fim do governo Lula, quando o Brasil entrou numa fase de crescimento abaixo do esperado.

No ano passado, a produtividade da economia brasileira caiu 2,4%, de acordo com a IMD. Para comparar: a da China cresceu 7%, e Chile e Peru obtiveram 3,5% de evolução. Aliás,­ no ranking de 2012, o Brasil decepcionou de novo: caiu para o 58o lugar — numa lista com 60 países.

“A falta de produtividade é o drama fundamental da economia brasileira”, diz Glauco Arbix, professor de sociologia da Universidade de São Paulo e presidente da Finep, órgão federal que financia projetos de inovação nas empresas. O tema tem muito a ver com problemas tipicamente brasileiros, como a infraestrutura capenga, a burocracia imobilizante e a carga tributária sufocante.

Mas, quando se olha da porta das empresas para dentro, há coisas boas para mostrar. Por isso, EXAME publica pela primeira vez um ranking com as 50 empresas que têm o mais alto nível de produtividade. Objetivamente, essas companhias fazem mais com menos, tanto na utilização do capital investido quanto na mobilização dos empregados para gerar riqueza.

A fabricante de cigarros Souza Cruz está acostumada com um ambiente adverso: não pode anunciar seus produtos e o consumo de cigarros diminui ano após ano. Em 2012, a empresa vendeu 6% menos cigarros que no ano anterior, mas aumentou a fatia de mercado, de 73% para 75%. O lucro cresceu 9%.

“A Souza Cruz precisa se reinventar constantemente frente a novas leis restritivas, impostos e o mercado ilegal de cigarros”, diz Andrea Martini, presidente da empresa. No centro da estratégia da Souza Cruz está a melhoria da produtividade. Não só a sua mas também a de sua cadeia.

Os 30 000 agricultores que fornecem fumo para a empresa recebem tecnologias e sementes desenvolvidas pelas equipes de pesquisa da Souza Cruz: seja a que fica em Cachoeirinha (RS), seja a do Reino Unido, da controladora British Tobacco.

A distribuição de técnicas de melhoria da produtividade entre parceiros de negócio é alvo de uma pesquisa que Carlos Arruda tem feito com o professor Jorge Arbache, da Universidade de Brasília e também assessor da presidência do BNDES. “As empresas que mais avançam em produtividade estão fazendo intervenções na cadeia”, diz Arruda.

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