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TRABALHO DE FISIOLOGIA VEGETAL E NUTRICÃO MINERAL

Por:   •  28/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.686 Palavras (15 Páginas)  •  621 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ

TRABALHO DE FISIOLOGIA VEGETAL E NUTRICÃO MINERAL

ALUNO: GUSTAVO NEGRO DEVEQUI RA: 13101622

Trabalho entregue como parte dos requisitos para aprovação na disciplina de Fisiologia Vegetal e Nutrição Mineral do curso de graduação em Agronomia do Centro Universitário de Maringá

MARINGÁ – PR

JUNHO DE 2015

Produção de Amido em Folhas de Saintpaulia ionantha (Violeta)

INTRODUCAO

A vida na terra depende, em ultima analise, da energia proveniente do sol. A fotossíntese e o único processo de importância biológica que pode aproveitar essa energia. Pode-se ainda dizer que uma grande fração dos recursos energéticos do planeta resulta da atividade fotossintética em épocas recentes ou passadas (combustíveis fosseis). (Blackenship, 2002).

O termo fotossíntese significa, literalmente, “síntese utilizando a luz”. Mas especificamente, a energia luminosa dirige a síntese de carboidratos a partir de dióxido de carbono e agua com a liberação de oxigênio: (TAIZ & ZEIGER, 2004)

6 CO2 + 6 H2O  C6H12O6 + 6O2

A energia armazenada nessas moléculas pode ser utilizada mais tarde para impulsionar processos celulares na planta e servir como fonte de energia para todas as formas de vida. (TAIZ & ZEIGER, 2004)

O mais ativo dos tecidos fotossintéticos das plantas superiores e o mesofilo. As células do mesofilo possuem muitos cloroplastos, os quais contem os pigmentos verdes especializados na absorção de luz, as clorofilas. Durante a fotossíntese, a planta utiliza a energia solar para oxidar a agua, liberando consequentemente oxigênio, e para reduzir o dióxido de carbono, assim produzindo grandes compostos carbonados, sobretudo açúcares. A complexa serie de reações, que culmina na redução de CO2, inclui as reações nos tilacoides e as de fixação do carbono. (TAIZ & ZEIGER, 2004).

As reações da fotossíntese nos tilacoides ocorrem em membranas internas especializadas dos cloroplastos denominadas tilacoides. Os produtos finais de tais reações são os compostos de alta energia ATP e NADPH, os quais são utilizados para a síntese dos açúcares nas reações de fixação do carbono. Esses processos de síntese ocorrem no estroma dos cloroplastos, a região aquosa que circunda os tilacoides. Nos cloroplastos, a energia luminosa e convertida em energia química por meio de unidades funcionais chamadas de fotossistemas. A luz absorvida e utilizada para impulsionar a transferência de elétrons por uma serie de compostos que atuam como doadores e aceptores desses elétrons. A maioria dos elétrons, em ultima analise, reduz NADP+ a NADPH e oxida H2O a O2. A energia luminosa também e utilizada para gerar forca motora de prótons através da membrana do tilacoide, a qual sera utilizada para formar ATP.         (TAIZ & ZEIGER, 2004).

RADIAÇÃO SOLAR, FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO 

Uma maior eficiência no uso da radiação solar é importante para rendimento da cultura da soja, principalmente durante o período de enchimento de grãos (SHIBLES & WEBER, 1966).

 A variação fotossintética e respiratória da soja ocorre de acordo com seu desenvolvimento, devido à alteração na força dreno, na arquitetura e estrutura foliar (PORRAS et al., 1997; PEREIRA 2002).

PEREIRA, (2002) observou que a taxa fotossintética dessa cultura aumentou gradativamente do estádio vegetativo para o reprodutivo, atingindo valores máximos no período de enchimento de grãos, que se mantiveram próximos a 40 µmol CO2 m², acompanhado pelo aumento da taxa respiratória. Esse trabalho mostrou, também, que a planta incrementa a fotossíntese a partir do momento em que a demanda por fotossintatos aumenta. Esse fato pode ser observado no estádio de crescimento de grãos, drenos prioritários da planta. O aumento gradativo da atividade fotossintética do dossel vegetativo da soja está relacionado com o desenvolvimento e expansão foliar.

No início do desenvolvimento, os trifólios jovens são expostos a toda radiação incidente no dossel. Entretanto, esses possuem baixa atividade fotossintética em relação às folhas totalmente desenvolvidas (JIANG et al., 2004).

As folhas jovens (33% e 78% da área foliar expandida) apresentam, também, um menor conteúdo de clorofila, porém, com o aumento gradativo da razão de clorofilas a/b durante a expansão de folha, mostra um desenvolvimento, igualmente gradual, do aparato fotossintético, apresentando um incremento fotossintético com a expansão (Figura 1). A relação entre crescimento da cultura e fotossíntese foi também foi abordada por WELLS (1991), observando que a relação entre interceptação da PAR com a fotossíntese aparente foi positiva e linear nos primeiros 70 dias após a semeadura, correspondente ao estádio reprodutivo R1 e R2. Essa resposta é justificada pelo vigoroso desenvolvimento inicial das folhas do dossel e por grande parte dessas folhas estarem envolvidas com a atividade fotossintética. No entanto, após esse período, não foi observada relação da interceptação da PAR com a fotossíntese, ocorrendo um sombreamento gradual nas folhas inferiores do dossel, com subseqüente senescência associada à redução de luz.

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Figura 1. Curvas de resposta de folhas de soja a radiação fotossintéticamente ativa (PAR) com 33% (♦), 78% (■) e 100% (▲) da área folhar expandida (JIANG et al., 2004).

Os produtos da fotossíntese são importantes fontes de energia para diversas partes da planta, denominadas drenos. Na soja, os fotossintatos são translocados pelo floema para órgãos como raízes, caules, sementes, ápices, gemas florais e gemas em expansão (CÂMARA, 2000).

O padrão de translocação de fotossintatos se deve a proximidade, isto é, pela distância física, as folha maduras fisiologicamente (50% da área foliar expandida) fornecem fotoassimilados para as regiões da planta em crescimento (NELSON et al., 1961 citados por CÂMARA, 2000).

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