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Fisologia E Anatomia Da Mama

Trabalho Universitário: Fisologia E Anatomia Da Mama. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/4/2014  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  1.047 Visualizações

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ANATOMIA: A mama é constituída por parênquima de tecido glandular, tecido conjuntivo e tecido adiposo juntamente com vasos e nervos. A forma e tamanho das mamas estão relacionados com a quantidade de tecido adiposo e não com sua capacidade funcional. Variam também com a raça, peso e tempo de função e, geralmente, há uma assimetria de volume entre ambas.

Revestida por pele lisa e elástica que se diferencia na área central, tornando-se mais espessa, enrrugada, pigmentada e de forma circular constituindo a aréola, cuja porção central apresenta uma elevação cilíndrica, de mesma coloração, o mamilo ou papila.

A aréola possui glândulas sebáceas, sudoríparas e areolares acessórias (glândulas de Montgomery) que são intermediárias em sua estrutura, entre glândulas mamárias verdadeiras e sudoríparas. Na gravidez, hipertrofiam-se e os ductos se abrem em orifícios na superfície areolar formando pequenas elevações chamadas tubérculos de Montgomery. Estas glândulas produzem secreção oleosa e anti-séptica que protege o mamilo e a aréola no decorrer da sucção.

O mamilo é constituído de numerosas glândulas sebáceas e no seu vértice possui 15 a 20 orifícios correspondentes a desembocadura dos ductos lactíferos. Abaixo da pele da aréola existe uma fina camada de músculo liso cujas fibras se distribuem no sentido radial e continuam na papila com fibras longitudinais e circulares que envolvem os ductos lactíferos, juntamente com o tecido conjuntivo de sustentação.

A glândula mamária adulta é composta por 15 a 20 lobos irregulares divididos por faixas fibrosas de tecido conjuntivo, chamados ligamentos suspensores de Cooper, que se radiam do mamilo à fáscia profunda e subdividem-se em lóbulos. Suas glândulas túbulo alveolares são derivadas de glândulas sudoríparas modificadas na epiderme, especializadas em secretar leite. Cada lobo termina em um ducto lactífero que se abre no mamilo, é independente e se constitui em uma barreira contra infecção causada por bactérias patogênicas que podem alcançar o tecido mamário através da abertura de um ducto lactífero durante a lactação. Os lobos variam de tamanho e são mais numerosos na parte superior da mama.

Abaixo da aréola os ductos lactíferos dilatam-se formando os seios lactíferos e estendem-se radialmente em direção à parede torácica ramificando-se em ductos menores até terminarem em formações pequenas e saculares, os alvéolos ou ácinos (em número de 10 a 100 ) que formam os lóbulos mamários.

Os canais lactíferos são revestidos por epitélio que se diferencia ao longo de sua estrutura e possuem células mioepiteliais com função contráctil que, ao se contraírem, expulsam o leite para os ductos menores e destes, aos ductos principais indo armazenar-se nos seios lactíferos e exteriorizar-se através dos orifícios do mamilo.

FISIOLOGIA: Mamar ao peito é um ato natural para o bebê e quando ele tem fome, mama no peito da mãe, durante o tempo que quer, até ficar satisfeito. Entretanto vai crescendo e a mãe vai produzindo cada vez mais leite. Quando começa a comer outros alimentos, as mamas produzem só o leite necessário para completar as suas necessidades. E tudo isto acontece durante meses, anos, sendo possível por um complexo controle hormonal e glandular.

Os dois hormônios mais importantes são:

• A prolactina (produzida na glândula pituitária anterior) que estimula a secreção de leite nos alvéolos, em resposta à estimulação da aréola e do mamilo por parte do bebê. Quando o mamilo é estimulado a prolactina é libertada e inicia-se a produção de leite. Quanto mais o bebê estimula a mama, mais leite é produzido. Se existe restrição à amamentação, porque o bebê não vai à mama, ou porque é retirado antes de terminar uma mamada espontaneamente, a produção pode não ser estimulada adequadamente.

• A ocitocina (produzida na glândula pituitária posterior) é libertada por surtos durante a amamentação, e provoca a descida do leite através dos ductos até ao mamilo (o reflexo da descida ou ejeção). Quando o bebê mama, ao tocar com a boca no mamilo e na aréola envia mensagens nervosas para a glândula pituitária que liberta a ocitocina na corrente sanguínea. Isto provoca a contração das células mioepiteliais dos alvéolos e a ejeção do leite, que vai provocar um aumento do diâmetro dos ductos lactíferos e o movimento do leite para o mamilo. Entre as ejeções de leite, o diâmetro dos ductos retorna

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