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GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DESCONGESTIONANTES SISTÊMICOS

Por:   •  5/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.897 Palavras (8 Páginas)  •  257 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE

GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

DESCONGESTIONANTES SISTÊMICOS

CURITIBA

2015

FARMÁCIA 5° PERÍODO

ALDENIZE DE JESUS FERNANDES SIEDLECKI

ANA PAULA VIEIRA DE LARA

PATRICIA MULLER DE ARAUJO

RAQUEL DA ROCHA BRUNO

DESCONGESTIONANTES SISTÊMICOS

Trabalho apresentado à disciplina de Toxicologia, 5º período de Farmácia do Centro Universitário Campos de Andrade como requisito parcial para avaliação semestral. Professora: Crisleide

CURITIBA

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        

2. DESCONGESTIONANTES SISTÊMICOS        

2.1. EXEMPLOS DE DESCONGESTIONANTES SISTÊMICOS        

3. INTOXICAÇÃO        

4. CLINICA NA INTOXICAÇÃO        

1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem o propósito de relatar a toxicologia, e os fatores que influenciam a toxicidade na utilização de descongestionantes sistêmicos, tais como: idade, dose, uso prolongado, entre outros. Igualmente, avaliaram-se os descongestionantes sistêmicos disponíveis para uso clínico.

O estudo dos descongestionantes sistêmicos visa estabelecer critérios na utilização, clínica na intoxicação aguda e tratamento, devido ao fato dos descongestionantes sistêmicos figurarem como a principal classe de drogas relacionadas a casos de intoxicação.

 

2. DESCONGESTIONANTES SISTÊMICOS

              Os descongestionantes sistêmicos figuram como a principal classe de drogas relacionadas a casos de intoxicação. Concorre para essa cifra assustadora o fato de que a obstrução nasal é sintoma observado tanto nas rinites alérgicas quanto infecciosa ou idiopática, causando grande desconforto ao paciente em todas as faixas etárias. Crianças de 0 a 5 anos (61,34%) são mais suscetíveis a esse tipo de intoxicação, assim como adolescentes e adultos jovens. Ingestão acidental do medicamento e tentativa de suicídio são, novamente, as principais circunstâncias das intoxicações; contudo, aqui também verificam-se casos devidos à automedicação, à prescrição médica inadequada e a erro na administração da droga.

            A predominância de intoxicações por "antialérgicos" e descongestionantes sistêmicos no sexo feminino pode ter como explicação uma influência dos hormônios estrógenos sobre os mecanismos fisiopatológicos das rinites. É clássica na prática clínica a denominada "rinite gestacional", por exemplo, atribuída à ação estrogênica sobre a mucosa nasal com estímulo parassimpático para vasodilatação e secreção glandular, determinando sintomas de obstrução nasal e rinorréia11. Além disso, é relatado na literatura o aparecimento e/ou exacerbação dos sintomas alérgicos e de obstrução nasal relacionado ao uso de contraceptivos orais contendo estrógenos12-14, outro fator que pode justificar o maior uso de medicamentos para alívio dos sintomas nasais em mulheres em idade reprodutiva.

2.1. EXEMPLOS DE DESCONGESTIONANTES SISTÊMICOS

           Triprolidina, psedo-efedrina (Actifedrin); pirilamina, cloridrato de efedrina (Benegrip); clorfeniramina, Vitamina C (Benegrip Xarope Infantil); clorfeniramina, metoxifenamina (Cheracap); cinarizina, fenilefrina, pentoxiverina (Coldrin); dextroclorfeniramina, cloridrato de fenilefrina (Coristina D); cloridrato de fenilefrina, carbinoxamina (Gripenil); maleato de dimentideno, trivietilrutina, Vit C, paracetamol, cloridrato de fenilefrina (Trimedal); (Bialerge); (Descon); (Naldecon).

3. INTOXICAÇÃO

            A efedrina e a pseudoefedrina podem causar hipertensão arterial e taquicardia, sendo a última menos potente (tem apenas 1/4 do efeito vasopressor da efedrina)6. Os sinais e sintomas da intoxicação incluem cefaléia, náuseas, vômitos, hipertensão, convulsões e rabdomiólise1, 6, 11, 12. Os pacientes necessitam de monitorização dos sinais vitais, eletrocardiograma e dosagem sérica de eletrólitos e creatinofosfoquinase. Pacientes com cefaléia importante, rebaixamento de nível de consciência ou sinais neurológicos focais devem ser submetidos a tomografia computadorizada de crânio de urgência, pelo risco de hemorragia intracranianal. Deve ser feito controle rigoroso de pressão arterial, havendo indicação para internação em UTI nos casos de arritmias ou "déficit" neurológico. O quadro de intoxicação normalmente cessa em 6 a 8 horas.

4. CLINICA NA INTOXICAÇÃO

            O quadro tóxico depende da composição relativa dos simpatomiméticos e anti-histamínicos. Os distúrbios produzidos por doses excessivas dos principais componentes são os seguintes: sonolência, cefaleia, tontura, vômito, taquicardia ou bradicardia, palpitação, bloqueio A-V, hipertensão arterial, tremores, distúrbios neuropsíquicos incluindo inquietude, irritabilidade, agressividade, confusão mental, convulsões, alucinações e até quadros paranoides.

5.TRATAMENTO

Nos casos de ingestão, recomenda-se esvaziamento gástrico, mesmo decorridas várias horas, pois a maioria dos descongestionantes sistêmicos contêm anti-histamínicos e devido ao seu efeito anticolinérgico, podem retardar a absorção. Administrar carvão ativado, catárticos salinos. Manter vias aéreas permeáveis. Tratar hipertensão e arritmias, monitorar sinais vitais e realizar ECG por quatro a seis horas após a intoxicação. 

6.EFEITOS ADVERSOS E TOXICIDADE

TRIPROLIDINA, PSEDO-EFEDRINA (ACTIFEDRIN): Pode ocorrer depressão ou excitação do sistema nervoso central, sendo que sonolência é o que se relata com maior frequência.

• Foram relatados distúrbios do sono e, raramente, alucinações.

• Ocasionalmente, relataram-se rases cutâneos, com ou sem irritação, batimento rápido do coração e ressecamento de boca, nariz e garganta.

• Ocasionalmente, relatou-se retenção urinária em homens que tomavam pseudoefedrina; o aumento da próstata pode ter sido um importante fator predisponente.

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