Lombalgia Ocupacional E A Postura Sentada

O artigo “Lombalgia Ocupacional e a postura sentada”, tem como e dor lombar e atividades laborais executadas na posição sentada. A lombalgia são dores crônicas na região lombar que acomete a ambos os sexos, que devido ao sedentarismo, má – postura, obesidade, atividades realizadas inadequadamente, entre outros, essas pessoas podem ir adquirindo essa patologia com o passar dos tempos.

Foram realizados estudos analíticos transversal com 239 funcionários de ambos os sexos, do corpo técnico administrativo de uma instituição de ensino superior da cidade de Recife, que trabalhavam sentados. Cada entrevista e a avaliação foram realizadas individualmente com o consentimento de todos participantes.

Os métodos usados para essa análise foram fichas de entrevista, analisando sexo, altura, cidade e massa corporal (IMC), questionários sobre a prática de atividade física, tempo de serviço na instituição, realização de pausas durante o trabalho e a duração da dor lombar. Também foi feito o questionário de Oswestry composto por 10 sessões de perguntas com 6 alternativas com um grau de 0 a 5 pontos relacionado com o grau da dor e comprometimento da coluna.

E posteriormente também foi feito o questionário de Roland – Morris composto por 24 alternativas relatando situações cotidianas e laborais que estejam comprometidas pela lombalgia.

O último teste realizado foi o teste de avaliação física screeng, com intuito de avaliar desníveis e força dos músculos estabilizadores do tronco e a amplitude de movimento da coluna vertebral.

Os resultados obtidos no artigo foi que dos 239 funcionários avaliados 146 possuem dor lombar crônica, com mais incidência nos funcionários com idade superior á 40 anos, sedentários e que trabalham por mais tempo na instituição.

A pesquisa indicou que a postura sentada por tempo prolongado pode gerar carência de flexibilidade muscular e de mobilidade articular, além de fadiga dos músculos extensores espinhais que aliados comprometem a estabilidade e o alinhamentos da coluna vertebral.

Aborda também que o uso excessivo da cadeira pode ocasionar um encurtamento gradual dos músculos iliopso e isquiostibiais, diminuindo a mobilidade da articulação do quadril e inclinando para frente e o surgimento lombar da coluna. Ocorre também fadiga e sobrecarga nos elementos passivos articulares ( cápsula, ligamentos e discos intervertebrais ) , ocasionando dessensibilização dos mecanoceptores teciduais e consequente redução ou eliminação da força estabilizadora profunda, gerada principalmente pelo multífedo lombar e transverso do abdômem.

A fisioterapia dispõe de recursos que auxiliam no controle do quadro álgico e na reeducação funcional, promovendo um bem-estar físico, mental e o retorno das atividades cotidianas e laborais. E pessoas que praticam atividade física regularmente o risco de obter essa patologia é mínima.