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LÚDICAS DO DOCENTE NO ENSINO DE QUÍMICA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  30/4/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  237 Visualizações

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

INSTITUTO DE ESTUDOS COSTEIROS - IECOS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS

ANALISE DE PRÁTICAS METODOLÓGICAS LÚDICAS DO DOCENTE NO ENSINO DE QUÍMICA DO ENSINO FUNDAMENTAL.

BRAGANÇA-PA

                                                     2019



INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa tem como foco principal analisar sobre práticas metodológicas lúdicas do docente no ensino de química do ensino fundamental dois. Pesquisar essa temática me instigou, quando em uma das aulas de química no 9º ano de uma das escolas parceiras do projeto PIBID-Ciências/UFPA Campus Bragança, na qual eu atuava como bolsista PIBID, um estudante lançou a seguinte pergunta: “professor, pra que serve a tabela periódica?”. Sendo assim, essa problemática foi meu projeto de trabalho de conclusão de curso que obteve conceito excelente.

Diante desse propósito, os ensejos que me levaram a pretensão do Curso de Especialização em Ensino de Ciências – UFPA – IECOS, foi a necessidade cada vez maior de obter uma formação continuada que vise não apenas à imersão em pesquisas, mas que assegure e possibilite atuar de forma crítica e profissional, e sobretudo, utilizando o conhecimento construído de modo a agregar valores a suas atividades, sejam elas de interesse pessoal ou coletivo.

O ensino-aprendizagem de química, assim como em outras disciplinas: física, matemática e biologia tem sido um verdadeiro desafio para os professores da área. Para os estudantes existe certa dificuldade de compreensão dos assuntos de tais disciplinas e os mesmos dizem que os assuntos são chatos e pouco atrativos (FERREIRA et al, 2012).

Perante os desafios que se estabelece à Educação Básica, faz-se necessário refletir sobre as ações que podem contribuir com o avanço do ensino, tanto para o alcance dos objetivos educacionais, quanto para atender às necessidades e os interesses da comunidade escolar. Nesse aspecto, o ensino de Química apresenta-se como conhecimento escolar importante para a formação dos alunos em variadas dimensões (MACENO, 2011).

Para alcançar tais propósitos, as escolas devem buscar a melhor adequação possível em relação ao ensino dos conteúdos de química para as necessidades dos alunos e desenvolver mecanismos para sua participação, a fim de possibilitar o respeito às condições e necessidades de espaço e tempo de aprendizagem introduzindo várias possibilidades pedagógicas (BRASIL, 2002).

No entanto, de acordo com Oliveira (2004), estudos revelam que o Ensino de Química é em geral tradicional, centralizando-se na simples memorização e repetição de nomes, fórmulas e cálculos, totalmente desvinculados do cotidiano e da realidade em que os estudantes estão. Dessa maneira, a química torna-se uma disciplina tediosa fazendo com que os próprios estudantes questionem a causa pelo qual a estão estudando, pois, o conteúdo apresentado é completamente descontextualizado.

Segundo, Zanon e Palharini (1995), o ensino de química ainda é uma problemática no âmbito escolar em vários aspectos, seja pela formação deficiente dos professores de ciências em química, podendo acarretar a ineficiência da formação no Ensino Fundamental, seja pelos conteúdos que muitas vezes não são desenvolvidos de forma lúdica ou desconsideram a realidade dos alunos, motivos esses pelos quais os alunos têm receios da matéria e não sentem interessados por aulas de químicas.

        Além dessas dificuldades, Chassot (1992 apud Zanon e Palharini, 1995) aponta e critica o fato de o conhecimento químico ser fracionados em disciplinas e não permear toda a área de ciências de 5ª a 8ª séries, se restringindo em um semestre isolado, no final do Ensino Fundamental, onde em geral se antecipam conteúdo do Ensino Médio.

Ainda Zanon e Palharini (1995), consideram que os estudantes têm dificuldades em aprender química, nos diversos níveis de ensino, por não perceberem o significado ou a validade do que estudam. Quando os conteúdos não são aplicados adequadamente, estes se tornam distantes e difíceis, não despertando o interesse, motivação e participação dos alunos. Segunda as autoras, ainda é difícil para alguns professores de química relacionar conteúdos específicos com fatos da vida cotidiana dos alunos, e por isso muitas vezes os conteúdos de química são resumidos.

Para enfrentar tais dificuldades encontradas por estudantes e professores em relacionar a química com a prática, Cardoso e Colinvaux (2000) argumentam que a proximidade da química com o cotidiano faz com que o aluno entenda que está se encontra, não somente na sala de aula, mas em todos os fatos que o cerca.

De acordo com Macedo, Santos e Tavares (2012) as atividades lúdicas no ensino de química são um importante instrumento de trabalho. O mediador, no caso o educador deve apresentar possibilidades na construção do conhecimento, respeitando as diferentes singularidades. Essas atividades quando bem colocadas oportunizam a interlocução de conhecimentos, a socialização e o desenvolvimento pessoal, social e cognitivo.

Carvalho (2004) destaca que as atividades lúdicas realizadas em sala de aula devem contribuir para a construção dos saberes dos alunos. Nesta proposta, o estudante deixa de ser somente um observador e passar interagir.

A motivação do projeto de pesquisa sobre analise de práticas metodológicas lúdicas do docente no ensino de química do ensino fundamental surgiu a partir da necessidade de analisar quais metodologias e práticas educativas lúdicas os docentes do ensino fundamental utilizam para auxiliar o processo ensino e aprendizagem de química.

OBJETIVOS

Analisar as práticas metodológicas lúdicas do docente no ensino de química do ensino fundamental dois, nas escolas públicas no município de Salinópolis-Pa, para o diagnóstico da qualidade do processo ensino e aprendizagem.

METODOLOGIA 

O Projeto de pesquisa é do tipo qualitativa que para Chizzotti (2010), “consiste na investigação de um contexto social ou de acontecimentos especifico”. A escolha da abordagem qualitativa é por considerar o contexto social da escola, ou seja, o ligar que os docentes estão inseridos, a educação.

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