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Moscas de interesse médico-veterinário

Por:   •  26/10/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  369 Palavras (2 Páginas)  •  275 Visualizações

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Universidade Estadual  de Goiás
Campus de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET
Curso: Ciências Biológicas

Professores: Bruna Dayana, Eduardo Rosa, Felipe Moreira, João Paulo

Moscas de interesse médico-veterinário

Famílias: Muscidae, Oestridae, Sarcophagidae e  Calliphoridae.

[pic 1]

*Família Muscida

  • Alta diversidade: 840 espécies conhecidas na região Neotropical (CARVALHO et al., 2005).
  • Adaptação a ampla variedade de habitats e modos de vida (CARVALHO, 2002).
  • Larvas saprófagas, coprófagas ou predadoras de larvas de invertebrados (MCALPINE, 1981).
  • Moscas adultas: predadores de outros insetos, polenófagas, hematófagas ou de hábito saprófago em fezes (MCALPINE, 1981).
  • Espécies de cores foscas e tamanho médio. Picadoras ou não picadoras.
  • Potenciais vetores mecânicos de agentes etiológicos (MARCHIORI, 2001):
  • vírus
  • bactérias
  • cistos de protozoários  (Entamoeba histolytica, Giardia intestinalis, Cryptosporidium parvum)
  • ovos de helmintos (Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Taenia solium)
  • larvas de Dermatobia hominis (gênero Stomoxys sp.)
  • Representantes que desempenham importante papel ecossistêmico (BROWN et al., 2010):
  • decompositores de matéria orgânica
  • predadores de outros insetos

Mosca-doméstica (Musca domestica)

  • Musca domestica é a espécie de maior interesse sanitário (MARCHIORI; PEREIRA; FILHO, 2002):
  • Caráter sinantrópico.
  • Endofilia (intradomicílio).
  • Abundância na região urbana.
  • Capacidade de se desenvolver em vários tipos de substratos.
  • Alto poder reprodutivo (100 a 150 ovos, rápida eclosão).
  • Alta capacidade de dispersão.
  • Veiculadora de patógenos ao homem e outros

Miíases (bicheiras)

Afecções causadas pela presença de larvas de moscas em órgãos e tecidos do homem ou de outros animais vertebrados, onde se nutrem e evoluem como parasitos (REY, 1991).

Primárias ou obrigatórias:

Produzidas por larvas biontófagas, capazes de invadir tecidos normais e iniciar um processo patológico.

Secundárias ou facultativas:

Produzidas por larvas necrobiontófagas, que são invasoras secundárias de lesões preexistentes.

[pic 2]

Diagnostico e Tratamento

  • Uma característica clínica que define o diagnóstico pode ser notada observando-se atentamente o orifício central da lesão. De tempos em tempos a larva sobe ao orifício para respirar e esta movimentação pode ser percebida claramente.
  • A Ivermectina, medicamento tomado por via oral, também pode ser utilizada e a dose deve ser ajustada, de acordo com o peso do paciente, pelo médico dermatologista.

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