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Movimento da Sociedade de Rede

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Por:   •  7/5/2014  •  Tese  •  2.039 Palavras (9 Páginas)  •  472 Visualizações

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A cidade é considerada um espaço privilegiado para análise da mudança social. A formação das multidões é um fenômeno do mundo moderno, onde ganha visibilidade a miserabilidade das massas despossuídas de riqueza. A concentração de pessoas nas áreas urbanas gera efeitos devastadores: a formação de bairros periféricos. Mostrando as duas faces do desenvolvimento econômico: a opulência e a miséria.

Segundo a ONU, em 2007, a população urbana se igualou à população rural no mundo. O processo de urbanização é visto por especialistas como inevitável e cabe às cidades se preparem para receber a população rural que cada vez mais tende a deixar o campo. O processo de urbanização é uma manifestação da modernização da sociedade, que passa por uma transição do rural para o urbano-industrial. Os migrantes, de um modo geral, buscam progresso através da mobilidade social oferecida pela urbanização.

Os problemas nas áreas urbanas são inúmeros, desde ausência de um planejamento urbano que permita receber os contingentes populacionais que leva a formação de bairros periféricos onde os serviços públicos são ausentes. As condições de moradia são precárias e as distâncias dos bairros centrais são grandes.

A violência tem se constituído em um dos principais problemas das áreas urbanas. Assaltos e crimes, que apontam para condições degradantes da vida urbana matando ou mutilando, têm sido frequentes em muitas cidades. Esta situação provoca insegurança social, destruição ou depredação física e profundos abalos morais, além dos custos elevados com serviços policiais e equipamentos de segurança.

2. Movimentos da sociedade em rede

Por movimentos sociais entendem-se as “ações de grupos sociais organizados que buscam determinados fins estabelecidos coletivamente e tem como objetivo mudar ou manter as relações sociais”. (FERREIRA, 2001, p146).

Há uma tendência em nossa sociedade de criminalizar em termos éticos, ou em termos políticos, os grupos de se organizam em defesa de seus interesses. Porém é preciso considerar que os movimentos sociais procuram interferir na elaboração das políticas públicas econômicas, sociais etc., algo que o indivíduo isoladamente não conseguiria.

Há uma diversidade de movimentos que atuam na sociedade, como ecológicos, feministas, pacifistas, antirracistas, que surgiram na Europa, e ganham cada vez mais espaço na América Latina.

Os movimentos sociais podem ser divididos em dois tipos: os movimentos que buscam a emancipação e os movimentos que buscam a manutenção da ordem existente.

Exercem maior influência na sociedade os movimentos que se organizam em busca da emancipação. Como exemplo citamos o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, Comitê em Defesa dos Direitos Humanos, o Fórum Social Mundial, o movimento hippie, o movimento estudantil.

SANTOS (2001) chama atenção para o que denomina “os novos movimentos sociais” que identificam novas formas de opressão que não estão baseadas exclusivamente nas relações econômicas, como os movimentos contra o machismo, o racismo, pacifismo. Desde modo, a atuação dos movimentos não está pautada exclusivamente na luta econômica, na busca do bem-estar material.

Os movimentos sociais contemporâneo podem ser divididos em movimentos de interesses específicos de um grupo social, como o de mulheres, negros etc. Há também os movimentos de interesses difusos, como a ecologia e o pacifismo. Lutando por causas subjetivas, buscam emancipação pessoal e não social por isso certo distanciamento do Estado, partidos e sindicatos.

SANTOS (2001) analisa que os novos movimentos sociais atuam em estruturas descentralizadas, não hierárquicas e fluídas. Daí uma preferência pela ação política não institucional, dirigida à opinião pública com vigorosa utilização dos meios de comunicação de massa.

A POPULAÇÃO COMO UM PROBLEMA SOCIAL

A questão da ocupação humana nos espaços naturais vem colocando na ordem do dia o problema da superpopulação do planeta e a dificuldade de abastecimento dessa enorme massa de indivíduos nos próximos anos. A questão populacional está diretamente relacionada à questão ambiental, pois o esgotamento dos recursos naturais ocorre pela necessidade de atendimento de bilhões de pessoas que demandam terras para morar, água potável, energia etc.

A forma de desenvolvimento que se consolidou com a industrialização no século XVIII são altamente consumidora de recursos naturais. E esse consumo, ao longo dos últimos 200 anos, levou a escassez inúmeras espécies – vegetais, animais e minerais -, apontando para o seu desaparecimento em um futuro próximo caso seja mantido o modelo de desenvolvimento atual.

A utilização dos combustíveis fósseis ao longo dos anos permitiu que a humanidade atingisse o atual nível de desenvolvimento. No entanto, trata-se de produtos (carvão, petróleo) não renováveis, os quais têm um prazo determinado para o seu fim. Isso significa que os países em desenvolvimento não podem assumir o modelo que foi seguido pelos países desenvolvidos, pois não existirão produtos naturais para sustentá-lo. Porém, no horizonte visível, não aparecem alternativas energéticas viáveis que possam substituir de imediato à gasolina, por exemplo, como combustível dos veículos automotores.

Por outro lado, a intensificação do consumo de combustíveis fósseis aumentou a poluição do ar, jogando mais gás carbônico (CO²) na atmosfera, o que agrava o efeito estufa – responsável pelo aquecimento da temperatura no planeta.

A Revolução Industrial contaminou o ar, a água e o solo e foi altamente consumidora dos recursos e dos espaços naturais.

O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO AO LONGO DA HISTÓRIA

Estimativas apontam que no ano 8000 a.C. havia aproximadamente 5,3 milhões de seres humanos. O aumento da produtividade agrícola e a diminuição do nomadismo fizeram com que, por volta de 4000 a. C; a população atingisse a casa dos 90 milhões. No período em que viveu Cristo, calcula-se que o total fosse mais ou menos de 150 milhões de seres humanos.

Dois mil anos depois, a população mundial está estimada em seis bilhões de indivíduos. Esse aumento deve-se ao crescimento da perspectiva de vida, provocado por uma maior taxa de natalidade e uma queda nos índices de mortalidade. Tal aumento populacional não é o mesmo nos países em desenvolvimento e nos desenvolvidos. Países populosos como a China e a Índia têm buscado controlar o nascimento, incentivando os casais a não casar cedo, e ter somente um filho. Em outros países,

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