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O Que é Bioétcia

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Por:   •  9/1/2015  •  1.667 Palavras (7 Páginas)  •  414 Visualizações

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o que e bioetica? Conhece-se com o nome de Bioética àquele ramo da Ética que se ocupa de promulgar os princípios que deverá observar a conduta de um indivíduo no campo médico. A bioética, não se reduz ou limita somente a entender relativamente ao campo médico, como também naqueles problemas morais que se suscitam no decorrer da vida cotidiana, estendendo então seu objeto de estudo e atenção para outras questões como, por exemplo, o correto e devido trato aos animais e ao meio ambiente

introdução : Ainda que sejam questões a respeito das quais o homem tem indagado bastante durante sua história, a bioética é uma disciplina relativamente nova e sua denominação se deve ao oncologista norte-americano Van Rensselaer Potter, que a utilizou pela primeira vez no ano de 1970 em um artigo que foi publicado na revista da Universidade de Wisconsin.

A bioética encontra-se sustentada por quatro princípios: de autonomia, beneficência, de não maleficência e de justiça.

O da autonomia supõe basicamente o respeito para todas as pessoas, assegurando-lhes a autonomia necessária para que atuem por si mesmas, isto é, como donos de suas próprias decisões, ainda se tratando de pessoas doentes. Atuar com autonomia sempre implicará responsabilidade e é um direito irrenunciável, como foi dito, ainda na doença. No contexto médico, então, o profissional da medicina, sempre deverá respeitar os valores e preferências do doente porque se trata de sua própria saúde.

O princípio de beneficência designa ao médico a obrigação de atuar sempre em benefício dos outros, na qual assume imediatamente ao se converter em tal. A beneficência implica promover o melhor interesse do paciente, mas sem ter em conta sua opinião, porque claro, este não tem os conhecimentos necessários para resolver seu estado como tem o médico.

Por outro lado, o princípio de maleficência estabelece o abster-se intencionadamente de realizar ações que possam causar dano ou prejudicar a outros. Pode ocorrer em algumas circunstâncias que na busca dessa solução para o paciente se incorra em um dano. Neste caso, então, onde não há uma vontade de fazer dano, o tema passará por evitar prejudicar desnecessariamente a outros. Isto implicará ao médico ostentar uma formação técnica e teórica adequada e atualizada, pesquisar a respeito de tratamentos, procedimentos e terapias novas, entre outras questões.

E finalmente o princípio de justiça que implicará no brindar um trato igual a todos para que desta maneira sejam reduzidas as desigualdades sociais, econômicas, culturais, ideológicas, entre outras. Ainda que não deva ser assim, é sabido, que às vezes, o sistema sanitário de alguns lugares do mundo privilegia a atenção de uns e desmerece a de outros tão só por uma situação social ou econômica, entre as mais recorrentes, então, isto é ao que aponta este princípio de justiça.

Os principais temas nos quais se entenderá a Bioética serão o transplante de órgãos, a eutanásia, a reprodução assistida, o aborto, a fertilização in vitro, a manipulação genética, os problemas ecológicos, do ambiente e da biosfera.

transplante de órgãos

BIOÉTICA EM SAÚDE

RISCO DO TRANSPLANTE:

1. OS PRINCIPAIS PROBLEMAS APÓS O TRANSPLANTE SÃO A INFECÇÃO E REJEIÇÃO.

2. PARA PREVENIR ESTES EFEITOS A PESSOA USA MEDICAMENTOS QUE DEBILITAM O SEU SISTEMA IMUNOLÓGICO, POR ESTA RAZÃO FICAM MAIS SUJEITAS A INFECÇÕES E OUTRAS DOENÇAS.

MORTE ENCEFÁLICA:

1. É A MORTE DO CÉREBRO, INCLUINDO O TRONCO CEREBRAL QUE DESEMPENHA FUNÇÕES VITAIS;

2. CONDIÇÃO FINAL E IRREVERSÍVEL DAS ATIVIDADES CEREBRAIS.

3. QUANDO ISSO OCORRE, A PARADA CARDÍACA É INEVITÁVEL, EMBORA EXISTA BATIMENTOS CARDÍACOS A PESSOA NÃO PODE RESPIRAR SEM APARELHOS

QUAIS ÓRGÃOS PODEM SER DOADOS

DE DOADOR VIVO:

1. RIM , MEDULA ÓSSEA, PARTE DO FÍGADO OU PULMÃO.

DE DOADOR COM MORTE ENCEFÁLICA:

1. CORAÇÃO, PULMÕES, FÍGADO, RINS, PANCREAS E INTESTINO

2. TECIDOS: CÓRNEAS, PARTES DA PELE NÃO VISÍVEIS, OSSOS, TENDÕES E VEIAS.

O CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

1. O paciente bem informado sobre o assunto, sua doença, conseqüências, tratamento, etc, participa das decisões sobre o tratamento médico.

2. Trata-se da manifestação da essência do princípio da autonomia.

3. O consentimento livre e esclarecido é composto por três elementos básicos: capacidade, informação econsentimento.

4. O indivíduo deve ter a capacidade para entender e decidir voluntariedade na decisão, deve receber informações sobre riscos e benefícios, sobre a alternativa mais adequada para seu caso e o mais importante: precisa compreender tudo o que está sendo explicado para que haja o seu consentimento.

Argumentos a favor da doação de órgãos

1. Corpo composto de matéria orgânica, órgãos e tecidos (que vão se perder mesmo), úteis para outros;

2. Ajudar pessoas, auxílio, benefício, assistência, caridade, solidariedade, cidadania;

3. Dar continuidade, protelar a vida de alguém que precisa;

4. Desejo de acabar com o sofrimento alheio;

5. Doar por necessidade social, diminuir as filas, contribuir para a melhora da saúde pública;

6. Doar por fatores religiosos, ajudar o próximo, amar o próximo, crescimento espiritual.

Argumentos contra a doação de órgãos

1. A crença religiosa, determinantes contrários à doação de órgãos, como filosofias místicas e crenças específicas (espiritualistas e/ou esotéricas);

2. A falta de entendimento da família em compreender a morte encefálica dificulta a assimilação de que uma pessoa possa estar morta;

3. O familiar tem dificuldade em aceitar a manipulação do corpo do parente;

4. O familiar favorável à doação desconsidera a sua intenção de doar por medo

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